
-
Enviado de ONU pede solução para conflito do Saara Ocidental
-
Casa Branca anuncia congelamento de US$ 2,2 bi para Harvard após exigências de Trump serem rejeitadas
-
Estudante palestino é preso durante entrevista de cidadania nos EUA
-
Hamas recebe proposta israelense de trégua, ONU se diz alarmada com crise humanitária em Gaza
-
Peso argentino se desvaloriza após suspensão de controle cambial
-
Após reeleição, Noboa tem o desafio de apaziguar um Equador dividido
-
Chefe da diplomacia do Irã viajará para Moscou antes de novas conversas com EUA
-
Capriles desafia boicote da oposição e disputará eleições legislativas na Venezuela
-
Trump e Bukele blindam aliança contra gangues
-
Rapper Diddy Combs declara-se inocente de novas acusações
-
Com dois gols de Julián Álvarez, Atlético vence Valladolid e se aproxima da Champions
-
Napoli vence e fica a três pontos da liderança na Itália
-
Americano acusado de agredir policial na Rússia irá para hospital psiquiátrico
-
Camisa de Doncic é a mais a vendida da NBA
-
Vaticano proclama o arquiteto catalão Gaudí 'venerável'
-
Universidade de Harvard rejeita exigências do governo Trump
-
Trump volta a atacar Zelensky, culpando-o por 'milhões' de mortes na invasão russa
-
Zuckerberg presta depoimento em processo contra Meta por compra do Instagram e WhatsApp
-
Nvidia fabricará integralmente nos EUA seus chips mais avançados para IA
-
Trump diz que ninguém 'está livre' de tarifas, mas mercados operam em alta
-
Santos demite técnico português Pedro Caixinha
-
Peso argentino se desvaloriza após suspensão do controle cambiário
-
Rússia afirma que bombardeou reunião do Exército ucraniano em Sumy no domingo
-
Trump "agradece" a Bukele, que está "disposto a ajudar" os EUA com imigração
-
Xi pede a Vietnã que faça oposição ao lado da China contra 'intimidação'
-
Kim Kardashian prestará depoimento em julgamento pelo roubo de suas joias em Paris
-
Hungria reforma Constituição para restringir direitos LGBTQIAPN+
-
Peso argentino se desvaloriza mais de 8% após suspensão do controle cambiário
-
Katy Perry realiza voo espacial com tripulação totalmente feminina
-
Começa processo contra a Meta por compra do Instagram e WhatsApp
-
Autor de incêndio à residência do governador da Pensilvânia é acusado de tentativa de homicídio
-
Katy Perry e noiva de Bezos vão ao espaço em um voo com tripulação 100% feminina
-
Bolsonaro enfrenta um pós-operatório 'muito delicado e prolongado'
-
China e Vietnã assinam acordos de cooperação durante visita de Xi Jinping a Hanói
-
Estudo examina efeito do ecstasy no trauma dos sobreviventes do ataque do Hamas
-
Vargas Llosa e seu tempo como jornalista na Agence France-Presse
-
'Um gênio das letras': as reações à morte de Mario Vargas Llosa
-
Trump recebe Bukele para fortalecer amizade e pacto migratório
-
Daniel Noboa e o desafio de apaziguar um Equador dividido após a reeleição
-
Atendimento psiquiátrico na Ucrânia à beira do colapso devido à guerra
-
Bolsonaro deixa UTI após cirurgia 'concluída com sucesso'
-
Chefe da diplomacia do Irã viajará para Moscou para discutir as negociações com EUA
-
Política, outra grande paixão de Mario Vargas Llosa
-
Trump diz que ninguém está livre de tarifas mas os mercados operam em alta
-
Principais obras do peruano Mario Vargas Llosa
-
Xi alerta que protecionismo 'não leva a lugar nenhum' no início de viagem pelo sudeste asiático
-
Ex-presidente sul-coreano nega insurreição em julgamento penal
-
As principais datas na vida de Mario Vargas Llosa
-
Noboa, o jovem presidente que conquistou o poder no Equador com a promessa de sufocar o narcotráfico
-
Bolsas asiáticas fecham em alta e mercados europeus seguem a tendência

China anuncia tarifas recíprocas aos Estados Unidos e agrava crise dos mercados
A China anunciou nesta sexta-feira (4) que vai aplicar tarifas de 34% sobre todas as importações de produtos dos Estados Unidos a partir de 10 de abril, em resposta às tarifas anunciadas pelo presidente Donald Trump sobre os produtos chineses.
