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Acordo de cessar-fogo em Gaza entrará em vigor no domingo
O acordo para um cessar-fogo em Gaza e a troca de reféns por prisioneiros entrará em vigor neste domingo (19), às 03h30 no horário de Brasília, um dia após sua aprovação pelo governo israelense e após mais de 15 meses de guerra no território palestino.
O Catar, um dos mediadores internacionais ao lado do Egito e dos Estados Unidos, anunciou que o cessar-fogo começará no domingo às 08h30 (03h30 em Brasília).
O acordo, alcançado após mais de um ano de negociações complexas, prevê uma primeira fase de seis semanas durante as quais as hostilidades serão interrompidas e 33 reféns mantidos em Gaza serão libertados em troca de 737 prisioneiros palestinos mantidos por Israel.
De acordo com o primeiro-ministro do Catar, Mohammed bin Abdelrahmane Al-Thani, o pacto anunciado na quarta-feira visa pôr "um fim definitivo à guerra" desencadeada por um ataque sem precedentes a Israel pelo movimento palestino Hamas em 7 de outubro de 2023.
Enquanto não começa a trégua, na véspera da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos na segunda-feira, o Exército israelense continuou seus ataques em Gaza, que mataram mais de 100 pessoas desde quarta-feira, de acordo com os serviços militares de emergência israelenses.
O Exército israelense interceptou um projétil do Iêmen neste sábado, o que disparou alarmes antiaéreos no centro do país.
O Conselho de Ministros de Israel aprovou o acordo na manhã deste sábado, horas depois do Hamas, grupo considerado terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia.
O governo israelense também anunciou que alguns reféns seriam libertados no domingo, mas sem especificar o número.
Um oficial militar disse que a libertação ocorreria em três pontos na fronteira de Israel com Gaza, onde os reféns seriam tratados por médicos e depois transferidos para hospitais.
Segundo duas fontes próximas ao Hamas, o primeiro grupo de reféns libertados será de três mulheres israelenses.
Por sua vez, Israel estabeleceu uma lista de 95 detidos palestinos que poderiam ser libertados já no domingo, a maioria deles mulheres e menores que foram presos depois de 7 de outubro.
O Ministério da Justiça afirmou que eles não serão liberados antes das 14h00 GMT (11h00 no horário de Brasília) de domingo.
- "O momento que estávamos esperando" -
Entre os prisioneiros palestinos incluídos no acordo está Zakaria al-Zubeidi, ex-líder das Brigadas dos Mártires de al-Aqsa, o braço armado do partido Fatah do presidente Mahmoud Abbas.
Entre os 33 reféns que serão libertados na primeira fase estão dois franco-israelenses, Ofer Kalderon, de 54 anos, e Ohad Yahalomi, de 50, segundo o governo francês.
"Este é o momento que estávamos esperando. Espero que vejamos meu avô voltando para casa, de pé, vivo", disse Daniel Lifshitz, neto de Oded Lifshitz, de 84 anos, sequestrado no kibutz de Nir Oz.
Na Faixa de Gaza, devastada pelos ataques aéreos israelenses e uma ofensiva terrestre em retaliação ao ataque de 7 de outubro, os deslocados — a grande maioria dos cerca de 2,4 milhões de palestinos — se preparam para voltar às suas casas.
"Vou remover os escombros da casa e montar minha barraca lá", diz Umm Khalil Bakr, que fugiu da Cidade de Gaza para Nuseirat. "Sabemos que fará frio e não teremos cobertores para dormir, mas o importante é retornar à nossa terra".
Segundo a ONU, a guerra causou um nível de destruição "sem precedentes na história recente" da Faixa de Gaza.
Do lado israelense, o ataque de 7 de outubro deixou 1.210 mortos, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Das 251 pessoas sequestradas naquele dia, 94 ainda estão mantidas reféns em Gaza, das quais 34 morreram, segundo o exército.
Pelo menos 46.899 pessoas, a maioria civis, morreram na ofensiva israelense em Gaza, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
Além da libertação dos reféns, a primeira fase do acordo inclui, segundo o presidente dos EUA, Joe Biden, "um cessar-fogo completo", uma retirada israelense de áreas densamente povoadas de Gaza e um aumento da ajuda humanitária.
Na primeira fase serão negociadas as modalidades da segunda fase, que deverá permitir a libertação dos últimos reféns, antes da terceira e última fase, dedicada à reconstrução de Gaza e à devolução dos corpos dos reféns que morreram em cativeiro.
W.Nelson--AT