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Entre lágrimas e esperança, cristãos de Jerusalém recordam o papa Francisco
As lágrimas e um sentimento de esperança se misturam entre os fiéis que comparecem à missa de réquiem para o papa Francisco, celebrada nesta quarta-feira (23) no Santo Sepulcro, na Cidade Velha de Jerusalém, um dos locais mais importantes do cristianismo no mundo.
"O papa nos deu esperança e vamos manter essa esperança conosco para sempre, mesmo com esta situação na Palestina, uma situação difícil", declarou Na’ma Tarsha, uma aposentada natural do Monte das Oliveiras, nas imediações de Jerusalém Oriental, a parte leste da cidade ocupada e anexada por Israel desde 1967.
Vestida completamente de preto, esta mulher de 75 anos acompanhou a oração organizada em homenagem ao papa, que faleceu na segunda-feira aos 88 anos.
"Estou na missa porque, aonde quer que ele fosse, eu o acompanhava (na TV e na imprensa) e é importante celebrar esta missa para ele em uma igreja com o túmulo vazio. Temos muito orgulho desta igreja, porque é a única no mundo com o túmulo vazio e porque ela clama pela ressurreição, é um grande símbolo", disse.
Lotada nesta quarta-feira, a Basílica do Santo Sepulcro foi construída, segundo a tradição, no local onde os cristãos situam os episódios da crucificação de Jesus, sua sepultura e sua ressurreição.
"Fiquei triste (ao saber da morte do papa), mas sinto uma paz interior porque sei que ele vai ressuscitar, como Jesus", disse Tarsha.
Durante a manhã, uma procissão com padres de várias ordens religiosas cruzou as largas portas do templo. Ao lado deles estavam freiras, escoteiros, fiéis locais e alguns peregrinos estrangeiros.
– Uma missa muito especial –
Precedido por dois "kawas" - guardas em uniformes tradicionais da era otomana, portando sabres e bastões cerimoniais -, o patriarca latino de Jerusalém, Pierbattista Pizzaballa, entrou na igreja seguido por religiosos cristãos e diplomatas.
Enquanto o órgão começava a tocar, ele beijou a pedra da unção na entrada da igreja, antes de colocar seu barrete cardinalício.
Ele viajará a Roma nos próximos dias, assim como os demais cardeais, para o funeral do papa e as deliberações sobre a sucessão de Francisco.
"Ele pode ser o próximo (papa), mas precisamos dele aqui", disse um cristão palestino que não quis revelar o nome, mas afirmou apreciar os apelos de paz de monsenhor Pizzaballa.
"Estamos abalados, tristes. Mesmo sabendo que o papa estava muito doente", acrescenta, ao recordar o compromisso de Francisco com a região.
O pontífice argentino fez várias denúncias contra a guerra em Gaza, que já dura mais de 18 meses.
Outros fiéis recordam sua visita a Israel e aos Territórios Palestinos em 2014, durante a qual visitou o Santo Sepulcro.
A liturgia é presidida pelo patriarca, mas também por um cardeal ucraniano. Alguns fiéis consideram a celebração oficiada por dois eclesiásticos procedentes de países em guerra uma alusão à mensagem de paz do papa sul-americano.
Arthur Trusch, que integra um grupo de jovens voluntários em diferentes instituições religiosas da Terra Santa, explica que não poderia perder o evento, apesar de ser evangélico.
"É um momento realmente especial", comenta o alemão de 20 anos, voluntário em um mosteiro em Jerusalém.
"Ver todas essas pessoas, reunidas aqui pelo papa e pelo patriarca, é muito emocionante", completa.
F.Ramirez--AT