
-
JD Vance afirma que Europa não deve ser 'vassalo permanente' dos Estados Unidos
-
Xi Jinping conclui visita ao Vietnã
-
Vazamento durante sessão de crioterapia provoca uma morte em Paris
-
Japão ordena que Google interrompa suposta violação das leis antimonopólio
-
China acusa espiões americanos por ataques cibernéticos durante evento esportivo
-
Enviado de ONU pede solução para conflito do Saara Ocidental
-
Casa Branca anuncia congelamento de US$ 2,2 bi para Harvard após exigências de Trump serem rejeitadas
-
Estudante palestino é preso durante entrevista de cidadania nos EUA
-
Hamas recebe proposta israelense de trégua, ONU se diz alarmada com crise humanitária em Gaza
-
Peso argentino se desvaloriza após suspensão de controle cambial
-
Após reeleição, Noboa tem o desafio de apaziguar um Equador dividido
-
Chefe da diplomacia do Irã viajará para Moscou antes de novas conversas com EUA
-
Capriles desafia boicote da oposição e disputará eleições legislativas na Venezuela
-
Trump e Bukele blindam aliança contra gangues
-
Rapper Diddy Combs declara-se inocente de novas acusações
-
Com dois gols de Julián Álvarez, Atlético vence Valladolid e se aproxima da Champions
-
Napoli vence e fica a três pontos da liderança na Itália
-
Americano acusado de agredir policial na Rússia irá para hospital psiquiátrico
-
Camisa de Doncic é a mais a vendida da NBA
-
Vaticano proclama o arquiteto catalão Gaudí 'venerável'
-
Universidade de Harvard rejeita exigências do governo Trump
-
Trump volta a atacar Zelensky, culpando-o por 'milhões' de mortes na invasão russa
-
Zuckerberg presta depoimento em processo contra Meta por compra do Instagram e WhatsApp
-
Nvidia fabricará integralmente nos EUA seus chips mais avançados para IA
-
Trump diz que ninguém 'está livre' de tarifas, mas mercados operam em alta
-
Santos demite técnico português Pedro Caixinha
-
Peso argentino se desvaloriza após suspensão do controle cambiário
-
Rússia afirma que bombardeou reunião do Exército ucraniano em Sumy no domingo
-
Trump "agradece" a Bukele, que está "disposto a ajudar" os EUA com imigração
-
Xi pede a Vietnã que faça oposição ao lado da China contra 'intimidação'
-
Kim Kardashian prestará depoimento em julgamento pelo roubo de suas joias em Paris
-
Hungria reforma Constituição para restringir direitos LGBTQIAPN+
-
Peso argentino se desvaloriza mais de 8% após suspensão do controle cambiário
-
Katy Perry realiza voo espacial com tripulação totalmente feminina
-
Começa processo contra a Meta por compra do Instagram e WhatsApp
-
Autor de incêndio à residência do governador da Pensilvânia é acusado de tentativa de homicídio
-
Katy Perry e noiva de Bezos vão ao espaço em um voo com tripulação 100% feminina
-
Bolsonaro enfrenta um pós-operatório 'muito delicado e prolongado'
-
China e Vietnã assinam acordos de cooperação durante visita de Xi Jinping a Hanói
-
Estudo examina efeito do ecstasy no trauma dos sobreviventes do ataque do Hamas
-
Vargas Llosa e seu tempo como jornalista na Agence France-Presse
-
'Um gênio das letras': as reações à morte de Mario Vargas Llosa
-
Trump recebe Bukele para fortalecer amizade e pacto migratório
-
Daniel Noboa e o desafio de apaziguar um Equador dividido após a reeleição
-
Atendimento psiquiátrico na Ucrânia à beira do colapso devido à guerra
-
Bolsonaro deixa UTI após cirurgia 'concluída com sucesso'
-
Chefe da diplomacia do Irã viajará para Moscou para discutir as negociações com EUA
-
Política, outra grande paixão de Mario Vargas Llosa
-
Trump diz que ninguém está livre de tarifas mas os mercados operam em alta
-
Principais obras do peruano Mario Vargas Llosa

Trump mira em China e Europa em sua guerra tarifária mundial
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lançou nesta quarta-feira (2) uma ofensiva comercial generalizada, com tarifas maciças contra a China e União Europeia e uma taxa mínima universal de 10%.
Essa é, segundo ele, uma "declaração de independência econômica", para impulsionar uma "era de ouro" nos Estados Unidos.
"Durante décadas, nosso país foi saqueado, violado e devastado por nações próximas e distantes, aliadas e inimigas, por igual", disse Trump no jardim da Casa Branca, antes de mostrar a lista dos parceiros comerciais que seriam alvo da sanção.
