- EUA acusa México de aliança com cartéis e lhe impõe tarifas junto com China e Canadá
- Argentina tem grande protesto contra Milei em defesa da diversidade
- Real Madrid perde para Espanyol; Atlético encosta na liderança
- México, Canadá e China aguardam tarifas de Trump
- Rei britânico Charles III faz parceria com Amazon para documentário
- Rússia lança bombardeio letal e reivindica avanço em ponto-chave no leste da Ucrânia
- Atlético vence Mallorca e coloca pressão no Real Madrid
- Atalanta tropeça em casa em empate com o Torino no Campeonato Italiano
- Rubio chega ao Panamá em meio a ameaças de retomar o canal
- Sobe para sete o número de mortos em queda de avião de transporte médico nos EUA
- PSG goleia Brest no Francês a 10 dias do playoff da Champions
- Presidente do Egito diz a Trump que mundo 'conta' com ele para paz no Oriente Médio
- França abre 2-0 sobre o Brasil na Copa Davis
- Salah dá vitória ao Liverpool; Forest atropela Brighton
- Trump diz que Venezuela 'aceitou' receber migrantes deportados, incluindo criminosos
- Kane faz 2 e Bayern vence Holstein Kiel no Campeonato Alemão
- Dezenas de migrantes levados para Albânia voltam para Itália após decisão judicial
- Sebastian Coe aposta na experiência para chegar à presidência do COI
- Cerimônia pré-Grammy arrecada milhões para vítimas dos incêndios em Los Angeles
- João Fonseca perde 1º jogo entre Brasil e França na Copa Davis
- Impacto ambiental da IA generativa em cinco números
- Horst Köhler, ex-presidente da Alemanha e ex-diretor do FMI, morre aos 81 anos
- Trump pretende adotar tarifas contra México, Canadá e China
- Setores da oposição protestam contra Milei em defesa da diversidade
- Rússia reivindica controle de localidade na região ucraniana de Donetsk
- Hamas liberta mais três reféns israelenses
- Avião de transporte médico cai na Filadélfia e provoca grande incêndio
- Queda de jato executivo causa destruição e incêndios na Filadélfia
- Venezuela liberta 6 americanos após reunião entre Maduro e enviado de Trump
- Pequeno avião cai na Filadélfia, segundo governador local
- Maduro defende "novo começo" nas relações com os EUA
- Neymar se reencontra com a torcida do Santos
- Lens vence Montpellier (2-0) e sobe para 5º no Francês
- Karla Sofía Gascón, estrela de 'Emilia Pérez', pede desculpas por tweets racistas e ofensivos
- Neymar assina contrato com Santos por "seis meses"
- Manifestantes e policiais entram em confronto no Panamá durante protesto contra visita de Marco Rubio
- Donald Trump pode enviar legalmente 30 mil imigrantes a Guantánamo?
- Dinamarca vence Portugal e vai enfrentar Croácia na final do Mundial de handebol
- Maduro se reúne com enviado de Trump para conversar sobre deportações
- Trump declara guerra comercial a México, Canadá e China
- Colombiano Jhon Durán deixa Aston Villa e vai jogar no saudita Al Nassr
- Ex-refém israelense corta barba que seu filho deixou crescer durante os 15 meses de cativeiro em Gaza
- Jogo interrompido entre Fiorentina e Inter será retomado no dia 6 de fevereiro
- Porto vai enfrentar Roma na repescagem da Liga Europa
- Busca por corpos de acidente aéreo segue nos EUA enquanto Trump intensifica suas acusações
- Santos se rende ao retorno de Neymar, o 'príncipe' da Vila
- Vini Jr. afirma querer continuar no Real Madrid por "muitos anos"
- Gavi renova com Barcelona até 2030
- Deputados alemães rejeitam projeto de lei apoiado pelo extrema direita
- Venezuela lança operação militar na fronteira com a Colômbia
Trump declara guerra comercial a México, Canadá e China
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai impor, neste sábado, 1º de fevereiro, tarifas alfandegárias aos produtos procedentes dos três principais parceiros comerciais dos Estados Unidos, ou seja, Canadá, México e China, informou a Casa Branca nesta sexta-feira (31).
O presidente republicano, que voltou para a Casa Branca em 20 de janeiro, já tinha ameaçado várias vezes estes países, aos quais acusa de não fazer o bastante para combater o tráfico de fentanil e evitar a migração irregular para os Estados Unidos.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou a decisão nesta sexta-feira.
"O presidente vai impor 25% de tarifas alfandegárias ao México, 25% de tarifas alfandegárias ao Canadá e 10% de tarifas alfandegárias à China pelo fentanil ilegal que produzem e que permitem distribuir no nosso país", assim como pelos migrantes que entram irregularmente nos Estados Unidos, declarou.
Não se sabe se Trump deixará de fora as tarifas ao petróleo. Na quinta-feira, ele disse que decidirá de um dia para o outro.
México e Canadá, teoricamente protegidos pelo acordo de livre comércio T-MEC, assinado no primeiro mandato do republicano no lugar do Nafta, que vigorava desde 1994, tentam evitá-lo.
A presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, disse, nesta sexta-feira, que seu governo tem uma "mesa de diálogo" com os Estados Unidos e diferentes planos de contingência.
"Temos plano A, plano B, plano C para o que o governo dos Estados Unidos decidir", afirmou, sem dar detalhes.
Não parece suficiente aos olhos de Trump, que critica os três países por não terem feito o suficiente para combater o tráfico de fentanil para os Estados Unidos.
A China é criticada por permitir a exportação dos principais componentes deste opiáceo sintético, sobretudo para o México, aonde assegura que os cartéis do narcotráfico fabricam fentanil que enviam aos Estados Unidos.
Durante uma audiência no Senado, nesta terça-feira o escolhido por Donald Trump a secretário de Comércio, Howard Lutnick, justificou a política comercial do republicano como "um ato de política interna", destinado "simplesmente a conseguir que fechem suas fronteiras".
- Consequências -
Desconhecem-se vários elementos importantes: o alcance das tarifas, ou seja, se são seletivas ou aplicadas a todos os produtos, e as ferramentas jurídicas que Donald Trump vai utilizar para justificar a decisão.
O impacto econômico destas medidas poderia ser significativo para os quatro países.
Segundo a Oxford Economics, a economia americana perderia 1,2 ponto percentual de crescimento e o México poderia mergulhar em uma recessão.
"As principais exportações do México são alimentos, material de transporte e a eletrônica. Representam mais de 50% das exportações do país e uma parte importante da atividade industrial", declarou à AFP Joan Domene, analista da Oxford Economics.
Para Wendong Zhang, professor da Universidade de Cornell, embora o impacto não seja tão grande para os Estados Unidos, será para o Canadá e o México.
"Neste cenário, Canadá e México podem esperar que seus PIBs diminuam 3,6% e 2%, respectivamente, e os Estados Unidos, 0,3%", avaliou.
"A China também sofreria de uma escalada na guerra comercial existente, mas ao mesmo tempo se beneficiaria "das tensões entre os Estados Unidos, México e Canadá", acrescentou.
tib-yug-bys-els/myl/cyb/erl/nn/aa/fp/mvv/am
W.Stewart--AT