- Svitolina vence Kudermetova e vai às quartas do Aberto da Austrália
- Trump promete agir "com rapidez e força históricas" contra a imigração ilegal
- Olympique de Marselha tropeça com Strasbourg e se distancia do PSG
- Machado convoca boicote a próximas eleições na Venezuela após denúncias de fraude
- Inter vence Empoli e encosta no Napoli; Lazio se mantém na zona da Champions
- Florentino Pérez é reeleito presidente do Real Madrid
- Confrontos entre guerrilhas deixam 80 mortos e milhares de deslocados na Colômbia
- Multidão, caos e homens armados na entrega das reféns em Gaza
- Salvadorenhos protestam contra lei de mineração de Bukele
- Manchester City atropela Ipswich e entra na zona da Champions
- Trump propõe dividir propriedade do TikTok, que restabelece serviço nos EUA
- Primeiras reféns libertadas durante trégua com o Hamas em Gaza chegam a Israel
- Com 2 de Mbappé, Real Madrid goleia Las Palmas e é o novo líder do Espanhol
- Trump propõe dividir propriedade do TikTok nos EUA e adiará seu banimento
- As três reféns israelenses libertadas pelo Hamas
- United volta a cair em casa; Tottenham perde e agrava crise
- Dez momentos-chave da guerra em Gaza desde o ataque do Hamas a Israel em 2023
- Síria destrói drogas apreendidas, incluindo 100 milhões de comprimidos de captagon
- Começa o cessar-fogo em Gaza após mais de 15 meses de guerra
- Nos EUA, adeptos do trabalho remoto se recusam a voltar ao presencial
- 'Queremos paz': centenas de deslocados pedem o fim da 'guerra' na Colômbia
- Wuhan tenta se livrar do estigma da pandemia cinco anos depois
- As três reféns que devem ser libertadas pelo Hamas
- Cinco anos após a covid-19, as gerações mais jovens ainda sofrem as consequências
- Desinformação sobre vacinas, um efeito colateral duradouro da covid-19
- Trump prepara 'recorde' de decretos para seu governo
- Zverev vence Humbert e vai enfrentar Tommy Paul nas quartas de final na Austrália
- Ataque do ELN eleva número de mortos para 60 na fronteira entre Colômbia e Venezuela
- TikTok suspende acesso ao seu aplicativo nos EUA, mas confia em 'solução' de Trump
- Começa o cessar-fogo em Gaza com quase três horas de atraso
- Djokovic vence Lehecka e vai enfrentar Alcaraz nas quartas do Aberto da Austrália
- Draper abandona por lesão e Alcaraz avança às quartas do Aberto da Austrália
- Gauff perde set, mas vence Bencic e vai às quartas do Aberto da Austrália
- Sabalenka vence Andreeva com tranquilidade e vai às quartas do Aberto da Austrália
- Esperança e angustia em Israel na véspera de cessar-fogo com Hamas em Gaza
- Barcelona tropeça com Getafe e perde chance de encostar na liderança
- Napoli mostra força de líder e vence Atalanta; Juventus bate Milan
- Netanyahu promete trazer de volta "todos os reféns" durante trégua em Gaza
- Bayern de Munique e Bayer Leverkusen vencem e mantêm disputa pela liderança no Alemão
- Justiça sul-coreana prolonga detenção do presidente Yoon
- Juventus vence Milan e se vinga da derrota na semifinal da Supercopa
- Líder PSG vence Lens de virada fora de casa no Francês
- Milhares protestam contra Donald Trump em Washington
- Donald Trump lança a própria criptomoeda, que tem valorização bilionária
- Liverpool desencanta no fim e vence Brentford no Campeonato Inglês
- Goretzka faz 2 e Bayern vence Wolfsburg no Campeonato Alemão
- TikTok, de aplicativo de entretenimento a problema de segurança nos EUA
- Conheça os Trump: a família do magnata está de volta
- Bolsonaro espera que Trump ajude a reverter sua inelegibilidade
- Mídia americana se organiza para o retorno 'vingativo' de Trump
Combates se intensificam no Sudão e trégua de uma semana é acordada
Combates intensos continuam no Sudão, que vive uma "catástrofe humanitária", mas o vizinho Sudão do Sul anunciou nesta terça-feira (2) que conseguiu um "acordo preliminar" entre os dois generais em guerra para uma trégua de uma semana.
