
-
Juiz arquiva acusações de corrupção contra prefeito de Nova York
-
Console Switch 2 estará disponível em 5 de junho, anuncia a Nintendo
-
IA chega no anime, mas Miyazaki do Ghibli é insubstituível, diz filho
-
Migrantes cubanos se conformam com o sonho mexicano por causa de Trump
-
Casa Branca adota estilo de comunicação da extrema direita
-
Exposição em Paris mostra vestígios milenares de Gaza
-
A alegria e a fúria de uma banda de rock em turnê na Ucrânia
-
Bloqueio israelense força o fechamento das padarias em Gaza
-
Ancelotti diz que nunca quis cometer fraude fiscal e culpa o Real Madrid
-
China afirma que concluiu dois dias de manobras militares ao redor de Taiwan
-
Terremoto em Mianmar deixou quase 2.900 mortos, anuncia junta militar
-
Auge das baterias provoca epidemia de intoxicação por chumbo em Bangladesh
-
Após longa hospitalização, papa Francisco enfrenta desafio de imagem pública
-
Reino Unido impõe autorização de viagem aos turistas europeus
-
Presidente salvadorenho Bukele se gaba de sua aliança 'de ferro' com Trump
-
MP da Espanha vai recorrer contra anulação da condenação de Daniel Alves por estupro
-
Junta birmanesa retoma 'atividades' contra os rebeldes após terremoto
-
Val Kilmer, astro de 'Batman Eternamente' e 'Top Gun', morre aos 65 anos
-
Trump anuncia novas tarifas no 'Dia da Libertação'
-
China simula ataques durante manobras militares perto de Taiwan
-
Israel expande ofensiva em Gaza para tomar 'grandes áreas'
-
Trump sofre primeira derrota eleitoral após votação para Suprema Corte de Wisconsin
-
Ator Val Kilmer morre aos 65 anos
-
Fortaleza perde para Racing (3-0) em casa em sua estreia na fase de grupos da Libertadores
-
China anuncia manobras militares no Estreito de Taiwan
-
Gari resgata bebê no meio do lixo no Rio de Janeiro
-
EUA 'tem características de autocracia', diz Arias após ter o visto cancelado
-
Botafogo inicia contra Universidad de Chile luta pelo bi da Libertadores
-
Senador democrata bate recorde com discurso de mais de 25 horas contra Trump
-
Juiz suspende plano de Trump de revogar status de proteção de venezuelanos
-
Junta militar do Níger liberta ministros de governo deposto
-
Escritório de advocacia do marido de Kamala fecha acordo com Trump
-
Senador democrata bate recorde com discurso de mais de 24 horas contra Trump
-
Chefe da Boeing admitirá 'graves erros' dos últimos anos no Senado dos EUA
-
Real Madrid empata com Real Sociedad (4-4) na prorrogação e vai à final da Copa do Rei
-
Cinemas dos EUA pedem prazo de 45 dias para filmes chegarem ao streaming
-
Turquia multa Meta por manter contas ligadas a protestos
-
EUA vai enviar segundo porta-aviões para o Oriente Médio
-
PSG vira sobre Dunkerque (4-2) e vai à final da Copa da França
-
Os quatro Beatles terão suas cinebiografias em 2028
-
Corte de Apelação francesa poderia examinar caso de Le Pen antes das eleições
-
Bielefeld, da 3ª divisão, surpreende Leverkusen (2-1) e vai à final da Copa da Alemanha
-
Arsenal vence Fulham no retorno de Saka, mas perde Gabriel Magalhães lesionado
-
China realiza manobras militares para simular bloqueio de Taiwan
-
Milhares de húngaros protestam contra lei que proíbe parada do Orgulho
-
Rússia e Ucrânia notificam EUA sobre bombardeios contra instalações de energia
-
EUA admite 'erro' na expulsão de migrante para El Salvador
-
Departamento de Saúde dos EUA inicia demissão de 10 mil trabalhadores
-
Órgão dirigente defende juízes espanhóis que anularam a condenação de Daniel Alves
-
Imigrantes recorrem ao WhatsApp para se anteciparem a ações de deportação nos EUA

Petro reestrutura governo com aliados diante de obstáculos às reformas
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, renovou, nesta quarta-feira (26), sete ministérios e se cercou de velhos aliados políticos em meio à pior crise do governo, que tem dificuldades para implementar suas reformas de esquerda.
