
-
Cirurgia de Bolsonaro foi concluída com sucesso, anuncia Michelle
-
Noboa lidera segundo turno no Equador
-
Polícia dos EUA prende homem por incêndio na residência oficial de governador
-
Noboa lidera segundo turno no Equador (parcial)
-
Equador inicia contagem de votos do segundo turno presidencial
-
Irã: negociações sobre programa nuclear continuarão sendo 'indiretas'
-
EUA: isenção de tarifas sobre produtos tecnológicos pode ser breve
-
Sevilla demite técnico García Pimienta após quatro derrotas seguidas
-
Lyon vence Auxerre (3-1) e segue firme na luta por vaga na próxima Champions
-
Bolsonaro é operado em Brasília após obstrução intestinal
-
Atalanta vence Bologna e recupera 3º lugar na Serie A; Roma e Lazio empatam
-
Alex Balde sofre lesão na coxa e vai desfalcar Barça contra Dortmund na Champions
-
Bombardeio israelense paralisa um dos poucos hospitais de Gaza
-
Principal assessor comercial de Trump baixa a temperatura de confronto com Musk
-
Oscar Piastri (McLaren) vence GP do Bahrein de F1; Bortoleto é 18º
-
Liverpool vence West Ham (2-1) e fica mais perto do título da Premier League
-
Sassuolo, do técnico Fabio Grosso, garante acesso à Serie A
-
Netanyahu: Macron comete 'erro grave' ao promover Estado palestino
-
Eintracht Frankfurt vence Heidenheim (3-0) e fica mais perto da próxima Champions
-
Equatorianos elegem presidente diante da violência do tráfico de drogas
-
General golpista ganha presidenciais no Gabão com 90% dos votos
-
Oscar Piastri (McLaren) vence GP do Bahrein de F1; Bortoleto é 19º
-
Real Madrid vence Alavés (1-0) e segue ritmo do líder Barça; Mbappé é expulso
-
Homenagem comovente às vítimas da tragédia na boate dominicana
-
Liverpool vence West Ham (2-1) e fica perto do título; Chelsea evita vexame contra Ipswich
-
Alcaraz vence Musetti e conquista Masters 1000 de Monte Carlo pela 1ª vez
-
Milei enfrenta primeiro teste de sua 'marca' política em ano eleitoral
-
Danças ancestrais e política no primeiro torneio de futebol indígena do Brasil
-
Bolsonaro é operado em Brasília por obstrução intestinal
-
China pede aos EUA que 'eliminem completamente' as tarifas recíprocas
-
Bombardeio russo na cidade ucraniana de Sumy deixa mais de 30 mortos
-
Equatorianos votam para eleger presidente entre Noboa e a esquerdista González
-
Osaka inaugura uma Expo 2025 futurista em um mundo de divisões
-
Irã diz que negociações sobre programa nuclear com EUA permanecerão 'indiretas' via Omã
-
Papa Francisco aparece de surpresa na missa do Domingo de Ramos
-
Partido pró-democracia mais antigo de Hong Kong à beira da dissolução
-
Bombardeio russo na cidade ucraniana de Sumy deixa 31 mortos
-
Bombardeio israelense danifica um dos poucos hospitais em funcionamento em Gaza
-
Ao menos 21 mortos após ataque com mísseis russos na cidade ucraniana de Sumy
-
Mianmar celebra o Ano Novo de luto pelas vítimas do terremoto
-
Bolsonaro chega em Brasília, onde pode se submeter a cirurgia
-
Número de vítimas em boate na República Dominicana sobe para 226
-
Bukele viaja aos EUA para consolidar aliança com Trump
-
Bolsonaro segue para Brasília, onde pode se submeter a cirurgia
-
Chefe do futebol asiático se opõe a Copa de 2030 com 64 seleções
-
"Superclássico" do futebol chileno é suspenso após morte de dois torcedores na Libertadores
-
Barcelona vence Leganés (1-0) e fica mais perto do título de LaLiga
-
Monaco atropela Olympique de Marselha (3-0) e assume vice-liderança do Francês
-
Nova dívida com o FMI: argentinos vivem 'dia da marmota'
-
City goleia Crystal Palace (5-2); Arsenal fica no empate com Brentford

Ajay Banga, de executivo na Índia a diretor do Banco Mundial
Sikh, nascido na Índia e naturalizado americano, Ajay Banga, escolhido diretor do Banco Mundial (BM) nesta quarta-feira (3), tem muitos desafios, entre eles o financiamento da luta contra o aquecimento global e a reforma do funcionamento desta instituição financeira.
