- Aos 38 anos, Monfils vence Fritz e vai às oitavas do Aberto da Austrália
- Swiatek atropela Raducanu e vai às oitavas do Aberto da Austrália
- TikTok pode encerrar operações nos EUA no domingo após decisão da Suprema Corte
- Benfica goleia Famalicão (4-0) e alcança Sporting na liderança
- Governo de Israel aprova acordo de trégua em Gaza
- EUA reforça segurança na fronteira com México antes da posse de Trump
- Monaco é derrotado pelo lanterna Montpellier e perde 3º lugar para o Lille no Francês
- Mesmo sem seu astro Marmoush, Eintracht vence (2-0) e mergulha Dortmund em crise
- PSG choca mercado do futebol ao contratar Kvaratshkhelia
- Argentina registra superávit fiscal anual por primeira vez desde 2010
- Denis Law, lenda do Manchester United e do futebol escocês, morre aos 84 anos
- Iranianos e israelenses são proibidos de entrar na Síria
- Petro suspende negociações com ELN após maior ataque durante seu governo
- EUA mantém em terra foguete Starship da SpaceX à espera de investigação
- ONGs estão prontas para levar ajuda humanitária a Gaza, embora temam obstáculos
- Juiz boliviano ordena prisão de Evo Morales por suposto tráfico de menor
- Chefe da AIEA diz que está confiante em trabalhar com Trump sobre programa nuclear iraniano
- UE e México encerram negociações a três dias da posse de Trump
- Indústria da música se prepara para iminente proibição do TikTok nos EUA
- Rússia e Irã assinam acordo para reforçar 'cooperação militar'
- STF reitera negativa a Bolsonaro para ir a posse de Trump
- Segurança da fronteira é a 'prioridade máxima', afirma futura secretária de Trump
- Bélgica demite técnico Domenico Tedesco após maus resultados
- Suprema Corte aprova lei que contempla proibição do TikTok nos EUA
- Camavinga vai desfalcar Real Madrid durante várias semanas por lesão na coxa
- Trump e Xi conversam por telefone e prometem melhorar relações entre EUA e China
- Planos econômicos de Trump podem causar inflação, diz economista-chefe do FMI
- Suprema Corte aprova lei que proíbe TikTok nos EUA
- Tráfico de migrantes, um drama humanitário transformado em negócio na América Latina
- Arqueólogos descobrem grande complexo termal em Pompeia
- França investiga caso de mulher que sofreu golpe de falso Brad Pitt
- 'Não há dinheiro': pessimismo nas ruas de Pequim devido à desaceleração econômica
- Gabinete de segurança de Israel aprova acordo de trégua em Gaza
- Colômbia suspende negociações com ELN após dia de violência que deixou mais de 30 mortos
- Suspender atividade do X na Europa é possível, mas complexo, dizem especialistas
- Rússia e Irã assinam novo pacto estratégico que fortalece laços militares e comerciais
- FMI prevê crescimento da economia global de 3,3% este ano, 2,5% na América Latina
- China registra uma das menores taxas de crescimento econômico em décadas
- Biden, o presidente que tentou afastar Trump
- Setor musical se prepara para iminente proibição do TikTok nos EUA
- Líder separatista Carles Puigdemont aumenta a pressão sobre governo espanhol
- Donald Trump retorna à Casa Branca
- Destino de duas crianças mantidas como reféns em Gaza deixa Israel em alerta
- UE amplia investigação sobre rede social X
- David Lynch 'continuará alimentando a nossa imaginação', diz Festival de Cinema de Cannes
- Investigadores de avião que caiu na Coreia do Sul encontram penas nos motores
- Promotores pedem prorrogação da detenção do presidente destituído da Coreia do Sul
- Djokovic vence Machac e vai às oitavas do Aberto da Austrália
- Haaland renova com o Manchester City até 2034
- Naomi Osaka abandona por lesão na 3ª rodada do Aberto da Austrália
HRW alerta para deterioração 'galopante' da democracia na América Latina
Da Venezuela à Nicarágua, passando por Haiti, Cuba, Equador, El Salvador, Peru, Brasil e Argentina, a deterioração da democracia na América Latina foi "galopante" em 2024, segundo a ONG Human Rights Watch (HRW), que publicou seu relatório anual sobre os direitos humanos no mundo nesta quinta-feira (16).
O informe mundial 2025, no qual ao longo de cerca de 550 páginas a HRW repassa a situação dos direitos humanos e das liberdades fundamentais em mais de uma centena de países, lembra que a "reticência covarde" de muitos governos para defender os mais pobres supõe a "erosão" das normas internacionais.
