- Atropelamento deixa várias crianças feridas na China
- Tribunal de Hong Kong condena 45 ativistas pró-democracia
- Argentino paga US$ 11,4 milhões por escultura de Leonora Carrington
- Maduro diz que libertações após crise eleitoral buscam 'justiça'
- Presidente paraguaio passa mal no G20 e é hospitalizado no Rio
- Acordo com o Mercosul: França 'não está isolada', afirma Macron
- Pontos-chave da declaração final do G20
- G20 fica longe de destravar COP29 apesar dos pedidos para conter crise climática
- França elogia decisão dos EUA de permitir uso de mísseis pela Ucrânia
- G20 cooperará para que super-ricos paguem impostos 'efetivamente'
- Espanha termina ano invicta; Croácia e Dinamarca vão às quartas da Liga das Nações
- Bombardeio israelense deixa cinco mortos no centro de Beirute
- G20 alerta para papel da IA na desinformação e nos discursos de ódio
- Brasil e Uruguai, um duelo de grande rivalidade para afastar de vez a crise
- Croácia e Dinamarca completam quartas de final da Liga das Nações
- Trump prevê declarar estado de emergência e usar exército para deportar migrantes
- Kane acredita que seguirá defendendo a Inglaterra após a Copa de 2026
- Nadal garante que está na Davis para 'ajudar a vencer', não para se despedir
- Biden anuncia compromisso 'histórico' com fundo para países mais pobres
- Alcaraz diz que Copa Davis será emocionante por aposentadoria de Nadal
- Supercopa da França será disputada em janeiro no Catar
- Líderes do G20 tiram foto de família no Rio sem Joe Biden
- Bombardeio israelense deixa ao menos 5 mortos no centro de Beirute
- Tempestade tropical deixa quatro mortos em Honduras e Nicarágua
- Coreia do Sul extradita cidadão russo aos EUA por propagação de ransomware
- Governo da Venezuela denuncia ataques contra instalações petrolíferas e culpa oposição
- Boeing inicia demissões para reduzir 10% dos funcionários
- Partido opositor pede anulação das eleições gerais de outubro em Moçambique
- Rússia afirma que EUA inflama conflito ao permitir que Ucrânia utilize mísseis americanos
- Trump prevê declarar estado de emergência e utilizar exército para deportar migrantes
- Tempestade tropical Sara deixa dois mortos e mais de 120.000 afetados em Honduras
- Trump prevê declarar estado de emergência nacional para deportar migrantes
- Turbulências globais marcam o início da cúpula do G20
- Este é o julgamento de 'toda uma família destruída', afirma um dos filhos de Gisèle Pelicot
- Com adesão de 81 países, Brasil lança Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
- IA parece estar desacelerando em seu caminho para se igualar à humanidade
- No Rio, presidente chinês afirma que mundo adentra um 'período de turbulência e mudança'
- IA parece estar desacelerando em caminho para se igualar à humanidade
- Mediterrâneo perdeu 70% de sua água há 5,5 milhões de anos
- Músico e produtor americano Quincy Jones recebe Oscar póstumo
- França pode bloquear acordo comercial entre UE e Mercosul?
- América Latina na mira do primeiro hispânico à frente da diplomacia dos EUA
- Uruguaio Rodrigo Bentancur suspenso por sete jogos por comentário racista
- ONU pede fim do 'teatro' nas negociações do clima na COP29
- Rússia afirma que EUA inflama conflito ao permitir que Ucrânia utilize seus mísseis
- Beirute fecha escolas após bombardeios israelenses
- Da Espanha à Polônia, a firme oposição dos agricultores da UE a um acordo com o Mercosul
- EUA autoriza Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance contra a Rússia
- Poluição recorde provoca fechamento de escolas e restrições ao tráfego na Índia
- Agricultores franceses protestam contra acordo com Mercosul
Maduro é reeleito presidente da Venezuela em meio a denúncias da oposição
O presidente esquerdista venezuelano, Nicolás Maduro, foi reeleito para um terceiro mandato consecutivo de seis anos, anunciou a autoridade eleitoral após eleições que, segundo a oposição, estiveram repletas de irregularidades.
