
-
EUA ordenam que imigrantes com permissão de residência temporária deixem o país
-
Maradona foi mantido como "sequestrado" meses antes de sua morte, diz ex-companheira
-
Desabamento do teto de casa noturna deixa 79 mortos na República Dominicana
-
Botafogo vence Carabobo (2-0) em casa pela Libertadores com 2 gols no fim
-
EUA classificam El Salvador como seguro para viagens
-
Flick e Kovac se reencontram, desta vez como adversários no Barça-Dortmund na Champions
-
Desabamento do teto de casa noturna deixa 66 mortos na República Dominicana
-
Kyle Walker, do Milan, passa por cirurgia no cotovelo
-
Roberto Mancini vai ajudar Sampdoria na luta contra rebaixamento para 3ª divisão italiana
-
Desabamento do teto de casa noturna deixa 58 mortos na República Dominicana
-
Projeto de NBA Europa é "uma ameaça" para uma Euroliga aberta ao diálogo
-
Inter de Milão vence Bayern (2-1) em Munique na ida das quartas da Champions
-
Meghan Markle revela complicações pós-parto
-
Supremo de Israel dá prazo para solucionar questionada demissão de chefe do Shin Bet
-
Arsenal vence Real Madrid (3-0) em Londres na ida das quartas da Champions
-
Suprema Corte de Israel pressiona governo a solucionar demissão de chefe do Shin Bet
-
Novas tarifas dos EUA sobre produtos chineses chegarão a 104%
-
EUA 'não permitirá' influência da China no canal do Panamá
-
Milhares de indígenas vão ao Congresso exigir proteção para suas terras
-
Barril de petróleo WTI fecha abaixo de US$ 60, um recorde desde abril de 2021
-
Supremo dos EUA suspende ordem de reincorporar funcionários federais demitidos
-
Musk chama publicamente principal assessor comercial de Trump de 'imbecil'
-
Bombeiros controlam incêndio em centro de triagem de resíduos a nordeste de Paris
-
Criança é primeira vítima fatal de gripe aviária H5N1 reportada no México
-
Desabamento de casa noturna na Rep. Dominicana deixa 44 mortos
-
Irã afirma que é possível chegar a acordo nuclear se os EUA mostrarem boa vontade
-
Zverev perde para Berretini na estreia em Monte Carlo
-
Nave Soyuz MS-27 se acopla à ISS com um americano e dois russos a bordo
-
EUA 'não permitirá' influência da China no canal do Panamá, diz chefe do Pentágono
-
Suprema Corte de Israel determina prazo para resolução de demissão do diretor do Shin Bet
-
Ucrânia afirma que capturou dois chineses que lutavam ao lado das forças russas
-
Bolsas mundias se acalmam apesar da tensão comercial entre EUA e China
-
Onze mortos, entre eles duas crianças, em acidente de ônibus em Minas
-
Desabamento de casa noturna na Rep. Dominicana deixa 27 mortos
-
Representante comercial de Trump diz que tarifas estão 'dando frutos'
-
Ucrânia anuncia captura de dois chineses que lutavam ao lado das forças russas
-
Raro diamante azul é exibido em Abu Dhabi antes do leilão
-
Pesquisadores dos EUA vivem dilema entre ficar ou ir para longe de Trump
-
Desabamento de casa noturna da Rep. Dominicana deixa 27 mortos
-
Noboa, o jovem presidente eleito no Equador com a promessa de sufocar o narcotráfico
-
Luisa González, o ás da esquerda para recuperar poder no Equador
-
Equador escolhe entre Daniel Noboa e Luisa González em segundo turno acirrado
-
Al Fayed destruiu 'muitas vidas', afirma advogado de mulheres que denunciaram estupros
-
Irã afirma que é possível chegar a acordo nuclear se EUA mostrarem boa vontade
-
O professor que ajudou Bad Bunny a dar aula de história porto-riquenha
-
Costura ou barberia: aprender um ofício para frear a emigração na Guatemala
-
Voz e mobilidade de papa Francisco estão melhorando
-
Garimpo ilegal em terras indígenas tem queda durante governo Lula, diz Greenpeace
-
David Hockney organiza retrospectiva de sua obra em Paris
-
Charles e Camilla comemoram 20º aniversário do polêmico casamento

Após longa hospitalização, papa Francisco enfrenta desafio de imagem pública
Mostrar sua fragilidade ou permanecer recluso? A convalescença do papa Francisco iniciou uma nova fase em seu pontificado e representa um desafio para sua imagem pública, que em alguns aspectos lembra o sofrimento de João Paulo II.
