
-
Báez perde para Bublik na estreia no Masters 1000 de Miami
-
Nova marcha de aposentados desafia governo na Argentina
-
Raducanu consegue sua primeira vitória no WTA 1000 de Miami
-
Papa Francisco para de usar máscara de oxigênio, anuncia Vaticano
-
Trump diz que huthis serão 'aniquilados' e alerta Irã para deixar de ajudá-los
-
Fed mantém taxas de juros, mas revisa previsões para crescimento e inflação nos EUA
-
Norris e McLaren chegam embalados ao GP da China, que terá estreia da corrida sprint
-
Israel anuncia operações terrestres e lança 'último aviso' a Gaza
-
Receita mundial com música gravada bate novo recorde
-
Mundo tecnológico organiza sua reação diante do aumento das deepfakes
-
Trump diz que trégua está bem encaminhada após falar com Zelensky
-
UE vai reduzir importações de aço para evitar problemas de mercado
-
Caso judicial de ativista pró-palestino será julgado em Nova Jersey
-
Hamas segue aberto às negociações apesar dos bombardeios israelenses em Gaza
-
Caso judicial de ativista pró-Palestina será julgado em Nova Jersey
-
Respirar e engrenar: a dupla tarefa do Brasil de Dorival contra a Colômbia
-
UE pressiona Apple e Google por normas de concorrência do bloco
-
Brasil x Colômbia e clássico entre Uruguai e Argentina marcam retorno das Eliminatórias
-
STF examina recurso para afastar Moraes, Zanin e Dino do caso sobre tentativa de golpe
-
Boxeadora argelina Imane Khelif não se deixará 'intimidar' por Trump
-
UE apresenta seu ambicioso plano de defesa
-
Prisão perpétua para adolescente britânico que matou a família e planejou massacre
-
Procuradora-geral dos EUA classifica vandalismo contra Tesla como 'terrorismo interno'
-
Zelensky alerta contra qualquer concessão à Rússia antes de ligação com Trump
-
Firmeza e diplomacia: o método Sheinbaum para lidar Trump
-
Samaranch, Coe e Coventry são os favoritos para presidir o COI
-
'Pesadelo americano': a angústia pelos venezuelanos deportados por Trump a El Salvador
-
'Caos organizado': aeroporto de Nova York passa por reformas, mas continua operacional
-
Milhares de israelenses protestam contra Netanyahu em Jerusalém
-
Druidas, bruxas e xamãs: o ressurgimento do paganismo no Reino Unido
-
Sete candidatos para suceder Thomas Bach no COI
-
Hamas segue aberto às negociações apesar dos bombardeios israelenses contra Gaza
-
Prefeito de Istambul, principal opositor do presidente Erdogan, é detido sob acusação de 'corrupção'
-
Polícia anuncia detenção do prefeito de Istambul, principal opositor de Erdogan
-
China anuncia que vai executar engenheiro condenado por espionagem
-
Thomas Bach deixa um COI próspero, mas muito centralizado
-
Defesa Civil de Gaza anuncia 13 mortos em bombardeios israelenses durante a noite
-
Zelensky acusa Rússia de rejeitar trégua com novos ataques contra a Ucrânia
-
Equador declara emergência em oleoduto por vazamento de petróleo que afeta meio milhão de pessoas
-
Rebeldes huthis reivindicam quarto ataque a navios militares dos EUA
-
Astronautas da ISS voltam em segurança para a Terra depois de nove meses
-
Memphis Depay, um retorno à seleção holandesa em ritmo de samba
-
EUA e Rússia concordam com trégua limitada sem cessar-fogo total
-
Nave privada capta pôr do sol lunar pela primeira vez em alta definição
-
Suprema Corte repreende Trump por pedir destituição de juiz
-
Após ameaça de apreensão de passaporte, Eduardo Bolsonaro fica nos EUA
-
Robert Kennedy, o secretário de Saúde de Trump, tem início conturbado no cargo
-
Astronautas chegam à Terra após nove meses retidos na ISS
-
Canadá fecha acordo com Austrália para desenvolver novo radar no Ártico
-
Indústria musical dos EUA alcança 100 milhões de assinaturas pagas

Novo presidente do COI deverá 'manter a calma sob pressão' em tempos difíceis
Quem for eleito na quinta-feira como sucessor de Thomas Bach na presidência do Comitê Olímpico Internacional (COI) precisará saber “manter a calma sob pressão” em um momento no qual, segundo alguns membros, “o futuro do Movimento Olímpico está em jogo”.
