
-
Lautaro Martínez é multado pela federação italiana por blasfêmia
-
Trump recebe Netanyahu com guerra comercial e Gaza na agenda
-
LaLiga recorre para que Dani Olmo não jogue até o final da temporada
-
Suprema Corte britânica rejeita recurso de Cuba em caso contra fundo de investimentos CRF
-
Matematicamente rebaixado, Southampton demite técnico Ivan Juric
-
UE busca resposta unitária ao desafio das tarifas dos EUA
-
ATP publica ranking sem grandes mudanças no Top 20 antes do Masters de Monte Carlo
-
Indústria musical tenta enfrentar os abusos da IA, com pouco sucesso
-
Mulher que acusou Daniel Alves também recorre da absolvição do ex-jogador
-
Amadas no Texas, as caminhonetes serão afetadas pelas tarifas de Trump
-
Sobrevivente do campo nazista de Buchenwald recorda sua libertação 80 anos depois
-
Charles III inicia visita à Itália após susto durante tratamento contra o câncer
-
Principais crises nas Bolsas desde o crash de 1929
-
ONU: cortes na ajuda ameaçam batalha contra mortalidade materna
-
China promete permanecer como local 'seguro' para investimentos estrangeiros
-
Tribunal reduz pena de prisão de soldado americano na Rússia
-
Bolsas asiáticas e europeias desabam por temor de guerra comercial em larga escala
-
China desistiu de acordo sobre TikTok por causa das tarifas dos EUA, diz Trump
-
Bolsonaro reúne milhares na Avenida Paulista e ataca STF
-
Bombardeios israelenses deixam ao menos 44 mortos neste domingo em Gaza
-
"Não consigo imaginar um Real Madrid sem Vinicius Jr", diz Mbappé
-
Olympique de Marselha respira com vitória sobre o Toulouse (3-2) após semana de crise
-
Roma e Juventus empatam (1-1) e seguem na luta por vaga na Liga dos Campeões
-
Pegula vence Kenin e conquista WTA 500 de Charleston, seu 1º título no saibro
-
Ucrânia lamenta falta de 'resposta' dos EUA após rejeição de Putin a cessar-fogo
-
Djokovic chega a Montecarlo "sem expectativas elevadas" após infecção no olho
-
EUA diz que 'mais de 50 países' pedem para negociar tarifas
-
Le Pen, inelegível, denuncia diante de simpatizantes em Paris uma 'decisão política'
-
Liverpool perde seu 2º jogo na Premier League; United e City empatam
-
Sainz é multado por perder cerimônia do hino no GP do Japão apesar de ter sofrido problema estomacal
-
Atalanta sofre, diante da Lazio, 3ª derrota seguida e fica longe do 'Scudetto'
-
Procuradora-geral dos EUA diz que seria difícil Trump alcançar terceiro mandato
-
Atlético de Madrid vence Sevilla nos acréscimos (2-1) e segue vivo no Espanhol
-
Sobe para 17 número de mortos em tempestades nos EUA
-
Israel ataca Hezbollah no sul do Líbano durante visita de enviada dos EUA
-
Ucrânia denuncia 'ataque maciço' russo que deixou pelo menos dois mortos
-
Liverpool perde para Fulham seu 2º jogo na Premier League; Southampton é rebaixado
-
Netanyahu deixa a Hungria rumo a Washington
-
Bolsonaro lidera protesto em São Paulo após ser acusado por suposta tentativa de golpe
-
Irã rejeita proposta de Trump de negociações diretas com EUA
-
Sobe para 16 número de mortos em tempestades nos EUA
-
Extrema direita francesa convoca manifestação em apoio à líder inabilitada
-
Chuva complica resgate em áreas atingidas por terremoto em Mianmar
-
Em recuperação, papa Francisco faz aparição surpresa na Praça de São Pedro
-
Verstappen (Red Bull) supera McLarens e vence GP do Japão; Bortoleto é 19º
-
Dezenas de milhares vãos às ruas nos EUA contra Donald Trump
-
Líder Barça empata com Betis (1-1) e desperdiça chance de disparar após derrota do Real Madrid
-
Dembélé, Vitinha, Pacho, Doué... os destaques do título do PSG
-
"O que estou vivendo é um pouco injusto", diz Sinner
-
Thomas Müller anuncia sua saída do Bayern de Munique após 25 anos no clube

Países do Golfo apostam em hidrogênio verde como 'combustível do futuro'
Após décadas explorando os combustíveis fósseis, os países do Golfo estão voltando sua atenção para o hidrogênio verde como forma de diversificar suas economias e combater a mudança climática.
Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Omã estão investindo maciçamente neste combustível pouco poluente e que tem inúmeros usos potenciais, o que o torna um recurso lucrativo e menos nocivo ao meio ambiente.
Diante da diminuição das receitas do petróleo nos últimos anos, "os Estados do Golfo querem assumir a liderança no mercado mundial de hidrogênio", disse à AFP Karim Elgendy, pesquisador da organização britânica Chatham House.
"Eles veem o hidrogênio verde como essencial para se manterem como grandes potências energéticas e reterem sua influência quando a demanda por combustíveis fósseis diminuir", explica.
Embora seja produzido de eletricidade renovável, o hidrogênio verde ainda não é comercialmente viável e pode levar vários anos para se desenvolver. Atualmente, representa menos de 1% da produção total de hidrogênio.
Ao contrário do obtido a partir de combustíveis fósseis, o hidrogênio verde é formado a partir da água por meio de energias renováveis, como a eólica, solar ou a hidrelétrica, e sua combustão libera apenas vapor de água, e não gases que contribuem para o efeito estufa. Com o tempo, deve ser utilizado em setores altamente poluentes, como o de transporte, navegação, ou na indústria siderúrgica.
Líder mundial de exportação de petróleo bruto, a Arábia Saudita está construindo a maior fábrica de hidrogênio verde do planeta em Neom, uma cidade futurística que está sendo construída às margens do Mar Vermelho.
De acordo com autoridades, o complexo de US$ 8,4 bilhões (R$ 41 bilhões na cotação atual) integrará energia solar e eólica para produzir até 600 toneladas de hidrogênio verde até o final de 2026.
- "Líderes" -
Os Emirados Árabes, que receberão a conferência da ONU sobre o clima, COP28, no final de novembro, aprovaram em julho uma estratégia que busca colocar o país entre os 10 maiores produtores de hidrogênio verde do mundo em 2031.
"O hidrogênio será um combustível essencial para a transição energética. Os Emirados estão bem posicionados para aproveitá-la", disse à AFP Hanan Balalaa, diretor da gigante petrolífera dos Emirados, a ADNOC.
Longe de seus vizinhos em termos de combustíveis fósseis, o Omã caminha, por sua vez, para se tornar o sexto maior exportador de hidrogênio verde do mundo e o primeiro do Oriente Médio até o final da década, estimou a Agência Internacional de Energia (AIE) em relatório publicado em junho.
O sultanato quer produzir pelo menos um milhão de toneladas anuais deste combustível verde antes de 2030 e até 8,5 milhões de toneladas por ano até 2050, "o que seria mais do que a demanda total de hidrogênio na Europa hoje", segundo a AIE.
A empresa de auditoria Deloitte acredita que os países do Oriente Médio, com os do Golfo na liderança, dominarão o mercado no curto prazo.
Ainda que o norte da África e a Austrália tenham o maior potencial até 2050, os países do Golfo continuarão sendo "líderes de exportação", diz a companhia.
Mas o compromisso com o hidrogênio verde não significa que a Arábia Saudita ou os Emirados Árabes reduzirão a atividade de suas indústrias de hidrocarbonetos. De acordo com especialistas, ainda levará vários anos até que os países do Golfo possam lucrar com a produção deste combustível verde.
"Os países do Golfo tentarão maximizar as vendas de hidrocarbonetos pelo maior tempo possível. Vai levar anos de tentativa e erro para que o hidrogênio verde se torne um produto comercial", disse Aisha al Sarihi, especialista do Instituto do Oriente Médio da Universidade de Singapura.
M.King--AT