No poder desde 7 de agosto de 2022, o mandatário tem tido dificuldades em implementar as profundas mudanças que prometeu em sua campanha eleitoral, em relação aos sistemas trabalhista, de saúde, previdenciário, judiciário, entre outros. E os partidos tradicionais que apoiaram o começo de seu governo foram se distanciando ao longo do tempo no Congresso.
Em meio à tempestade política, Petro pediu a renúncia de todos seus chefes de ministérios nesta quarta. Entre os nomes que deixam as pastas se destaca o de José Antonio Ocampo, um acadêmico liberal que estava à frente do Ministério da Fazenda e criava consensos.
Por sua experiência e reconhecimento como economista e professor da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, Ocampo gerava confiança nos mercados e partidos políticos aliados do primeiro governo de esquerda da história do país.
"Conseguimos gerar confiança na gestão econômica do país que espero que se consolide e continue na (gestão do) meu sucessor", disse Ocampo em entrevista coletiva de despedida.
Na noite de terça, o mandatário pediu um "repensar do governo", após pôr fim a alianças com partidos tradicionais, chaves para o sucesso de suas reformas no Congresso.
Nas últimas horas, deixou ver sua desconfiança em relação a certos ministros que não faziam parte do seu círculo de confiança, alguns deles próximos a setores que deram apoio a suas reformas.
- Velhos aliados -
Petro aceitou também a renúncia da ministra da Saúde, Carolina Corcho, no centro das disputas entre o governo e parte do Congresso que se opõe a uma reforma constitucional para reduzir a participação privada no sistema de saúde.
Na Fazenda, o mandatário designou o ex-professor universitário Ricardo Bonilla, ex-secretário de Fazenda durante a prefeitura de Petro em Bogotá (2012-2015).
Seguindo nessa mesma linha, nomeou o ex-congressista Juan Fernando Velasco, um de seus homens mais próximos, no Ministério do Interior e, na pasta de Tecnologia e das Comunicações, Mauricio Lizcano, que estava como assessor da Presidência.
O presidente colombiano já havia formado um primeiro gabinete afastado das forças de esquerda que o levaram ao cargo e optou por políticos de centro e direita.
- "Crise inédita" -
Os gestos de Petro "geram uma crise inédita" no país, assegurou o presidente do Congresso, Roy Barreras, na RCN Radio. "Não lembro" de um presidente "decretar a morte de sua coalizão de governo" tão prematuramente, acrescentou o parlamentar do partido governista.
Como prefeito de Bogotá, Petro enfrentou constantes mudanças em sua equipe de trabalho, seja por demissões ou por decisão própria. Na ocasião, os opositores e alguns de seus ex-funcionários apontaram a dificuldade do atual presidente de trabalhar em equipe.
Em 15 de fevereiro, o mandatário pediu a seus apoiadores que fossem às ruas para pressionar pela aprovação de suas reformas.
Em seguida, alertou de uma sacada da residência presidencial, Casa de Nariño, que continuaria convocando manifestações até que a "mudança" fosse uma realidade.
Dias depois, em 28 de fevereiro, demitiu três de seus ministros, entre eles o centrista Alejandro Gaviria, da pasta da Educação, cujas críticas à reforma da saúde proposta pelo governo vazaram na imprensa.
Também foram afastadas a campeã olímpica María Isabel Urrutia, do Ministério do Esporte, acusada em um escândalo de corrupção, e Patricia Ariza, da Cultura, sem justificativa conhecida para a decisão.
- Reveses -
"As pessoas estão com muita incerteza frente ao futuro, para onde vamos, e as mudanças de ministros fazem aprofundar essa incerteza", garantiu Juan Manuel Santos, ex-presidente (2010-2018) e Nobel de Paz, à Rádio W.
Além do fracasso no Congresso, Petro acrescenta contratempos em suas tentativas de estabelecer a paz com as organizações que seguiram em armas, após o histórico acordo de paz com a guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em 2016.
Os guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN), com quem conduz negociações de paz, se recusaram a participar de um cessar-fogo bilateral proposto pelo governo em 31 de dezembro.
Já o Clã do Golfo, o maior cartel do tráfico de drogas no país, aceitou de início a trégua, mas, meses depois, o presidente reativou as operações militares contra essa organização após ataques a civis e forças públicas.
T.Wright--AT