A partir de junho, este homem de negócios de 63 anos sucederá a David Malpass e era o único candidato ao cargo.
Sua indicação não cumpriu totalmente com as expectativas do BM, que havia incentivado seus membros a promoverem candidaturas de mulheres.
Segundo diversas fontes próximas, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, era favorável à escolha de uma mulher, mas a decisão final cabia ao presidente, o democrata Joe Biden.
Entretanto, esta nomeação reflete, em muitos aspectos, a vontade da Casa Branca de fazer um aceno a determinados países emergentes, em um contexto de crescente tensão geopolítica, propondo uma pessoa que nasceu, cresceu e se educou em uma das maiores nações do mundo, e da qual os Estados Unidos querem se aproximar: a Índia.
"Acredito que ter alguém que possa falar com diferentes identidades e diferentes partes interessadas é absolutamente essencial", opina Clemence Landers, pesquisadora do Centro para o Desenvolvimento Global, organização que tem por objetivo contribuir para a redução da pobreza global a partir de pesquisas econômicas.
Isso porque Ajay Banga, agora naturalizado americano, teve parte significativa de sua vida no subcontinente indiano.
Nascido em Pune, no estado de Maharashtra (centro), no seio de uma família da minoria religiosa sikh, Ajay Banga se mudou regularmente durante a infância, de acordo com as atribuições de seu pai, um militar, que concluiu sua carreira com a patente de tenente-general.
Também seguiu seus estudos no país asiático, primeiro no St Stephen's College de Nova Délhi e depois no centro empresarial Indian Institute of Management em Ahmedabad, uma das melhores escolas de negócios da Ásia, antes de começar sua carreira, no início da década de 1980, em filiais de grandes grupos do setor alimentício, como Nestlé e PepsiCo.
No fim da década de 1990, Ajay Banga passou para o setor financeiro. Uniu-se ao banco americano Citigroup e foi responsável, entre 2005 e 2009, pelo desenvolvimento da estratégia de microfinanças do grupo.
- Oferecer garantias -
Em 2009, juntou-se à Mastercard como diretor de operações, antes de se tornar diretor-executivo um ano depois, e presidente da junta diretora em 2021.
"Ele tem um enfoque bastante particular. Sua visão das coisas é realmente encontrar crescimento através da inclusão financeira", através, por exemplo, de microcrédito, "especialmente em países emergentes", disse Luis Alberto Moreno, ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que estabeleceu alianças com a Mastercard.
Agora, no comando da instituição multilateral, Ajay Banga sabe que deverá enfrentar dois aspectos essenciais: a reforma do Banco Mundial, que os Estados Unidos querem impulsionar com o apoio de outros países, e o financiamento da luta contra o aquecimento global, especialmente para os países pobres e emergentes.
Sobretudo porque a questão climática é, sem dúvida, um dos motivos que impulsionou o presidente em fim de mandato do BM, David Malpass, a anunciar sua renúncia ao cargo em 15 de fevereiro, um ano antes do término de seu mandato.
Indicado pelo ex-presidente republicano Donald Trump, Malpass enfrentou ceticismo sobre sua disposição de levar as questões climáticas a sério, e o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, não hesitou em acusá-lo de ser cético em relação às mudanças climáticas. Mas seu sucessor não poderá ignorar esses assuntos.
Ajay Banga também terá que administrar as demandas dos países emergentes, em particular de China, Índia, Rússia e Brasil, que, há bastante tempo, reivindicam maior protagonismo nas instituições internacionais.
Assim que sua candidatura foi anunciada, Banga iniciou um périplo, começando pela África, no qual visitou um total de oito países e reuniu-se com 37 governos, segundo o Departamento do Tesouro americano.
São desafios para os quais Ajay Banga é o nome adequado, na opinião de David Beasley, diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas.
"Ele sabe ser direto, sem rodeios, e, ao mesmo tempo, sabe ser incrivelmente diplomático. Diante dos muitos problemas existentes em todo o mundo, precisamos de alguém com sua maturidade e experiência", ressaltou.
H.Romero--AT