- Bombardeios israelenses no Líbano e Gaza matam dezenas, incluindo porta-voz do Hezbollah
- Na Amazônia, Biden pede proteção à floresta e desafia Trump
- Inglaterra volta à 1ª divisão da Liga das Nações, França bate Itália
- EUA autoriza Ucrânia a usar mísseis de longo alcance contra Rússia
- França vence Itália (3-1) e termina em 1º do grupo na Liga das Nações
- 'O diabo está nos detalhes', diz Von der Leyen sobre acordo Mercosul-UE
- Sara perde força e vira depressão tropical após deixar um morto e milhares de afetados em Honduras
- ONG registra 131 libertações de detidos durante protestos pós-eleições na Venezuela
- Inglaterra goleia Irlanda (5-0) e sobe para 1ª divisão da Liga das Nações
- Número 1 do mundo, Sinner é campeão do ATP Finals
- Ucrânia aplica restrições ao consumo de energia após intenso ataque russo
- Papa pede investigação sobre ‘genodício’ em Gaza
- Biden chega a Manaus para visita histórica à Amazônia
- Bombardeios israelenses matam dezenas no Líbano e em Gaza, incluindo porta-voz do Hezbollah
- Macron defende agricultores franceses e acordos climáticos durante reunião com Milei
- Alemães Krawietz e Pütz são campeões do ATP Finals nas duplas
- Opositores russos se manifestam em Berlim contra Putin e guerra na Ucrânia
- Bela Karolyi, treinador de Nadia Comaneci, morre aos 82 anos
- Boicote dos palestinos impulsiona venda de refrigerante local na Cisjordânia
- Em Buenos Aires, Macron presta homenagem a vítimas da ditadura argentina
- Israel prossegue com bombardeios no Líbano e em Gaza
- Ucrânia denuncia ataque russo em larga escala contra sistema de energia
- Trump retorna ao Madison Square Garden de modo triunfal para evento do UFC
- Dinamarquesa Victoria Kjaer vence o Miss Universo
- 迪拜棕榈岛索菲特美憬阁酒店: 五星級健康綠洲
- Biden visita a Amazônia em meio a temores com retorno de Trump ao poder
- Venezuela liberta 225 detidos nos protestos pós-eleições, anuncia MP
- The Retreat Palm Dubai MGallery by Sofitel: Пятизвездочный велнес-оазис
- Retreat Palm Dubai MGallery by Sofitel: Um oásis de bem-estar de cinco estrelas!
- Xi Jinping diz a Biden que China está pronta para trabalhar com o governo de Trump
- Antes do G20, Lula defende 'voz das ruas' sobre 'voz dos mercados'
- Quase 100 detidos nos protestos pós-eleições na Venezuela são soltos e MP promete 225
- Holanda goleia Hungria (4-0) e avança às quartas da Liga das Nações
- Alemanha atropela Bósnia (7-0) e garante liderança do grupo na Liga das Nações
- Sinner e Fritz vão à final do ATP Finals dois meses depois do US Open
- Quase um quinto dos casos de dengue pode ser atribuído à mudança climática, afirma estudo
- 'Gritem, protestem, reivindiquem', diz Lula a movimentos sociais antes do G20
- Nadal diz que só jogará Copa Davis se estiver 'pronto'
- Israel realiza intensos bombardeios contra redutos do Hezbollah no Líbano
- Tempestade tropical Sara deixa um morto, inundações e comunidades isoladas em Honduras
- Ao menos 70 detidos nos protestos pós-eleições na Venezuela são libertados
- Ex-advogado de Trump condenado por difamação entrega carro e relógios de luxo
- Fritz derruba Zverev e vai à final do ATP Finals
- Manifestantes realizam marcha pró-Palestina antes do G20 no Rio de Janeiro
- Técnico do México é ferido na cabeça por torcedores em derrota para Honduras
- Ao menos 10 detidos nos protestos pós-eleições na Venezuela são libertados
- Centro educacional da ONU na Cisjordânia teme por seu futuro e por jovens palestinos
- Bombardeios israelenses prosseguem contra redutos do Hezbollah no Líbano
- Em visita a Buenos Aires, Macron tentará fazer com que Milei se una ao 'consenso internacional'
- Negociações da COP29 estagnadas antes do G20 e da chegada dos ministros
Copacabana: entre onda de criminalidade e ação de 'justiceiros'
O famoso bairro de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, se transformou nestes dias no centro das atenções do país devido a um aumento considerável da criminalidade e a criação de grupos de moradores "justiceiros", que mobilizaram as autoridades.
