Arizona Tribune - Blinken chega à cúpula asiática com linha firme sobre Mianmar e China

Blinken chega à cúpula asiática com linha firme sobre Mianmar e China
Blinken chega à cúpula asiática com linha firme sobre Mianmar e China / foto: Tang Chhin Sothy - POOL/AFP

Blinken chega à cúpula asiática com linha firme sobre Mianmar e China

O titular da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, chegou, nesta quinta-feira (10), ao Laos para participar da cúpula do Sudeste Asiático, onde promoverá uma linha firme em relação à junta militar de Mianmar e à agressividade de Pequim no Mar do Sul da China.

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O secretário de Estado americano chegou a Vientiane para representar Washington na cúpula anual da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Também participará do encontro o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, mas não há previsão de uma conversa com Blinken. Estados Unidos e Rússia se distanciaram por causa da guerra na Ucrânia.

Blinken se reuniu com a primeira-ministra da Tailândia Paetongtarn Shinawatra, que chegou ao poder há um mês, após a saída de seu antecessor e a dissolução do principal partido de oposição.

O secretário americano disse que espera trabalhar com Paetongtarn "concentrando-se no que podemos fazer para melhorar a vida de nossos povos", especialmente em economia, segurança e mudança climática.

Paetongtarn falou com Blinken sobre as recentes inundações mortais no norte de seu país e expressou seu apoio às relações de longo prazo com os Estados Unidos. A Tailândia é o mais antigo aliado dos Estados Unidos na Ásia, embora Washington tenha criticado seu histórico em matéria de democracia.

Blinken se encontrou depois com o primeiro-ministro da Malásia, Anwar Ibrahim, que havia criticado o apoio americano a Israel. Nenhum dos dois mencionou o Oriente Médio ao falarem brevemente aos jornalistas.

O principal diplomata americano para a Ásia Oriental, Daniel Kritenbrink, declarou antes da cúpula que os Estados Unidos apoiam as gestões da Asean em Mianmar e que vão manter a pressão sobre o regime militar.

"Lamentavelmente vimos zero avanços" da junta na libertação de presos políticos e na redução da violência contra os opositores, disse Kritenbrink.

Blinken também vai apoiar os esforços da Asean para levantar preocupações com Pequim sobre suas ações beligerantes e reivindicações territoriais no Mar do Sul da China.

B.Torres--AT