Nas operações eletrônicas após o fechamento de Wall Street, os índices Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 despencaram. O ouro bateu recorde.
A Bolsa de Tóquio abriu nesta quinta-feira (3) em queda de quase 4%, e as de Seul e Sydney, de 2%.
A ofensiva protecionista consiste em uma tarifa aduaneira mínima de 10% para todas as importações, e sobretaxas seletivas para certos países considerados particularmente hostis em termos comerciais.
A conta sai cara para a China - cujos produtos serão taxados em 34%, que se somarão aos 20% impostos àquele país em fevereiro - e para a União Europeia, que terá um adicional de 20%. As taxas serão de 24% para o Japão, 26% para a Índia, 31% para a Suíça e 46% para o Vietnã.
Diversas economias latino-americanas estão na lista da Casa Branca: Brasil, Colômbia, Argentina, Chile, Peru, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guatemala, Honduras e El Salvador. No entanto, a tarifa aplicada a esses países será a mínima, de 10%. A exceção é a Nicarágua, que será taxada em 18%.
A Casa Branca esclareceu que alguns bens, como cobre, produtos farmacêuticos, semicondutores, madeira, ouro, energia e "certos minerais", não estão sujeitos às tarifas anunciadas nesta quarta-feira.
A tarifa universal de 10% entrará em vigor às 04h01 GMT do próximo dia 5, e as mais altas em 9 de abril.
- 'Declaração de guerra' -
As sobretaxas foram calculadas para refletir, também, as chamadas barreiras não tarifárias que os países impõem à entrada de produtos americanos, como as regulações sanitárias e os padrões ambientais.
Analistas ficaram surpresos com o formato de cálculo das tarifas e a apresentação de uma lista que inclui ilhas remotas do Ártico. Trump se considerou benevolente, em comparação com as tarifas impostas no exterior aos produtos americanos.
Para Maurice Obstfeld, economista do Instituto Peterson de Economia Internacional (PIIE), essas tarifas representam "uma declaração de guerra contra a economia mundial" e serão "absolutamente devastadoras" para alguns países.
O presidente americano também pôs fim à isenção de tarifas alfandegárias para pequenos pacotes enviados da China, o que afetará os gigantes chineses do comércio eletrônico Shein e Temu.
- E os vizinhos? -
Nem México nem Canadá, os parceiros dos Estados Unidos no tratado de livre comércio da América do Norte (T-MEC), estão na lista.
"Neste momento, Canadá e México ainda estão sujeitos à emergência nacional relacionada com o fentanil e a imigração, e esse regime tarifário vai se manter enquanto essas condições persistirem. Eles estarão sujeitos a esse regime, e não ao novo", declarou um funcionário da Casa Branca. Isso significa tarifas de 25% (10% para os hidrocarbonetos canadenses), com exceção dos produtos cobertos pelo T-MEC.
Trump é fascinado pelo protecionismo do fim do século XIX e começo do século XX nos Estados Unidos, e vê as tarifas como uma espécie de varinha mágica capaz de reindustrializar o país, reequilibrar a balança comercial e eliminar o déficit fiscal.
Desde o seu retorno à Casa Branca, em janeiro, o republicano aumentou tarifas não apenas para seus vizinhos, mas também para a China, além de impor taxas sobre o aço e o alumínio, independentemente de sua origem.
Às 04h01 GMT desta quinta-feira, Washington também vai impor uma tarifa adicional de 25% sobre automóveis e componentes fabricados no exterior. Haverá uma exceção: veículos montados no México ou no Canadá estarão sujeitos à tarifa de 25% apenas sobre as peças que não sejam de origem norte-americana.
O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, desaconselhou uma escalada da tensão comercial. "Sentem-se, absorvam isso, vamos ver como será. Porque, se houver retaliação, haverá uma escalada. Se não, este é o nível máximo."
O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, afirmou que a ofensiva protecionista "custará ao lar americano médio mais de US$ 6.000 por ano" devido ao aumento dos preços dos produtos importados. Também afetará as gigantes da tecnologia e marcas que se abastecem na Ásia.
Trump tem usado as tarifas, uma de suas palavras favoritas, como uma arma de política externa desde seu primeiro mandato, de 2017 a 2021. Ele acredita que elas são a solução para impulsionar o "renascimento" da indústria manufatureira nacional.
"Querem evitar as tarifas? "Então instalem-se nos Estados Unidos", respondeu Trump aos que criticam o impacto dessas medidas nas empresas.
R.Chavez--AT