- Líderes do G20 tiram foto de família no Rio sem Joe Biden
- Bombardeio israelense deixa ao menos 5 mortos no centro de Beirute
- Tempestade tropical deixa quatro mortos em Honduras e Nicarágua
- Coreia do Sul extradita cidadão russo aos EUA por propagação de ransomware
- Governo da Venezuela denuncia ataques contra instalações petrolíferas e culpa oposição
- Boeing inicia demissões para reduzir 10% dos funcionários
- Partido opositor pede anulação das eleições gerais de outubro em Moçambique
- Rússia afirma que EUA inflama conflito ao permitir que Ucrânia utilize mísseis americanos
- Trump prevê declarar estado de emergência e utilizar exército para deportar migrantes
- Tempestade tropical Sara deixa dois mortos e mais de 120.000 afetados em Honduras
- Trump prevê declarar estado de emergência nacional para deportar migrantes
- Turbulências globais marcam o início da cúpula do G20
- Este é o julgamento de 'toda uma família destruída', afirma um dos filhos de Gisèle Pelicot
- Com adesão de 81 países, Brasil lança Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
- IA parece estar desacelerando em seu caminho para se igualar à humanidade
- No Rio, presidente chinês afirma que mundo adentra um 'período de turbulência e mudança'
- IA parece estar desacelerando em caminho para se igualar à humanidade
- Mediterrâneo perdeu 70% de sua água há 5,5 milhões de anos
- Músico e produtor americano Quincy Jones recebe Oscar póstumo
- França pode bloquear acordo comercial entre UE e Mercosul?
- América Latina na mira do primeiro hispânico à frente da diplomacia dos EUA
- Uruguaio Rodrigo Bentancur suspenso por sete jogos por comentário racista
- ONU pede fim do 'teatro' nas negociações do clima na COP29
- Rússia afirma que EUA inflama conflito ao permitir que Ucrânia utilize seus mísseis
- Beirute fecha escolas após bombardeios israelenses
- Da Espanha à Polônia, a firme oposição dos agricultores da UE a um acordo com o Mercosul
- EUA autoriza Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance contra a Rússia
- Poluição recorde provoca fechamento de escolas e restrições ao tráfego na Índia
- Agricultores franceses protestam contra acordo com Mercosul
- Ciclone deixa oito mortos nas Filipinas
- COP29 tem cinco dias para alcançar acordo de financiamento do clima
- Trump anuncia Brendan Carr como diretor da Comissão Federal de Comunicações
- Clima, guerras, Trump: G20 sob pressão na abertura da cúpula no Brasil
- Bombardeios israelenses no Líbano e Gaza matam dezenas, incluindo porta-voz do Hezbollah
- Na Amazônia, Biden pede proteção à floresta e desafia Trump
- Inglaterra volta à 1ª divisão da Liga das Nações, França bate Itália
- EUA autoriza Ucrânia a usar mísseis de longo alcance contra Rússia
- França vence Itália (3-1) e termina em 1º do grupo na Liga das Nações
- 'O diabo está nos detalhes', diz Von der Leyen sobre acordo Mercosul-UE
- Sara perde força e vira depressão tropical após deixar um morto e milhares de afetados em Honduras
- ONG registra 131 libertações de detidos durante protestos pós-eleições na Venezuela
- Inglaterra goleia Irlanda (5-0) e sobe para 1ª divisão da Liga das Nações
- Número 1 do mundo, Sinner é campeão do ATP Finals
- Ucrânia aplica restrições ao consumo de energia após intenso ataque russo
- Papa pede investigação sobre ‘genodício’ em Gaza
- Biden chega a Manaus para visita histórica à Amazônia
- Bombardeios israelenses matam dezenas no Líbano e em Gaza, incluindo porta-voz do Hezbollah
- Macron defende agricultores franceses e acordos climáticos durante reunião com Milei
- Alemães Krawietz e Pütz são campeões do ATP Finals nas duplas
- Opositores russos se manifestam em Berlim contra Putin e guerra na Ucrânia
Trump prevê declarar estado de emergência e utilizar exército para deportar migrantes
Donald Trump prevê declarar estado de emergência nacional e recorrer ao exército para realizar uma deportação em massa de migrantes quando assumir a Presidência dos Estados Unidos em janeiro, uma de suas principais promessas de campanha.
O magnata republicano de 78 anos classifica como "invasão" a entrada de migrantes sem visto pela fronteira com o México.
