Arizona Tribune - Capacidades militares do Hezbolllah seguem sendo 'boas', garante um dirigente

Capacidades militares do Hezbolllah seguem sendo 'boas', garante um dirigente
Capacidades militares do Hezbolllah seguem sendo 'boas', garante um dirigente / foto: - - Al-Manar/AFP

Capacidades militares do Hezbolllah seguem sendo 'boas', garante um dirigente

"Nossas capacidades continuam boas", assegurou, nesta terça-feira (8), Naim Qasem, número dois do movimento libanês Hezbollah, após um ano de fogo cruzado com Israel que se transformou em guerra aberta nas últimas semanas.

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"Todos os dias, registramos numerosos êxitos: centenas de foguetes [disparados], dezenas de drones, um grande número de colônias e cidades [israelenses] sob o fogo dos foguetes da resistência [...] Posso garantir que nossas capacidades continuam boas, ao contrário do inimigo, que acha ter nos enfraquecido", disse o dirigente em um discurso televisionado.

Também afirmou que a liderança do movimento armado pró-iraniano está "perfeitamente organizada", apesar de Israel ter assassinado nas últimas duas semanas vários de seus líderes políticos e militares, começando pelo secretário-geral, Hassan Nasrallah.

A escolha do sucessor de Nasrallah, segundo Naim Qasem, será organizada de acordo com "o regulamento interno" do movimento, apesar das condições "difíceis" atuais.

Além disso, o responsável afirmou que o Hezbollah apoia os esforços da classe política libanesa para tentar alcançar um cessar-fogo com Israel.

"Apoiamos os esforços políticos do presidente [do Parlamento Nabih] Berri, que visam prioritariamente a um cessar-fogo", disse Qasem em um discurso transmitido pelo canal Al Manar, do Hezbollah.

Horas depois, o porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller, afirmou que Washington deseja uma resolução diplomática do conflito, mas apoia os esforços israelenses contra o Hezbollah.

"Durante um ano, o mundo pediu um cessar-fogo e o Hezbollah se recusou a aceitá-lo. E agora que o Hezbollah está em uma situação difícil e sendo atingido, de repente mudou de tom e quer um cessar-fogo", criticou Miller.

"Apoiamos os esforços de Israel para degradar a capacidade do Hezbollah, mas, sim, em última instância, queremos ver uma resolução diplomática para esse conflito", acrescentou.

G.P.Martin--AT