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Irã liberta francês que estava detido desde 2022
As autoridades iranianas libertaram o francês Olivier Grondeau, detido desde outubro de 2022 por acusações de espionagem, anunciou nesta quinta-feira (20) o presidente Emmanuel Macron.
Grondeau, de 34 anos, "está livre, na França, e com seus entes queridos", afirmou Macron. "Compartilhamos a imensa felicidade e alívio de sua família".
O francês foi condenado no Irã a cinco anos de prisão por "conspiração contra a República Islâmica", uma sentença considerada arbitrária pelas autoridades francesas, que denunciaram o uso de uma diplomacia de reféns por parte de Teerã.
Macron não revelou a data de libertação de Grondeau, nem as condições de sua saída.
O presidente afirmou que prosseguirá com os esforços para obter as libertações de outros dois franceses que continuam presos no Irã, a professora Cecile Kohler e seu parceiro, Jacques Paris, detidos em maio de 2022.
Os dois foram detidos no último dia de uma viagem de turismo ao Irã e acusados de espionagem.
A família de Grondeau, que foi detido na cidade de Shiraz, sul do país, também rejeitou as acusações apresentadas contra ele. Segundo pessoas próximas, o francês é apaixonado pela poesia persa e entrou no Irã com um visto como parte de uma viagem ao redor do planeta.
Países ocidentais acusam o Irã de deter seus cidadãos sob acusações inventadas como parte de uma política para utilizá-los como moeda de troca e obter concessões.
R.Lee--AT