- Vice-presidente espanhola defende atuação do governo nas enchentes
- Quase 50 anos depois, a luta interminável pelos franceses desaparecidos na Argentina
- Família de Liam Payne e membros do One Direction comparecem ao funeral do cantor
- Opositor histórico de Uganda comparece a tribunal militar
- Países ocidentais apresentam resolução contra o programa nuclear do Irã
- Rússia acusa EUA de fazer todo o possível para 'prolongar a guerra' na Ucrânia
- Magnata pró-democracia de Hong Kong, Jimmy Lai, diz em julgamento que defendeu 'a liberdade'
- Invasão russa da Ucrânia é 'desastre vergonhoso para a humanidade', lamenta o papa
- Número de vítimas de minas terrestres no mundo aumentou em 2023, segundo relatório
- Países ricos relutam em propor valores nas negociações da COP29
- Funeral do cantor Liam Payne acontecerá nesta quarta-feira, segundo a imprensa britânica
- Depois do G20, Lula recebe Xi para aproximar ainda mais Brasil e China
- Opositor histórico de Uganda foi preso e deve comparecer perante um tribunal militar
- Brasil pressiona, mas empata com o Uruguai (1-1) pelas Eliminatórias
- Chile vence Venezuela (4-2), mas segue longe da Copa do Mundo
- Lautaro Martínez faz golaço e mantém Argentina na liderança das Eliminatórias
- OMS arrecada US$ 3,8 bilhões com novo plano de financiamento
- Com gol de Valencia, Equador vence Colômbia (1-0) fora de casa nas Eliminatórias
- Enviado dos EUA a Beirute diz que fim da guerra está 'ao alcance das mãos'
- Segurança é reforçada em Machu Picchu após polêmica com cinzas humanas
- Sob os olhares de Trump, SpaceX não consegue repetir captura de propulsor do Starship
- OMS aprova segunda vacina contra mpox
- Rafael Nadal, mito do tênis e rei absoluto do esporte espanhol
- Espanha é eliminada da Copa Davis e Nadal se despede oficialmente do tênis
- Promotoria se mostra aberta a novo adiamento de sentença contra Trump
- Paraguai arranca empate com a Bolívia (2-2) na altitude pelas Eliminatórias
- EUA reconhece opositor como 'presidente eleito' da Venezuela
- Cúpula do G20 chega ao fim marcada pela crise climática e ameaça nuclear
- Alemanha cede empate com a Hungria (1-1) na Liga das Nações
- SpaceX está pronta para novo voo de teste do Starship
- Guardiola renovará com o City por uma temporada, diz jornal
- Gerardo Martino deixa comando do Inter Miami por 'motivos pessoais'
- Justiça chilena acusa Valdivia pela segunda denúncia de estupro
- Ucrânia dispara mísseis americanos contra Rússia, que promete responder
- Trump escolhe Howard Lutnick, um crítico ferrenho da China, como secretário de Comércio
- Werder Bremen decide sair do X por causa de "discursos de ódio" na plataforma
- Nadal perde na abertura das quartas de final da Copa Davis
- Presidentes de China e Argentina têm reunião bilateral no G20
- 'Quis subjugar uma mulher insubmissa', diz acusado de recrutar homens para estuprar esposa
- Juiz de Nova York deve decidir futuro de processo contra Trump
- Aliada de Trump quer impedir que parlamentar trans use banheiro feminino no Capitólio
- ONU denuncia saque 'sistemático' de ajuda humanitária na Faixa de Gaza
- Nadal perde para Van de Zandschulp na abertura das quartas da Copa Davis
- Maior jornal em circulação na França suspende publicações no X
- Líder opositor pede três dias de luto por morte de manifestantes em Moçambique
- Emissário dos EUA considera que trégua entre Israel e Hezbollah está 'ao alcance das mãos'
- EUA se movimenta para fechar cerco contra Maduro
- Espanha planeja regularizar dezenas de milhares de imigrantes todo ano
- Violência sexual contra mulheres é uma 'arma de guerra' no Haiti, diz ONU
- Presidente do Paraguai tem alta após mal-estar durante cúpula do G20
Número de vítimas de minas terrestres no mundo aumentou em 2023, segundo relatório
O número de vítimas de minas terrestres, ou minas antipessoais, aumentou no ano passado em todo o mundo, segundo um relatório publicado nesta quarta-feira (20), em um contexto de preocupação entre as organizações anti-minas pela decisão dos Estados Unidos de fornecer estes dispositivos à Ucrânia.
Minas e resíduos explosivos de guerra (REG) mataram ou feriram pelo menos 5.757 pessoas no ano passado (ante 4.710 vítimas em 2022), 84% delas civis, em cerca de 50 países, de acordo com o relatório anual do Observatório de Minas Antipessoais.
O número de vítimas, 20% a mais que no ano anterior, ascende a 1.983 mortos e 3.663 feridos, aos quais se somam outras 111 vítimas sobre as quais não está indicado se sobreviveram.
Somente as minas terrestres fizeram 833 vítimas, em comparação com 628 no ano anterior.
Mianmar foi o país com mais vítimas de minas terrestres e munições não detonadas, com mais de 1.000 pessoas mortas ou feridas, à frente da Síria (933), que liderou o ranking durante três anos, seguida pelo Afeganistão (651), Ucrânia (580) e Iêmen (499).
A publicação deste relatório coincide com o anúncio dos Estados Unidos de que irão fornecer à Ucrânia minas antipessoal com o objetivo de reforçar as suas defesas contra a invasão russa.
A Campanha Internacional para a Proibição de Minas Antipessoais (ICBL) descreveu, nesta quarta-feira, como "terrível" a decisão tomada pelo governo de Joe Biden, que busca impulsionar o esforço de guerra da Ucrânia nos últimos dois meses do seu governo, antes que Donald Trump, um crítico da ajuda à Ucrânia, tome posse em janeiro.
"A Ucrânia deve afirmar claramente que não pode e não aceitará estas armas", escreveu a organização em uma nota enviada à AFP.
- Territórios contaminados com minas -
As minas terrestres são dispositivos explosivos que continuam matando e mutilando pessoas muito depois do fim dos conflitos. Enterradas ou escondidas no solo, explodem quando uma pessoa se aproxima ou entra em contato com elas.
O relatório não cita vítimas nas Américas, mas indica que o México relatou em 2022 o uso de dispositivos explosivos improvisados e minas artesanais por cartéis de drogas no estado de Michoacán. Indica que a Secretaria de Defesa Nacional enviou soldados à área em fevereiro de 2022 para eliminar esses artefatos explosivos.
A Colômbia reportou no final de 2023 4,47 quilômetros quadrados contaminados com minas antipessoais em 71 municípios de 14 departamentos, usadas principalmente pelos dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
De acordo com o relatório, Equador e Peru também têm um pequeno vestígio de contaminação por minas da Guerra de Cenepa de 1995.
Em Mianmar, décadas de conflitos esporádicos entre militares e grupos étnicos rebeldes deixaram o país do sudeste asiático repleto de minas terrestres e munições.
Mianmar não é signatária da convenção da ONU que proíbe o uso, armazenamento ou desenvolvimento de minas antipessoais.
Segundo a ONG, houve um "aumento significativo" no uso de minas antipessoais pelo exército birmanês no último ano, em que se intensificou o conflito com grupos rebeldes e opositores ao golpe de Estado militar de 2021.
Os autores do relatório afirmam que os militares chegaram a colocar estas armas perto de infraestruturas, como torres de telefonia móvel e dutos de combustível.
Th.Gonzalez--AT