Alguns casos estamparam manchetes nos jornais: um turista que estava na cidade para o show de Taylor Swift foi assassinado a facadas na praia; outro homem ficou inconsciente após ser brutalmente atacado em um assalto, e uma jovem foi estuprada por um homem em situação de rua.
Como consequência, grupos de moradores se organizaram e saíram às ruas com tacos, socos-ingleses e outras armas em uma caçada a supostos delinquentes.
Vídeos virais mostram jovens vestidos com roupas pretas e os rostos cobertos patrulhando o bairro e agredindo violentamente quem eles acusavam de cometer crimes.
Em um país profundamente desigual, os "justiceiros" também foram acusados de racismo na hora de apontar "suspeitos".
- Divisão -
A situação expôs a polarização de um Brasil ainda dividido após as eleições do ano passado entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o atual Luiz Inácio Lula da Silva, que venceu com uma margem muito pequena e enfrenta acusações do campo conservador de ser brando com a criminalidade.
No Rio, contudo, a criminalidade não é uma novidade, tampouco as reações violentas como resposta.
Há cinco anos, o então presidente Michel Temer decretou uma intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, colocando as forças armadas no comando das polícias durante 10 meses, ao afirmar que o crime organizado tinha se tornado um "câncer" no estado.
Há décadas a cidade também é cenário frequente de violentos embates entre facções criminosas fortemente armadas e policias nas comunidades e periferias.
Também tem enfrentado o poder crescente das milícias, que inicialmente se formaram como grupos paramilitares de moradores para combater o crime e evoluíram para autênticas máfias organizadas.
Mas a última explosão de violência em Copacabana está afetando a identidade de um bairro conhecido por seu ambiente praiano e despojado, onde é comum ver moradores transitando com trajes de banho e sandálias de dedo.
"Copacabana está triste", disse o empresário Thiago Nogueira, de 42 anos. "Estou sentindo que está bem forte a violência. Está piorando muito", comentou à AFP.
As empresas locais também estão preocupadas com os impactos no turismo, especialmente com a chegada das festas de Fim de Ano.
O presidente da associação hoteleira HoteisRio defende punições mais severas para deter os criminosos reincidentes.
- 'O sistema está colapsado' -
Os roubos em Copacabana cresceram 25% este ano em comparação com o mesmo período do ano passado, e os furtos a pedestres subiram 56%, segundo o site de notícias G1, que cita dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro (ISP-RJ).
As autoridades anunciaram a mobilização de 1.000 policiais e um "cordão de segurança" durante a noite e nos fins de semana.
Também haverá aumento da visibilidade das patrulhas e do número de abordagens policiais para combater a violência. Ademais, as autoridades pedem aos moradores que deixem a segurança nas mãos da polícia.
Os "justiceiros" cometem "crimes com o objetivo de evitar crimes. Na verdade, são todos eles criminosos", disse Victor Santos, secretário de Segurança do estado do Rio, um cargo recriado no mês passado pelo governador Cláudio Castro para lidar com o aumento da criminalidade.
A insatisfação dos moradores se vê alimentada pela sensação de que o sistema de justiça não funciona.
Dois dos suspeitos pela morte do fã de Taylor Swift, de 25 anos, em 19 de novembro, tinham sido presos no dia anterior por roubar chocolate em um mercado, informou a imprensa local.
A eles foi concedida a liberdade condicional na audiência de custódia. No total, os três suspeitos detidos neste caso já foram abordados por policiais 108 vezes.
"O sistema está colapsado", escreveu o jornalista Octávio Guedes em uma coluna para o G1.
"Quando é fixado na mente da população a mensagem de que a polícia prende e a Justiça solta, abre-se a oportunidade de surgimento de outro tipo de barbaridade, que são esses grupos de justiceiros", acrescentou.
M.White--AT