Em 23 de março, a primeira aparição pública do papa após uma ausência de cinco semanas impressionou.
Em uma cadeira de rodas, da sacada do Hospital Gemelli, em Roma, o mundo viu um homem de 88 anos, debilitado por uma pneumonia dupla que poderia ter acabado com sua vida, com traços marcados e incapaz de levantar os braços.
Após gaguejar algumas palavras, Francisco pareceu ficar sem fôlego e fez uma careta. Poucos minutos depois, reapareceu em um carro que o levou de volta ao Vaticano, usando cânulas nasais para respirar.
A imagem lembrou os terríveis últimos meses de João Paulo II, que ficou mudo por uma traqueotomia e morreu em 2 de abril de 2005, após um longo período de sofrimento.
A saúde dos papas sempre foi alvo de muita especulação porque ocupam o cargo por toda a vida, exceto em raros casos de renúncia, e ficam expostos aos olhos do público até o último suspiro.
João Paulo II, que havia atuado em teatro, "usou muito o corpo em sua comunicação, desde sua eleição" em 1978, disse à AFP Roberto Regoli, padre italiano e professor de história religiosa na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.
"Foi o papa que esquiava, nadava, depois o papa ferido e hospitalizado e, finalmente, aquele com um período muito longo de doença", lembra ele, destacando que não é o caso de Francisco, 20 anos mais velho que seu antecessor quando foi eleito em 2013.
- "Um equilíbrio delicado" -
Desde sua aparição pública após receber alta, o jesuíta argentino tem ficado quase invisível.
Francisco, que nunca quis diminuir o ritmo de trabalho, agora é obrigado a fazer um rigoroso período de repouso de pelo menos dois meses e vive recluso em seus apartamentos na residência Santa Marta, no Vaticano, sem atividades públicas.
Mas em pleno ano do Jubileu e com a Páscoa, a celebração mais importante do calendário católico, se aproximando, sua presença continua muito importante para os fiéis.
O Vaticano busca um equilíbrio entre mostrar um papa frágil e deixar que sua ausência provoque rumores, especialmente entre seus críticos.
"É um equilíbrio delicado", diz uma fonte do Vaticano. "Não muito tempo atrás, os papas eram vistos [em público] de vez em quando, mas era raro. Hoje, em uma sociedade da imagem, precisamos ser visíveis", ele acrescenta.
Na era das redes sociais e da desinformação, a hospitalização de Francisco alimentou uma série de teorias da conspiração, algumas garantindo que estava morto.
Além disso, a convalescença de Francisco é uma ruptura para um papa conhecido por enfrentar multidões, beijar bebês e beber chimarrão oferecido por peregrinos.
Apesar da doença, desde que foi hospitalizado em 14 de fevereiro, Francisco não deixou de tomar decisões como aprovar canonizações, nomear bispos e comentar atualidades como a guerra em Gaza e o terremoto em Mianmar.
"Agora não temos mais a imagem do papa, mas a palavra escrita, enquanto toda a comunicação durante o papado até agora foi baseada em gestos e palavras improvisadas", observa Roberto Regoli.
Ao contrário de João Paulo II, que foi condenado por sua doença, Francisco ainda pode ser curado. Nos corredores do Vaticano, só reina uma palavra: incerteza.
M.King--AT