
-
Dois torcedores morrem em tumulto em Santiago e Colo Colo-Fortaleza é cancelado
-
Trump ameaça México com 'tarifas' e 'sanções' por disputa envolvendo água
-
Clínica australiana de FIV admite que transferiu embrião errado
-
Dois torcedores morrem em tumulto no estádio e Colo Colo-Fortaleza é suspenso
-
Panamá vai permitir militares dos EUA em áreas adjacentes ao Canal
-
Indígenas e ambientalistas pedem acordo na COP30 pelo fim dos combustíveis fósseis
-
Protecionismo de Trump favorece acordo UE-Mercosul, diz presidente do Uruguai
-
Abalados após derrotas na Champions, Bayern e Dortmund duelam pela 29ª rodada da Bundesliga
-
Queda de helicóptero turístico em Nova York deixa 6 mortos
-
Dupla Hamilton-Leclerc, da Ferrari, confia numa reação da equipe no GP do Bahrein
-
Academia concederá Oscar a dublês de ação a partir de 2028
-
Dérbi de Roma esquenta 'Top 4' do campeonato italiano
-
Mbappé consegue embargo cautelar de € 55 milhões contra PSG
-
Príncipe Harry faz visita-surpresa à Ucrânia
-
Queda de helicóptero no rio Hudson, em NY, deixa seis mortos
-
Lyon arranca empate (2-2) contra United na ida das quartas da Liga Europa
-
República Dominicana se despede das vítimas do desabamento em casa noturna
-
Papa faz visita surpresa à Basílica de São Pedro
-
Misteriosa 'partícula fantasma' seria mais leve do que se acreditava
-
Assessor de Khamenei diz que Irã pode expulsar inspetores da ONU
-
Barça eufórico e Real Madrid ferido voltam suas atenções para LaLiga
-
Trump promete aos americanos que política tarifária terá final feliz
-
Leo Beenhakker, ex-técnico do Real Madrid e da seleção holandesa, morre aos 82 anos
-
Conmebol investiga Palmeiras por gesto racista de torcedor na Libertadores
-
'Não estou bem', disse Maradona a um médico semanas antes de morrer
-
Alcaraz atropela Altmaier e avanças às quartas em Monte Carlo
-
TikTok impulsiona lucros da ByteDance antes de proibição iminente nos EUA
-
Tarifas adicionais de Trump sobre produtos chineses chegam a 145%
-
Conmebol pede para que Copa do Mundo-2030 seja disputada com 64 seleções
-
República Dominicana presta homenagem a Rubby Pérez, a voz do merengue
-
Congresso dos EUA abre a via para cortes fiscais de Trump
-
Conmebol investiga Palmeiras por gesto racista de torcedor na Libertadores
Conmebol investiga Palmeiras por gesto racista de torcedor na Libertadores
-
Papa faz visita surpresa à Basílica de São Pedro depois de encontrar Charles III
-
Profissionais dos transportes protestam contra extorsão no Peru
-
Congresso dos EUA adota resolução orçamentária que facilita agenda de Trump
-
Passam de 220 os mortos na tragédia em boate da República Dominicana
-
Mortos no desabamento de casa noturna na República Dominicana passam de 200
-
UE suspende contramedidas ao 'tarifaço' de Trump, mas tensão EUA-China persiste
-
Escândalo de agressões sexuais em colégio católico da França atinge primeiro-ministro
-
Inflação dos EUA caiu para 2,4% em março
-
Charles III e Camilla visitam o túmulo de Dante, pai da língua italiana
-
Grupo italiano Prada anuncia compra da sua rival Versace por € 1,25 bilhão
-
Excesso de peso, fiscalização frágil: por que a casa noturna na Rep. Dominicana desabou?
-
Filmes em competição no Festival de Cannes
-
Mortos no desabamento de casa noturna na República Dominicana superam 200
-
Demanda de eletricidade para centros de dados mais que dobrará por causa da IA
-
A guerra comercial entre China e Estados Unidos
-
Escola na Irlanda quer preservar tradição dos telhados de palha
-
'Nossos filhos estão em perigo', alertam famílias de reféns após retomada da ofensiva israelense em Gaza
-
Piloto trans processa influenciador que a vinculou com acidente em Washington

Biden condena decisão da Meta de encerrar programa de verificação de fatos nos EUA
O presidente Joe Biden criticou nesta sexta-feira (10) a Meta por encerrar a verificação de conteúdo no Facebook e Instagram nos Estados Unidos, classificando a medida de "realmente vergonhosa", depois que uma rede mundial advertiu sobre os prejuízos de estender essa decisão para outros países.