"Ouvem-se tiros, aviões militares e disparos antiaéreos", informou um residente de Cartum à AFP, quando uma trégua anterior, oficialmente em vigor, mas violada desde o início, terminará na quarta-feira à meia-noite.
Os líderes do exército e as forças paramilitares em guerra no Sudão concordaram com uma trégua de sete dias, de 4 a 11 de maio, em conversa por telefone com o presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, informou o Ministério das Relações Exteriores do Sudão do Sul nesta terça.
"O general Abdel Fattah al-Burhan (...) e o general Mohamed Hamdane Daglo (...) concordaram em princípio com uma trégua de sete dias, de 4 a 11 de maio", disse a pasta em comunicado.
Ambos "deram o seu acordo (...) para nomear representantes para conduzir as negociações de paz que devem ser realizadas no local que escolherem", diz o comunicado.
Nenhuma das tréguas anteriores foi respeitada pelos beligerantes.
Os combates, iniciados em 15 de abril, já causaram mais de 500 mortos, principalmente em Cartum e Darfur (oeste), e milhares de feridos, segundo um balanço amplamente subestimado.
O conflito afundou o país, um dos mais pobres do mundo, em uma "verdadeira catástrofe", segundo a ONU.
Mais de 330 mil pessoas foram deslocadas e outras 100 mil partiram para os países vizinhos, segundo a ONU, que estima que haverá oito vezes mais refugiados.
Os que ficaram sofrem com a falta de água, eletricidade e comida em Cartum, uma das cidades mais quentes do mundo.
O Sudão está mergulhado em um conflito desde 15 de abril, quando estourou uma guerra pelo poder entre o chefe do exército, o general Abdel Fattah al-Burhan, e os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (FAR), lideradas pelo general Mohamed Hamdane Daglo.
- "Níveis catastróficos" -
Um funcionário da ONU no Sudão, Abdou Dieng, advertiu na segunda-feira que a situação caminha para uma "catástrofe total".
O presidente queniano, William Ruto, disse que o conflito atingiu "níveis catastróficos" e os generais rivais se recusaram "a atender aos apelos da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), da União Africana e da comunidade internacional para um cessar-fogo".
Em uma reunião virtual com funcionários das Nações Unidas, Ruto afirmou que é imperativo encontrar formas de enviar ajuda humanitária, "com ou sem cessar-fogo".
Burhan e Daglo, atualmente rivais, estabeleceram uma aliança no de Estado de 2021 para afastar os civis do governo após a derrubada do ditador Omar al Bashir, o que interrompeu a transição no país.
Os dois lados violaram várias promessas de trégua, a mais recente um cessar-fogo de 72 horas anunciado no domingo à noite.
- Ajuda a conta-gotas -
O Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) das Nações Unidas alertou que o programa de ajuda para o Sudão em 2023 conta com apenas 14% do financiamento e que faltam 1,5 bilhão de dólares para enfrentar a crise humanitária, agravada pelos combates.
O secretário de assuntos humanitários da ONU, Martin Griffiths, desembarcou na segunda-feira na capital do Quênia, Nairóbi, para uma missão que pretende encontrar formas de enviar ajudas aos milhões de civis bloqueados no Sudão.
O conflito inclui os bombardeios de hospitais e saques de instalações de apoio humanitário, o que obrigou várias organizações estrangeiras a suspender as operações no país.
O ACNUR teme que mais de 800.000 pessoas possam fugir para os países vizinhos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que os combates sobrecarregaram o sistema de saúde do país, que já era extremamente frágil. Na capital, apenas 16% dos hospitais estão funcionando em plena capacidade.
- Caos em Darfur -
O caos também abala a capital do estado de Darfur Ocidental, Geneina, onde pelo menos 96 pessoas morreram desde o início dos combates, segundo a ONU.
A região de Darfur ainda está muito marcada pela guerra que começou em 2003, quando o ditador Al Bashir recrutou as milícias de "Janjaweed" para atacar os rebeldes de minorias étnicas.
A guerra, que incluiu uma campanha de terra arrasada, deixou quase 300.000 mortos e 2,5 milhões de deslocados, de acordo com a ONU.
P.Hernandez--AT