Arizona Tribune - Xi destaca 'estabilidade social arduamente conquistada' em rara visita a Xinjiang

Xi destaca 'estabilidade social arduamente conquistada' em rara visita a Xinjiang
Xi destaca 'estabilidade social arduamente conquistada' em rara visita a Xinjiang / foto: Marco Longari - AFP/Arquivos

Xi destaca 'estabilidade social arduamente conquistada' em rara visita a Xinjiang

O presidente chinês, Xi Jining, apelou neste sábado (26) à manutenção da "estabilidade social arduamente conquistada" em uma visita à região de Xinjiang, onde Pequim é acusada de violações dos direitos humanos, segundo os meios de comunicação oficiais.

Tamanho do texto:

Xi "enfatizou que a manutenção da estabilidade social deve sempre ter prioridade máxima... e devemos usar a estabilidade para garantir o desenvolvimento", informou a estação de televisão oficial CCTV.

O dirigente, que viajou a Urumqi, capital da região, garantiu que era "necessário (...) combinar o desenvolvimento da luta antiterrorista e antisseparatista com o impulso para normalizar o trabalho de estabilidade social e o Estado de Direito", segundo a emissora.

Xi também instou as autoridades a "promoverem ainda mais a sinização do islã e controlarem efetivamente as atividades religiosas ilegais".

“Devemos estar mais conscientes das adversidades (...) e consolidar a estabilidade social que tanto nos custou alcançar”, declarou, em sua primeira visita à região desde julho, segundo a CCTV.

Xinjiang é uma vasta região no noroeste da China e a sua população é predominantemente muçulmana. Grupos de direitos humanos acusam Pequim de estar envolvida desde 2017 em uma repressão sistemática contra os uigures e outros grupos étnicos muçulmanos da região, como os cazaques.

Acusam o governo chinês de ter recorrido ao trabalho forçado e a esterilizações forçadas e de ter aprisionado mais de um milhão de pessoas em campos de reeducação.

A China rejeita estas acusações e explica que se tratam de “centros de formação profissional” destinados a combater o radicalismo islâmico, após os ataques atribuídos aos uigures.

Um relatório das Nações Unidas do ano passado determinou que as ações do governo chinês na região poderiam constituir “crimes contra a humanidade”.

A.Anderson--AT