O diretor-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, causou surpresa na terça-feira ao anunciar que abandonaria seu programa de checagem de fatos com verificadores independentes nos Estados Unidos, para transferir essa tarefa aos usuários, seguindo um modelo similar ao das notas comunitárias da rede X.
A decisão tem sido vista por analistas como uma tentativa de apaziguar o presidente eleito Donald Trump, cuja base de apoio conservadora se queixa insistentemente de que a verificação nas plataformas tecnológicas é uma forma de restringir a liberdade de expressão e censura.
"Acho que é realmente vergonhosa", disse Biden aos jornalistas na Casa Branca ao ser perguntado sobre a decisão da Meta. "Dizer a verdade importa", frisou, ao acrescentar que a medida é "completamente contrária a tudo o que os Estados Unidos representam".
A rede internacional de checadores de fatos IFCN (International Fact-Checking Network) alertou nesta sexta em uma carta sobre o impacto potencialmente devastador de um fim do programa de Zuckerberg, que está presente em mais de 100 países.
"Alguns destes países são muito vulneráveis à desinformação, que estimula a instabilidade política, a interferência eleitoral, a violência popular e até mesmo o genocídio", declarou a rede composta por 137 organizações, incluindo a AFP.
Zuckerberg dobrou sua aposta em uma entrevista nesta sexta ao podcaster Joe Rogan, comparando o programa de checagem de fatos com "algo tirado de '1984'", em referência ao romance distópico de George Orwell.
Acrescentou que essa iniciativa, que começou em 2016, estava "destruindo a confiança, especialmente nos Estados Unidos".
- 'Rigor e eficácia' -
Ao anunciar sua decisão, Zuckerberg disse que os verificadores de fatos "foram excessivamente politizados e contribuíram para reduzir a confiança em vez de melhorá-la".
"Isto é falso e queremos restaurar a verdade, tanto para o contexto atual como para a História", rebateu o IFCN, insistindo em que os colaboradores da Meta na checagem de fatos se submetiam a uma metodologia "rigorosa" para cumprir com suas normas rígidas de imparcialidade.
Longe de questionar essas normas, acrescentou, a Meta havia "elogiado sistematicamente o seu rigor e a sua eficácia".
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, também insistiu nesta sexta em que "autorizar os discursos de ódio e os conteúdos nocivos na internet tem consequências no mundo real", e que "regulamentar esses conteúdos não é censura".
Além disso, no Brasil, a Advocacia-Geral da União (AGU) deu 72 horas à Meta para que explique como as novas políticas da empresa sobre verificação de conteúdo vão afetar o país e como a empresa vai proteger os "direitos fundamentais" em suas plataformas.
O advogado-geral Jorge Messias disse aos jornalistas que a AGU poderia tomar "medidas legais e jurídicas" contra a Meta se ela não responder no prazo estabelecido à notificação extrajudicial apresentada nesta sexta.
O Facebook paga atualmente para cerca de 80 organizações de todo o mundo para utilizar suas verificações na plataforma, bem como no WhatsApp e Instagram. A Agence France-Presse (AFP) trabalha com esse programa de verificação em 26 idiomas.
- Incitação ao ódio -
Os temores sobre um possível aumento da incitação ao ódio aumentaram quando a Meta também eliminou restrições sobre temas como gênero e identidade sexual.
A última versão das diretrizes comunitárias da companhia diz que suas plataformas permitiriam agora aos usuários acusar as pessoas de "doença mental ou anormalidade" por seu gênero ou orientação sexual, por exemplo.
Esta revisão de políticas da Meta chega a menos de duas semanas da posse de Trump para um segundo mandato na Presidência dos Estados Unidos, em 20 de janeiro.
Nos últimos anos, os republicanos, assim como Elon Musk, proprietário do X (antigo Twitter) e muito próximo do presidente eleito, criticaram os programas de verificação de fatos por considerá-los uma forma de "censura".
W.Stewart--AT