-
María Corina Machado já saiu de Oslo, anuncia fonte próxima
-
Warner Bros Discovery rejeita oferta da Paramount e dá preferência à proposta da Netflix
-
Foguete Ariane 6 completa com sucesso lançamento de dois satélites Galileo
-
Putin diz que Rússia alcançará seus objetivos na Ucrânia 'sem nenhuma dúvida'
-
Geração perdida da Ucrânia vive aprisionada em um 'eterno lockdown'
-
Museu do Louvre reabre parcialmente, apesar da greve
-
AIE: consumo mundial de carvão vai bater novo recorde em 2025
-
Ex-chefe de polícia neozelandês condenado à prisão domiciliar por pedofilia
-
Atentado em Sydney: atirador é acusado de 'terrorismo'
-
New York Knicks derrota San Antonio Spurs e conquista a Copa da NBA
-
Filho de Rob Reiner recebe duas acusações de homicídio pela morte dos pais
-
CCJ do Senado analisa PL da Dosimetria
-
Trump anuncia bloqueio de 'petroleiros sancionados' que entrem ou saiam da Venezuela
-
EUA renova alerta sobre tráfego aéreo na Venezuela
-
Austrália realiza primeiro funeral após ataque em Sydney
-
Presidente da Costa Rica evita novo processo que buscava sua destituição
-
Presidente do México critica declaração de Trump sobre fentanil
-
Filho de Rob Reiner enfrentará duas acusações de homicídio pelo assassinato dos pais
-
Médico que forneceu cetamina a Matthew Perry é condenado a prisão domiciliar
-
Ataques de guerrilha deixam ao menos 4 policiais mortos na Colômbia
-
Trump tem 'a personalidade de um alcoólatra', diz sua chefe de gabinete
-
Venezuela denuncia ao Conselho de Segurança 'roubo' de petróleo pelos EUA
-
Chelsea elimina time da 3ª divisão e vai à semifinal da Copa da Liga Inglesa
-
Kast apoia 'qualquer situação que acabe com ditadura' na Venezuela
-
Produções de Brasil e Argentina entram na pré-lista do Oscar
-
Neymar em 2025: gols importantes, lesões e futuro sempre em debate
-
Um 2025 de puro futebol que quebrou todos os paradigmas
-
Macron enfrenta pressão para adiar assinatura de acordo UE-Mercosul
-
Organização dos Jogos de Inverno enfrenta 'problema técnico' para produzir neve artificial
-
Fifa anuncia ingressos para Copa do Mundo de 2026 a US$ 60
-
Senadores dos EUA interrogam funcionários de Trump sobre ataques no Caribe e no Pacífico
-
Cruzeiro anuncia Tite como novo técnico
-
Parlamento francês suspende impopular reforma da Previdência de Macron
-
Adolescentes se tornam 'escravos' do narcotráfico na França
-
Dembélé e Bonmatí recebem prêmio The Best da Fifa
-
Milei recebe Kast em primeira viagem ao exterior do presidente eleito do Chile
-
UE flexibiliza proibição da venda de carros a gasolina e diesel a partir de 2035
-
Tênis masculino implementará nova regra contra o calor extremo
-
'Teremos armas para neutralizar o ataque do PSG', diz Filipe Luís
-
Irã nega exame médico independente à Nobel da Paz detida Narges Mohammadi
-
Marquinhos está recuperado para enfrentar o Flamengo, diz Luis Enrique
-
China imporá tarifas antidumping à carne suína da UE por 5 anos
-
Razões para acreditar, ou não, no Flamengo contra o PSG no Intercontinental
-
Após três anos de hegemonia, dúvidas e concorrência desafiam a OpenAI
-
Ex-presidente indultado por Trump nega planejar retorno a Honduras
-
Seca crítica ameaça abastecimento de água em São Paulo
-
Djokovic disputará ATP 250 de Adelaide antes do Aberto da Austrália
-
Presidente eleito do Chile chama Maduro de 'narcoditador'
-
Genro de Trump desiste de projeto de hotel em Belgrado
-
Mbappé vence ação judicial contra PSG por bônus e salários não pagos
Parlamento português descriminaliza a eutanásia
O Parlamento português aprovou nesta sexta-feira (12) a versão final de uma lei que descriminaliza a eutanásia, com a qual o país se junta aos poucos no mundo que permitem a uma pessoa com uma doença incurável acabar com o seu sofrimento.
A lei foi aprovada sobretudo graças aos socialistas, que têm maioria absoluta, por 129 votos a favor e 81 contra, num total de 230 deputados na câmara portuguesa.
"Confirmamos uma lei que foi votada várias vezes por uma grande maioria", comemorou a deputada socialista Isabel Moreira, uma das principais promotoras da descriminalização da eutanásia.
De acordo com a nova lei, pessoas com mais de 18 anos poderão solicitar assistência para morrer se tiverem de uma doença terminal e um sofrimento insuportável.
Abrangeria apenas aqueles que sofrem de dores "duradouras" e "intoleráveis", a menos que não sejam considerados mentalmente capacitados para tomar uma decisão. Aplica-se a cidadãos portugueses e residentes legais, e não a estrangeiros que venham ao país em busca de suicídio assistido.
Este tópico dividiu Portugal - tradicionalmente católico - e enfrentou a forte oposição do presidente conservador Marcelo Rabelo de Sousa, um católico praticante.
O projeto de lei foi aprovado pelo Parlamento português quatro vezes nos últimos três anos, mas foi devolvido para revisão constitucional devido à oposição do presidente.
Para evitar o veto do chefe de Estado, que agora tem oito dias para promulgar o texto, os socialistas decidiram votar pela segunda vez no mesmo projeto de lei.
Após a publicação dos decretos de execução, a lei poderá entrar em vigor no outono, segundo estimativas citadas na imprensa local.
- Rápida aprovação -
Rebelo de Sousa vetou projetos anteriores por terem "conceitos excessivamente vagos", alegando depois que a linguagem usada para descrever condições terminais eram contraditória e demandavam esclarecimentos.
A nova versão da lei estabelece que a eutanásia só é permitida nos casos em que "o suicídio medicamente assistido é impossível devido à incapacidade física do paciente".
Rebelo de Sousa pediu aos legisladores que especificassem quem certificará se um paciente é fisicamente incapaz de suicídio assistido, mas desta vez os legisladores recusaram-se a modificar o texto.
"A adoção desta nova lei foi relativamente rápida em comparação com outros grandes países", disse Paulo Santos, membro da organização "Direito de Morrer com Dignidade".
Entretanto "a luta não para por aí", acrescenta, porque muitos médicos poderiam usar a objeção de consciência para evitar a prática da eutanásia, como alguns fazem no caso do aborto, que foi legalizado em referendo em 2007.
Os críticos assinalam que o tema não foi submetido a referendo e esperam que os legisladores da oposição voltem a pedir ao Tribunal Constitucional a revisão do projeto.
"É um capricho dos deputados que não quiseram ouvir ninguém", afirmou José Seabra Duque, membro da Federação Portuguesa pela Vida.
A eutanásia e o suicídio assistido são autorizados apenas em alguns países europeus, como Espanha, Bélgica, Luxemburgo e Holanda.
A.Taylor--AT