O retorno de Donald Trump à Casa Branca na próxima segunda-feira (20) pode agravar a situação, adverte a HRW.
Na América Latina, longe de melhorar, "avançou de forma galopante" o autoritarismo e a deterioração da democracia, juntamente com a corrupção, a perda da independência judicial e o crescimento do "fenômeno paralelo" do crime organizado, diz à AFP Juanita Goebertus, diretora regional da HRW.
No Brasil, embora o retorno de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência tenha lançado uma luz de esperança, com a queda de 30% do desmatamento na Amazônia ou a aprovação de leis para a proteção dos direitos digitais na infância, a Polícia matou até setembro 4.565 pessoas, 80% das quais eram negros.
O informe avalia a situação em Venezuela, Cuba e Nicarágua, as quais considera "três ditaduras absolutamente consolidas", e chama atenção para o Haiti como um país tomado por gangues criminosas que semeiam o terror frente à "ausência absoluta de um Estado".
A posse de Nicolás Maduro para um terceiro mandato na Presidência da Venezuela em 10 de janeiro, apesar dos indícios de fraude nas eleições de 28 de julho, "é o resultado final de uma eleição que ignorou abertamente a vontade do povo e consolida o autoritarismo" no país, diz.
- Nicarágua revoga cidadania de críticos -
Na Nicarágua, o regime ditatorial de Daniel Ortega e Rosario Murillo "ampliou o uso do exílio forçado e a revogação da cidadania como formas de perseguir os críticos", acrescenta.
Desde 2018, o governo nicaraguense fechou mais de 5.600 ONGs e 58 meios de comunicação, além de universidades. Mais de 263 jornalistas fugiram do país, 26 deles nos primeiros seis meses do ano passado.
A HRW alerta que no México, à violência extrema do crime organizado se soma o "abuso generalizado por parte de agentes estatais com quase total impunidade".
A ONG adverte, ainda, que as recentes mudanças constitucionais para reforçar o papel do Exército nos trabalhos policiais e revisar o sistema judiciário poderiam "perpetuar os abusos e minar gravemente o Estado de direito".
Na Colômbia, os abusos dos grupos armados, o acesso limitado à justiça e os altos níveis de pobreza, particularmente no meio rural, e nas comunidades indígenas e afro-descendentes também preocupam os autores do informe, apesar de destacarem a recente ratificação do Acordo de Escazú pelo governo do presidente Gustavo Petro.
O acordo, do qual o Brasil é signatário, é o primeiro tratado na América Latina e no Caribe focado em meio ambiente e direitos humanos.
No Peru, o governo presidido por Dina Boluarte, "fez pouco ou nenhum esforço" para deter os ataques realizados pelo Congresso que aprovou leis que "minam a independência judicial, fragilizam as instituições democráticas e dificultam as investigações sobre o crime organizado, a corrupção e as violações dos direitos humanos", acrescenta o informe.
O documento critica a falta de independência judicial na Guatemala no processo de seleção dos que devem exercer a justiça e as interferências públicas que beneficiam os poderosos.
Na Argentina, o primeiro ano do governo de Javier Milei se caracterizou por "novos desafios" aos direitos humanos, obstáculos para o exercício da liberdade de expressão e reunião e a retórica oficial hostil contra jornalistas e a comunidade LGBTQIAPN+, afirma.
Honduras, por sua vez, segue lutando contra a corrupção generalizada, um poder judiciário comprometido, altos níveis de violência e ataques a ambientalistas.
- "Respostas ineficazes" -
Às ameaças aos direitos humanos soma-se a "maior sofisticação e internalização" do crime organizado e as respostas governamentais "muito ineficazes", lembra Goebertus.
É o caso do "populismo punitivo" praticado pelo governo de El Salvador, que em dois anos e meio prendeu 83.000 pessoas e registrou 300 mortes no cárcere, "sem que tenha havido um processo de investigação" interno.
Ou do Equador, que em um ano de estado de exceção, viu aumentarem os casos "de excessos de uso da força, torturas, desaparecimentos e execuções extrajudiciais".
"Temos políticas de linha-dura imediatistas baseadas no encarceramento em massa, mas sem capacidade real de investigação técnica judicial para revelar estruturas", lamenta a especialista, pedindo "investimentos a mais longo prazo" para "fortalecer nossa capacidade de administração de justiça real".
O.Ortiz--AT