- Rússia afirma que EUA inflama conflito ao permitir que Ucrânia utilize seus mísseis
- Beirute fecha escolas após bombardeios israelenses
- Da Espanha à Polônia, a firme oposição dos agricultores da UE a um acordo com o Mercosul
- EUA autoriza Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance contra a Rússia
- Poluição recorde provoca fechamento de escolas e restrições ao tráfego na Índia
- Agricultores franceses protestam contra acordo com Mercosul
- Ciclone deixa oito mortos nas Filipinas
- COP29 tem cinco dias para alcançar acordo de financiamento do clima
- Trump anuncia Brendan Carr como diretor da Comissão Federal de Comunicações
- Clima, guerras, Trump: G20 sob pressão na abertura da cúpula no Brasil
- Bombardeios israelenses no Líbano e Gaza matam dezenas, incluindo porta-voz do Hezbollah
- Na Amazônia, Biden pede proteção à floresta e desafia Trump
- Inglaterra volta à 1ª divisão da Liga das Nações, França bate Itália
- EUA autoriza Ucrânia a usar mísseis de longo alcance contra Rússia
- França vence Itália (3-1) e termina em 1º do grupo na Liga das Nações
- 'O diabo está nos detalhes', diz Von der Leyen sobre acordo Mercosul-UE
- Sara perde força e vira depressão tropical após deixar um morto e milhares de afetados em Honduras
- ONG registra 131 libertações de detidos durante protestos pós-eleições na Venezuela
- Inglaterra goleia Irlanda (5-0) e sobe para 1ª divisão da Liga das Nações
- Número 1 do mundo, Sinner é campeão do ATP Finals
- Ucrânia aplica restrições ao consumo de energia após intenso ataque russo
- Papa pede investigação sobre ‘genodício’ em Gaza
- Biden chega a Manaus para visita histórica à Amazônia
- Bombardeios israelenses matam dezenas no Líbano e em Gaza, incluindo porta-voz do Hezbollah
- Macron defende agricultores franceses e acordos climáticos durante reunião com Milei
- Alemães Krawietz e Pütz são campeões do ATP Finals nas duplas
- Opositores russos se manifestam em Berlim contra Putin e guerra na Ucrânia
- Bela Karolyi, treinador de Nadia Comaneci, morre aos 82 anos
- Boicote dos palestinos impulsiona venda de refrigerante local na Cisjordânia
- Em Buenos Aires, Macron presta homenagem a vítimas da ditadura argentina
- Israel prossegue com bombardeios no Líbano e em Gaza
- Ucrânia denuncia ataque russo em larga escala contra sistema de energia
- Trump retorna ao Madison Square Garden de modo triunfal para evento do UFC
- Dinamarquesa Victoria Kjaer vence o Miss Universo
- 迪拜棕榈岛索菲特美憬阁酒店: 五星級健康綠洲
- Biden visita a Amazônia em meio a temores com retorno de Trump ao poder
- Venezuela liberta 225 detidos nos protestos pós-eleições, anuncia MP
- The Retreat Palm Dubai MGallery by Sofitel: Пятизвездочный велнес-оазис
- Retreat Palm Dubai MGallery by Sofitel: Um oásis de bem-estar de cinco estrelas!
- Xi Jinping diz a Biden que China está pronta para trabalhar com o governo de Trump
- Antes do G20, Lula defende 'voz das ruas' sobre 'voz dos mercados'
- Quase 100 detidos nos protestos pós-eleições na Venezuela são soltos e MP promete 225
- Holanda goleia Hungria (4-0) e avança às quartas da Liga das Nações
- Alemanha atropela Bósnia (7-0) e garante liderança do grupo na Liga das Nações
- Sinner e Fritz vão à final do ATP Finals dois meses depois do US Open
- Quase um quinto dos casos de dengue pode ser atribuído à mudança climática, afirma estudo
- 'Gritem, protestem, reivindiquem', diz Lula a movimentos sociais antes do G20
- Nadal diz que só jogará Copa Davis se estiver 'pronto'
- Israel realiza intensos bombardeios contra redutos do Hezbollah no Líbano
- Tempestade tropical Sara deixa um morto, inundações e comunidades isoladas em Honduras
México exige 'garantias' para diplomatas no Equador após ataque à embaixada
O México exigiu, neste sábado (6), "garantias" para que seu corpo diplomático deixe o Equador, após a invasão policial à sua embaixada em Quito na véspera, que levou à prisão do ex-vice-presidente equatoriano Jorge Glas, refugiado no local e procurado pela Justiça de seu país.
A chocante operação, sem antecedentes semelhantes no mundo, levou o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, a romper imediatamente relações diplomáticas com o Equador pelo que qualificou de "violação flagrante ao direito internacional e à soberania do México".
Neste sábado, a Secretaria de Relações Exteriores mexicana exigiu "as garantias necessárias por parte do Equador para a saída do pessoal (diplomático) mexicano", segundo um comunicado.
