- Presidente do Paraguai está 'bem' de saúde após ser hospitalizado durante cúpula do G20
- Sociedade deve 'mudar sua atitude sobre o estupro', diz Gisèle Pelicot
- Reis da Espanha são aplaudidos ao voltar à região devastada em Valência
- Conselho de Supervisão de Meta ordena republicação de imagens de atentado em Moscou
- PF prende militares destacados para o G20 no Rio por suposto plano para matar Lula em 2022
- Juiz de Nova York deve decidir caso de ex-atriz pornô contra Trump ou abandoná-lo
- Ucrânia promete nunca se render e Rússia volta a impor ameaça nuclear
- Reis voltam à região devastada em Valência após primeira visita caótica
- Emissário dos EUA chega ao Líbano para discutir trégua entre Israel e Hezbollah
- COP29 busca solução para bloqueio após um G20 sem avanços
- Atropelamento deixa várias crianças feridas na China
- Tribunal de Hong Kong condena 45 ativistas pró-democracia
- Argentino paga US$ 11,4 milhões por escultura de Leonora Carrington
- Maduro diz que libertações após crise eleitoral buscam 'justiça'
- Presidente paraguaio passa mal no G20 e é hospitalizado no Rio
- Acordo com o Mercosul: França 'não está isolada', afirma Macron
- Pontos-chave da declaração final do G20
- G20 fica longe de destravar COP29 apesar dos pedidos para conter crise climática
- França elogia decisão dos EUA de permitir uso de mísseis pela Ucrânia
- G20 cooperará para que super-ricos paguem impostos 'efetivamente'
- Espanha termina ano invicta; Croácia e Dinamarca vão às quartas da Liga das Nações
- Bombardeio israelense deixa cinco mortos no centro de Beirute
- G20 alerta para papel da IA na desinformação e nos discursos de ódio
- Brasil e Uruguai, um duelo de grande rivalidade para afastar de vez a crise
- Croácia e Dinamarca completam quartas de final da Liga das Nações
- Trump prevê declarar estado de emergência e usar exército para deportar migrantes
- Kane acredita que seguirá defendendo a Inglaterra após a Copa de 2026
- Nadal garante que está na Davis para 'ajudar a vencer', não para se despedir
- Biden anuncia compromisso 'histórico' com fundo para países mais pobres
- Alcaraz diz que Copa Davis será emocionante por aposentadoria de Nadal
- Supercopa da França será disputada em janeiro no Catar
- Líderes do G20 tiram foto de família no Rio sem Joe Biden
- Bombardeio israelense deixa ao menos 5 mortos no centro de Beirute
- Tempestade tropical deixa quatro mortos em Honduras e Nicarágua
- Coreia do Sul extradita cidadão russo aos EUA por propagação de ransomware
- Governo da Venezuela denuncia ataques contra instalações petrolíferas e culpa oposição
- Boeing inicia demissões para reduzir 10% dos funcionários
- Partido opositor pede anulação das eleições gerais de outubro em Moçambique
- Rússia afirma que EUA inflama conflito ao permitir que Ucrânia utilize mísseis americanos
- Trump prevê declarar estado de emergência e utilizar exército para deportar migrantes
- Tempestade tropical Sara deixa dois mortos e mais de 120.000 afetados em Honduras
- Trump prevê declarar estado de emergência nacional para deportar migrantes
- Turbulências globais marcam o início da cúpula do G20
- Este é o julgamento de 'toda uma família destruída', afirma um dos filhos de Gisèle Pelicot
- Com adesão de 81 países, Brasil lança Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
- IA parece estar desacelerando em seu caminho para se igualar à humanidade
- No Rio, presidente chinês afirma que mundo adentra um 'período de turbulência e mudança'
- IA parece estar desacelerando em caminho para se igualar à humanidade
- Mediterrâneo perdeu 70% de sua água há 5,5 milhões de anos
- Músico e produtor americano Quincy Jones recebe Oscar póstumo
Netanyahu fará discurso no Congresso americano em momento crítico para Gaza
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fará um discurso no Congresso americano nesta quarta-feira (24) para tentar exercer pressão em um contexto tenso entre estes dois países aliados após nove meses de guerra em Gaza.