O presidente republicano desencadeou nesta semana uma guerra comercial global com o anúncio de tarifas mínimas de 10% sobre as importações de todos os países do mundo e impostos adicionais aos principais parceiros comerciais de Washington.
A China é o primeiro país a reagir à ofensiva protecionista de Trump. "Para todos os produtos importados dos Estados Unidos será aplicada uma tarifa adicional de 34%, além da tarifa alfandegária aplicada atualmente", afirmou o Ministério das Finanças.
A conta é astronômica para o país asiático: seus produtos enfrentarão tarifas de 34%, que serão somadas aos 20% aplicados por Washington desde fevereiro.
O Ministério do Comércio da China também anunciou ainda que aplicará controles de exportação sobre sete elementos das terras raras, entre eles o gadolínio, utilizado em ressonâncias magnéticas, e o ítrio, utilizado em produtos eletrônicos.
Além disso, o ministério afirmou que levará o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC).
Os mercados reagiram à escalada de tensões entre as duas principais potências econômicas do mundo. Às 7h35 GMT (4h35 de Brasília), a Bolsa de Londres cedia 3,48%, Frankfurt perdia 4,46%, Paris recuava 3,83%, Milão 7,18% e a Madri 5,66%.
Na Ásia, os investidores continuaram vendendo suas ações em larga escala após os anúncios de Trump. Antes do anúncio das medidas de represália chinesas, Tóquio encerrou a sessão em queda de 2,75%. Seul perdeu 0,86% e Sydney recuou 2,44%. As Bolsas chinesas estavam fechadas por um feriado.
Na quinta-feira, os principais índices de Wall Street fecharam em queda: Nasdaq (-5,97%) e S&P 500 (-4,84%).
- "A incerteza é maior do que nunca" -
"A julgar pelas reações dos mercados mundiais, a incerteza é maior do que nunca", afirmaram os analistas da Tokai Tokyo Securities.
Trump minimizou o colapso das Bolsas: "Os mercados terão um boom e o país terá um boom", previu na quinta-feira.
A ofensiva protecionista de Trump, medida sem paralelo desde os anos 1930, consiste em uma tarifa alfandegária mínima de 10% para todas as importações e sobretaxas seletivas para alguns países.
As novas tarifas podem reduzir o comércio mundial de mercadorias em "quase 1%" em termos de volume este ano, declarou a diretora da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala.
A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, alertou que "representam claramente um risco importante para as perspectivas globais em um momento de crescimento muito lento".
As tarifas serão de 20% para a União Europeia, 24% para o Japão, 26% para a Índia, 31% para a Suíça e 46% para o Vietnã.
Várias economias latino-americanas figuram na lista: Brasil, Colômbia, Argentina, Chile, Peru, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guatemala, Honduras e El Salvador enfrentarão tarifas de 10%, ou seja, a taxa mínima. A exceção é a Nicarágua, com 18%.
A tarifa universal de 10% entrará em vigor em 5 de abril e as mais elevadas no dia 9 de abril.
Alguns bens como cobre, produtos farmacêuticos, semicondutores, madeira, ouro, energia e "certos minerais" não estão submetidos às tarifas.
- Alívio relativo para o México -
Cuba, Belarus, Coreia do Norte e Rússia não aparecem na lista porque estão submetidas a sanções que limitam as relações comerciais.
México e Canadá, parceiros dos Estados Unidos no Tratado de Livre Comércio da América do Norte (T-MEC), também ficaram de fora da lista anunciada na quarta-feira. A Casa Branca anunciou que seus vizinhos "continuam submetidos" às tarifas Washington impôs para estimular os dois países a combater a migração ilegal e o tráfico de fentanil.
Isto implica tarifas de 25% (10% para os hidrocarbonetos canadenses), com exceção para os produtos contemplados no T-MEC.
Um alívio relativo para o México. "Isso é bom para o país", disse na quinta-feira a presidente Claudia Sheinbaum.
Mas nenhuma nação escapa das tarifas sobre os automóveis importados que entraram em vigor na quinta-feira: +25%.
Também neste caso, México e Canadá foram beneficiados, países aos quais as tarifas serão aplicadas apenas às peças soltas que não procedam dos Estados Unidos.
Apesar da diferença, o Canadá advertiu que aplicará tarifas de 25% a alguns automóveis importados dos Estados Unidos.
E também há mais tarifas em vigor das quais ninguém escapa, as aplicadas sobre o aço e o alumínio.
T.Perez--AT