Imagens tiradas pela AFP na noite de sexta-feira mostram vários militares equatorianos armados e com um aríete em frente à embaixada mexicana em Quito. Pelo menos um deles escalou a grade ao redor do prédio para entrar e prender Glas, que enfrenta acusações de corrupção e a quem o México concedeu asilo na mesma sexta-feira depois de ter-lhe dado refúgio durante meses.
A embaixada do México em Quito permanecia cercada por policiais neste sábado de manhã e a bandeira do país havia sido removida de sua haste no pátio do edifício, informou um fotógrafo da AFP.
Na noite anterior, a chanceler mexicana, Alicia Bárcena, disse à mídia que aguardava uma resposta das autoridades do Equador para enviar um avião e assim poder retirar seus diplomatas. "Estamos vendo qual é a melhor maneira de tirar nosso pessoal (...) é todo o pessoal com suas famílias", afirmou.
O governo equatoriano ainda não se pronunciou neste sábado.
- "Brutal" -
Glas, vice-presidente do socialista Rafael Correa entre 2013 e 2017, tem uma ordem de prisão preventiva por um suposto peculato em obras públicas contratadas depois do devastador terremoto na costa equatoriana em 2016.
Neste sábado, o político de 54 anos deixou a instalação judicial onde estava detido, em meio a uma operação de segurança com vários veículos blindados, constatou um fotógrafo da AFP.
Era levado para uma prisão de segurança máxima em Guayaquil, a segunda maior cidade do país, segundo o governo.
O México qualificou a operação como uma "brutal irrupção" e denunciou a "violência física" contra o chefe de missão diplomática Roberto Canseco, que foi submetido no chão por um militar, segundo imagens da televisão equatoriana. O diplomata está "bem" como o resto da delegação, disse a chanceler Bárcena.
O presidente do Equador, Daniel Noboa, defendeu a medida alegando que houve um "abuso das imunidades e privilégios" concedidos à missão diplomática.
"O governo nacional defende a soberania nacional, sem permitir que ninguém tome ingerência nos assuntos internos do país", afirmou a presidência do Equador em uma série de mensagens divulgadas na rede social X à meia-noite.
O México anunciou que apresentará uma denúncia contra o Equador perante a Corte Internacional de Justiça. A convenção de Viena garante a inviolabilidade do território de uma embaixada.
- Escalada -
A crise diplomática começou na quarta-feira, quando o presidente mexicano López Obrador fez um paralelo entre a violência que marcou a campanha presidencial equatoriana de 2023, durante a qual foi assassinado o candidato Fernando Villavicencio, e a criminalidade registrada no México diante das eleições de 2 de junho.
Segundo o governante mexicano, o crime de Villavicencio criou um "ambiente enraizado de violência" que, somado à "manipulação" por parte de alguns meios, provocou a queda nas pesquisas da candidata esquerdista Luisa González e o renascimento de Noboa, que foi o vencedor.
Duro crítico do ex-presidente Correa (2007-2017), Villavicencio era conhecido por suas denúncias sobre o fortalecimento do narcotráfico à sombra do poder.
O governo de Noboa considerou que esses comentários "ofendem o Estado equatoriano", pois o país ainda está de "luto" e expulsou a embaixadora mexicana Raquel Serur, que ainda não saiu do país.
Em resposta, o México concedeu na sexta-feira asilo político a Glas, que permanecia refugiado na sua sede diplomática em Quito desde dezembro, alegando uma perseguição política contra ele.
O Equador qualificou a decisão como "ilegal" e cercou a embaixada com policiais em sinal de "protesto". Durante a noite, lançou a operação que resultou na captura de ex-vice-presidente e na ruptura diplomática.
- Reações regionais -
O governo brasileiro, por meio de comunicado do Ministério das Relações Exteriores, condenou "nos mais firmes termos" a operação equatoriana na embaixada mexicana em Quito.
"O governo brasileiro condena, nos mais firmes termos, a ação empreendida por forças policiais equatorianas na Embaixada mexicana em Quito na noite de ontem, 5 de abril", escreveu o Itamaraty.
Para o Brasil, "a ação constitui clara violação à Convenção Americana sobre Asilo Diplomático e à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas (...) os locais de uma Missão diplomática são invioláveis", relembrou a chancelaria brasileira.
Além disso, o Brasil manifestou "sua solidariedade ao governo mexicano".
Os governos da Venezuela, Cuba, Bolívia e Honduras também condenaram neste sábado a operação das forças de segurança equatorianas.
"Tudo isto constitui uma ação que nem nas mais atrozes ditaduras da região, como a de Augusto Pinochet, no Chile, ou Jorge Rafael Videla, na Argentina, tenham sido registradas", disse a chancelaria venezuelana em um comunicado.
O ex-presidente Correa, exilado na Bélgica desde 2017 e condenado à revelia a oito anos de prisão por corrupção, disse que Glas foi agredido durante sua detenção.
"Jorge tem dificuldades para caminhar, porque foi atingido. Tudo isso é uma loucura", escreveu Correa na rede social X.
W.Stewart--AT