Sete candidatos concorrem para se tornar a pessoa mais poderosa na governança esportiva mundial e substituir Bach, que deixa o cargo após uma agitada gestão de 12 anos, período no qual teve que lidar com a covid e um escândalo de dopagem russo, assim como a invasão russa da Ucrânia.
“Acredito que essa é a eleição olímpica mais significativa em quase meio século”, diz Michael Payne, ex-chefe de marketing do COI, à AFP.
“Alguns membros do COI pensam, até mesmo, que o futuro do Movimento Olímpico está em jogo”, acrescenta.
Payne, que em quase duas décadas no COI foi crucial na renovação de sua marca e das finanças através do patrocínio, destaca que o Movimento “nunca esteve tão forte” graças em parte a “talvez os melhores Jogos da história”, em Paris no ano passado.
- Panorama geopolítico complicado -
No entanto, acredita que “a perspectiva futura está cheia de riscos”. “O COI não enfrentou um panorama geopolítico tão complicado em muitos anos”, argumenta o irlandês de 66 anos.
“A maneira com a qual o COI navega em um mundo político cada vez mais fraturado, mantendo a universalidade, e como o COI se envolve em um mercado de marketing em rápida evolução definirá o futuro do Movimento”, alerta.
Martin Sorrell – que fundou o gigante publicitário WPP e participou da Comissão de Comunicações do COI – pensa que o próximo presidente irá requerer um conjunto de habilidades particulares, dado que existe “uma imensa volatilidade no mundo”.
O sucessor de Bach terá que lidar com as imprevisíveis mudanças de humor do presidente americano, Donald Trump, com os próximos Jogos de Verão em Los Angeles em 2028.
“O próximo presidente do COI terá que possuir inteligência política, tato, um forte temperamento e um pulso firme”, disse Sorrrell à AFP por telefone.
“O próximo presidente terá que ser capaz de ir à Casa Branca e dar a cara. Também deverá ficar tranquilo sob pressão, já que há três grandes desafios geográficos e geopolíticos adiante: Rússia-Ucrânia, China e Oriente Médio com Irã”.
- “Noites sem dormir” -
Para outro executivo de marketing do COI, Terrence Burns, o próximo presidente deve estar preparado para enfrentar o desafio das “inclinações dos políticos de usarem os Jogos Olímpicos como ferramenta política”.
“Acredito que o próximo presidente do COI deve passar pelo que chamo a ‘prova da coletiva de imprensa conjunta, ou seja, quem pode se imaginar sentado em frente ou ao lado dos líderes mundiais atuais e mantendo a compostura?”, disse à AFP.
“O COI deve permanecer independente e acredito que isso será cada vez mais desafiador”. Embora Payne considere que Trump será “incrivelmente solidário” com a organização dos jogos de Los Angeles, prevê “noites sem dormir” para o presidente do COI.
“Sua política externa (de Trump) e as súbitas ordens executivas durante a contagem regressiva para os Jogos podem criar problemas”, disse Payne.
“Terá que ter habilidades diplomáticas e políticas especiais, além da agilidade para garantir que as 205 nações cheguem a Los Angeles em 2028 e proteger e universalidade do Movimento Olímpico”.
Sorrell pensa que “os dois grandes temas são a geopolítica e a tecnologia” e “estamos vendo isso claramente aqui”.
- Revolução tecnológica -
“Não subestimaria as mudanças políticas e tecnológicas que o novo presidente terá que enfrentar”, disse o inglês de 80 anos.
Burns, que desde que deixou o COI foi membro de seis candidaturas olímpicas bem-sucedidas, está de acordo com esse último.
“A IA (Inteligência Artificial) está, não provavelmente, mas sim com certeza, revolucionando tudo, desde a educação até a governança”, disse.
“Há uns anos, o edifício econômico e geopolítico estável que inaugurou o mundo moderno e pacífico era algo dado como certo; agora não é mais”.
Esse cenário, segundo Burns, aumenta a pressão sobre os desafios que se avizinham para o sucessor de Bach. “Tudo isso para dizer que o próximo presidente do COI enfrentará desafios, assim como o ritmo deles que seus antecessores nunca conseguiram imaginar”, disse.
“Então, sim, esta eleição é um grande assunto no mundo olímpico e para o esporte global em geral”.
D.Johnson--AT