A visita do dirigente israelense em Washington ocorre em um momento de agitação política nos Estados Unidos, com a tentativa de assassinato de Donald Trump, a desistência de Joe Biden da corrida à Casa Branca e a entrada de Kamala Harris na disputa, candidata quase certa às eleições de novembro contra o magnata republicano.
Não é a primeira vez que Netanyahu tem a oportunidade de interferir na política americana. Em 2015, utilizou o Congresso dos EUA para tentar pressionar o então presidente Barack Obama contra um acordo nuclear com o Irã.
O premiê israelense, que faz visita a Washington à convite de líderes republicanos do Congresso, discursará em uma sessão especial a partir das 18h00 GMT (15h00 em Brasília).
Esta também é a quarta vez (um recorde para um líder estrangeiro) que Netanyahu fala perante o Congresso, um privilégio comumente reservado a dirigentes em visita de Estado.
Na quinta-feira (25), se reunirá na Casa Branca com o presidente Joe Biden, com quem mantém uma relação complicada, e, no dia seguinte, viajará a Mar-a-Lago a convite de Trump, com o qual tem um bom relacionamento.
Também está prevista uma reunião com Kamala Harris, que não estará presente em seu discurso devido a problemas de agenda. Segundo o protocolo, a vice-presidente americana deveria presidir a sessão.
- Visita polêmica -
A visita do primeiro-ministro israelense, que chegou a Washington na segunda-feira, está causando agitação.
Muitos congressistas democratas estão furiosos com o líder de direita pela forma como está travando a guerra na Faixa de Gaza contra o grupo islamista palestino Hamas, um conflito que deixou dezenas de milhares de civis mortos.
Alguns anunciaram um boicote ao discurso desta quarta-feira.
"Não, Netanyahu não é bem-vindo no Congresso dos Estados Unidos", escreveu o senador de esquerda Bernie Sanders na rede social X.
O presidente republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, alertou que não tolerará nenhum protesto durante o discurso.
Cerca de 200 manifestantes judeus contrários à guerra foram presos na terça-feira na área do Capitólio, o que demonstra o alto nível de tensão na capital americana diante da visita do premiê.
- Pós-guerra -
Os Estados Unidos são um grande aliado de Israel e seu principal apoio militar. Contudo, nos últimos meses, o governo de Biden criticou as consequências da resposta de Israel ao ataque do Hamas em seu território em 7 de outubro, que desencadeou a guerra em Gaza.
Segundo o presidente democrata, é preciso proteger mais os civis e permitir a entrada de ajuda humanitária.
Washington suspendeu a entrega de certos tipos de bombas, irritando o governo israelense.
Netanyahu aproveitará o discurso para defender o seu objetivo de eliminar o Hamas e ressaltar a ameaça representada pelo Irã, após o ataque sem precedentes de 13 de abril contra Israel.
Até o momento, a prioridade de Biden é pressionar o premiê israelense para que conclua um acordo de cessar-fogo com o Hamas, em um cenário no qual observadores suspeitam que ele está demorando a decidir sobre o assunto por pressão de membros da extrema direita de seu governo.
Para Washington, trata-se também da preparação para o período pós-guerra. Existe uma enorme distância entre a administração Biden e o governo Netanyahu sobre a perspectiva de criação de um Estado palestino.
"É essencial garantir que temos um plano, que é aquilo em que trabalhamos todos os dias, com os nossos parceiros árabes, com Israel, (...) para a governança, segurança, ajuda humanitária e reconstrução" de Gaza, declarou o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, na sexta-feira.
W.Moreno--AT