Após 25 anos de chavismo na Venezuela, Maduro, de 61 anos e no poder desde 2013, recebeu 5,15 milhões de votos (51,2%), de acordo com o primeiro boletim oficial com 80% dos votos apurados. Ele venceu o opositor Edmundo González Urrutia, que obteve 4,45 milhões de votos (44,2%).
Com isso, Maduro se projeta para permanecer 18 anos no poder, até 2031. Apenas o ditador Juan Vicente Gómez terá governado mais que ele, com 27 anos (1908-1935).
Em um palco dentro do palácio presidencial de Miraflores, grupos musicais o receberam com canções em sua homenagem, diante de centenas de militantes. Todos vestiam jaquetas esportivas com a frase "Ganhou meu galo pinto", em referência ao apelido com o qual o mandatário se identificou nos últimos meses: um galo forte, de briga, para se contrastar com González, a quem ele pintava como fraco.
"Vamos Nico, vamos Nico!", gritavam.
Seu rival González, de 74 anos, era o representante da carismática e popular líder opositora María Corina Machado, impedida de se candidatar devido a uma inabilitação política.
O resultado foi divulgado seis horas após o encerramento da votação, em meio a denúncias da oposição de irregularidades na apuração. Primeiro porque seus observadores foram impedidos de acessar os centros de votação para presenciar o processo, e depois porque não puderam obter cópias das atas emitidas pela máquina de votação (o sistema é automatizado), às quais, por lei, os partidos têm direito e que servem para cotejar o resultado oficial.
A oposição também denunciou a prisão de cerca de 150 pessoas ligadas à campanha, 37 delas nos últimos dois dias.
A maioria das pesquisas favorecia a oposição, após anos de uma crise que contraiu o Produto Interno Bruto (PIB) em 80% e forçou ao êxodo mais de sete milhões de pessoas, segundo dados da ONU.
A coalizão Plataforma Unitária Democrática (PUD), que se uniu contra Maduro após se abster das eleições de 2018 por considerá-las fraudulentas, ainda não se pronunciou sobre o resultado.
- "Hackeio" -
Elvis Amoroso, o presidente do Conselho Nacional Eleitoral, alinhado ao governo, denunciou uma "agressão contra o sistema de transmissão de dados que retardou" a contagem.
Maduro também se referiu a um "hackeio" do sistema eleitoral automatizado, ao sair para celebrar com os apoiadores que o esperavam no palácio presidencial de Miraflores.
"Posso dizer diante do povo da Venezuela e do mundo: sou Nicolás Maduro Moros, presidente reeleito da República Bolivariana da Venezuela", declarou desde o palco, onde estava acompanhado por sua esposa Cilia Flores e outros dirigentes chavistas.
"Haverá paz, estabilidade e justiça. Paz e respeito à lei", enfatizou.
Foram chamados a votar cerca de 21 milhões de pessoas, em uma população de 30 milhões, mas os especialistas estimam que apenas cerca de 17 milhões que estão na Venezuela e não migraram poderiam votar. O voto não é obrigatório.
A participação foi de 59%, segundo Amoroso.
Maduro havia colocado esta eleição como uma encruzilhada entre "paz ou guerra" e advertiu que um triunfo da oposição poderia levar a um "banho de sangue", o que lhe rendeu críticas dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Chile, Gabriel Boric, entre outros.
Boric disse que o anúncio dos resultados deveria "ser transparente, oportuno e refletir integralmente a vontade popular expressa nas urnas".
Os Estados Unidos, que impulsionaram a eleição com um alívio das sanções que impuseram em 2019 após desconsiderarem a reeleição de Maduro no ano anterior, pediram igualmente que o governo da Venezuela "garantisse a transparência do processo".
O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, exigiu nesta segunda-feira (29) uma recontagem "justa e transparente".
"Chamamos as autoridades eleitorais a publicar a recontagem detalhada dos votos para garantir a transparência e a prestação de contas", indicou Blinken em um comunicado.
Participam das eleições uma pequena delegação do Centro Carter, que indicou não ter capacidade de realizar uma "avaliação integral do processo de votação, contagem e tabulação", como tinha previsto fazer a União Europeia, excluída como observadora no final de maio.
Um painel de quatro especialistas da ONU também acompanha a votação, embora seu relatório seja confidencial e só será compartilhado com o secretário-geral António Guterres.
A.Anderson--AT