Trump os acusa de envenenar "o sangue" e "infectar" os Estados Unidos, de comer animais de estimação, de ser "assassinos" e "selvagens", entre outros insultos extremos.
Para "libertar", segundo ele, o país, planeja "a maior operação de deportação na história dos Estados Unidos" assim que assumir o cargo, em 20 de janeiro.
"Boas notícias: segundo alguns relatos, a próxima administração de Donald Trump está preparada para declarar estado de emergência nacional e utilizar recursos militares para lutar contra a invasão (permitida pelo presidente Joe) Biden por meio de um programa de expulsões em massa", escreveu Tom Fitton, diretor da organização conservadora Judicial Watch, na plataforma Truth Social do republicano.
O magnata respondeu à mensagem com um "É verdade!".
A Guarda Nacional é um corpo militar sob o comando do governador de cada estado, que pode ser convocado para a proteção do país em caso de conflito ou desastre.
Em abril, Trump declarou que essa força "deveria ser capaz" de assumir as deportações.
"Se não for o caso, utilizarei o exército", ou seja, as tropas federais, declarou à revista Time.
A deportação de migrantes não é algo novo nos Estados Unidos.
Segundo um relatório do Instituto de Políticas Migratórias (MPI), com sede em Washington, a administração de Biden realizou mais expulsões de migrantes em situação irregular do que a de Trump no governo anterior.
"Combinando deportações com expulsões e outras ações para bloquear a entrada de migrantes sem permissão nos Estados Unidos, as quase 4,4 milhões de repatriações do governo Biden já são mais do que qualquer mandato presidencial desde o governo de (o republicano) George W. Bush", que alcançou 5 milhões em seu segundo mandato, apontou o instituto no final de junho.
Trump tem a intenção de ir muito mais longe e, embora os detalhes de seus planos ainda sejam desconhecidos, o republicano já deu algumas pistas.
- Linha-dura -
Trump promete invocar a Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798, fechar a fronteira com o México, retomar a construção do muro e contratar 10.000 agentes.
O bilionário tentará ressuscitar o programa “Stay in Mexico” (Fique no México), para que os migrantes aguardem do outro lado da fronteira enquanto seus processos migratórios são resolvidos, proibir as cidades-santuário, que os protegem da expulsão, e cortar "todos os benefícios federais e de assistência social".
Além disso, pretende acabar ou limitar outras vias legais de entrada, como o status de proteção temporária (TPS), que concede permissão de residência e trabalho, ou a possibilidade de solicitar uma entrevista por meio de um aplicativo de celular ou por meio de trâmites nos países por onde os migrantes passam.
Como consequência, as associações de defesa dos direitos humanos estão preocupadas com o destino dos mais de 11 milhões de migrantes em situação irregular nos Estados Unidos.
Muitos economistas também alertaram sobre o custo exorbitante de uma deportação em massa e seu impacto para a economia americana, que já sofre com a escassez de mão de obra.
Um estudo publicado em outubro pela ONG American Immigration Council estima o custo total em 88 bilhões de dólares (R$ 507 bilhões) por ano, ou seja, 968 bilhões de dólares (R$ 5,6 trilhões) ao longo de mais de uma década.
- Três falcões -
Desde sua vitória contundente nas eleições presidenciais de 5 de novembro, Trump tem avançado para cumprir suas promessas sobre imigração e se se apressou em nomear Tom Homan como "czar da fronteira".
O republicano não detalhou em que consistirá o trabalho deste ex-diretor da agência responsável pelo controle da imigração (ICE), mas o nome do cargo fala por si só.
Homan é defensor da linha-dura em questões migratórias e supervisionou durante o primeiro mandato de Trump uma política que tratava os migrantes que tentavam entrar ilegalmente nos Estados Unidos como criminosos, resultando na perda da custódia de seus filhos.
O presidente eleito nomeou outros dois falcões: Kristi Noem à frente do Departamento de Segurança Interna, encarregado da proteção das alfândegas e fronteiras e da gestão da migração, e Mike Waltz como conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca.
Os planos de Trump podem, no entanto, enfrentar obstáculos nos tribunais, uma situação que não seria inédita.
Durante seu primeiro mandato, o magnata tentou acabar com o programa Ação Diferida para Chegadas na Infância (Daca), que protege os migrantes que chegaram aos Estados Unidos ainda crianças. Os tribunais impediram essa decisão.
M.White--AT