
-
Sobe para 225 o número de mortos em tragédia na boate da República Dominicana
-
Papa Francisco visita a Basílica de Santa Maria Maior
-
China alerta OMC que tarifas dos EUA causarão 'graves prejuízos' aos países pobres
-
Israel quer ampliar sua ofensiva para a maior parte de Gaza
-
OMS chega a acordo preliminar sobre texto para maior proteção contra futuras pandemias
-
EUA e Irã iniciam negociações sobre o programa nuclear em Omã
-
República Dominicana homenageia os 222 mortos no desabamento de boate
-
Gabão elege seu presidente após 19 meses de regime militar
-
Hamas espera 'avanços reais' no Cairo para uma trégua em Gaza
-
Número de mortos no desabamento de boate na República Dominicana sobe para 222
-
FMI aprova crédito de US$ 20 bilhões para a Argentina
-
Irmãos Menéndez vão passar por nova audiência nos EUA
-
Irã não pode ter arma nuclear, diz Trump antes de negociações com Teerã
-
Trump diz estar em "plena forma" após realizar check-up médico
-
Trump substitui retrato de Obama pelo seu
-
Estado de saúde de Bolsonaro melhora, mas ele seguirá internado
-
Juiz dos EUA autoriza deportação de líder estudantil pró-palestinos
-
Cientistas dão vida a lobo gigante com genes de espécie extinta
-
Líder isolado, Liverpool recebe West Ham pela 32ª rodada da Premier League
-
Duelo comercial se transforma em guerra de trincheiras entre EUA e China
-
Goleiro Maignan sofre traumatismo craniano na goleada do Milan sobre a Udinese (4-0)
-
Mercosul ampliará exceções tarifárias diante da guerra comercial de Trump
-
Trump quer eliminar pesquisa sobre o clima de agência científica
-
Tragédia em boate na República Dominicana: balanço final é de 221 mortos
-
Suposto assassino de diretor de empresa de seguros nos EUA contesta pedido de pena de morte
-
Wall Street encerra em alta uma semana agitada pela guerra tarifária
-
Leipzig vence Wolfsburg (3-2) e sobe para quarto na Bundesliga
-
Trump pede que Rússia 'se mexa'; enviado americano se reúne com Putin
-
Bolsonaro diz estar 'se recuperando' após ser hospitalizado com dores abdominais
-
Defesa Civil de Gaza reporta dez mortos em bombardeio israelense
-
Duelo comercial se transforma em guerra entre EUA e China
-
Violência deixa futebol chileno de luto após mortes de dois torcedores
-
Irã quer acordo "real e justo" com EUA na negociação sobre programa nuclear
-
Trump insta Rússia a 'se mexer' enquanto seu emissário discute Ucrânia com Putin
-
McLaren confirma sua força no 2º treino livre do GP do Bahrein
-
Bolsonaro se encontra 'estável' após ser hospitalizado com 'fortes dores' abdominais
-
Atual campeão, Tsitsipas é eliminado por Musetti nas quartas de final em Monte Carlo
-
Paciente retira rim de porco transplantado após período recorde de quatro meses
-
Vítimas do acidente de helicóptero em Nova York comemoravam um aniversário
-
Corrida para dirigir Unesco se acirra nos bastidores
-
CBF pede que Fortaleza seja declarado vencedor do confronto contra Colo Colo após confusão na Libertadores
-
Trump diz que Rússia precisa 'se mexer' antes da reunião entre Putin e seu emissário
-
Candidata à Presidência do Equador denuncia mudanças em sua equipe de segurança
-
Mulher denuncia jogador Payet, do Vasco, por "violência física e psicológica"
-
Qual é o plano dos europeus para a 'força de segurança' na Ucrânia?
-
China eleva tarifas sobre produtos dos Estados Unidos para 125%
-
Bogotá completa um ano de racionamento hídrico por mudanças climáticas
-
Restos mortais de jovem africano lançam luz sobre passado escravista do Uruguai
-
Bolsonaro é transferido a hospital por 'fortes dores' abdominais
-
República Dominicana tenta agilizar entrega de corpos após desabamento de boate

Paixão dos EUA por tarifas raramente dá resultados, alertam economistas
Muito antes do “Dia da Libertação” de Donald Trump, os Estados Unidos já haviam imposto tarifas elevadas ao longo de sua história, com resultados pouco conclusivos e, às vezes, catastróficos.
“Temos um presidente do século XX em uma economia do século XXI que quer nos levar de volta ao século XIX”, publicou na rede social X o professor de economia Douglas Irwin, do Dartmouth College.
O século XIX marcou a época de ouro das tarifas nos Estados Unidos, com uma taxa média que regularmente chegava a 50%.
Desenvolveu-se nesse século uma doutrina adotada desde a fundação do país, que defendia a proteção da economia americana enquanto passava por um período de industrialização.
“Estudos detalhados desse período sugerem que as tarifas ajudaram sim até certo ponto a proteger o desenvolvimento nacional da indústria”, disse Keith Maskus, professor da Universidade do Colorado.
“Mas os dois fatores mais importantes foram o acesso à mão de obra internacional e ao capital [...] que fluía para os Estados Unidos durante aquela época”, acrescentou.
Além desses fatores, “a razão pela qual tínhamos um setor industrial próspero nos Estados Unidos era que tínhamos grande acesso a recursos naturais”, explicou por sua vez Christopher Meissner, professor da Universidade da Califórnia, Davis, à AFP.
Esses recursos incluíam carvão, petróleo, minério de ferro, cobre e madeira, todos essenciais para a indústria.
“O setor industrial não teria sido muito menor se tivéssemos tarifas muito mais baixas”, acrescentou Meissner.
Pouco depois de assumir o cargo em janeiro, Trump declarou: “Fomos mais ricos do que nunca entre 1870 e 1913”.
O republicano de 78 anos costuma fazer referência ao ex-presidente americano William McKinley, que promoveu uma das leis tarifárias mais restritivas do país, aprovada em 1890.
Essas tarifas não impediram que as importações continuassem a crescer nos anos seguintes, embora uma vez que as taxas alfandegárias foram reduzidas em 1894, a quantidade de mercadorias que os Estados Unidos compravam no exterior tenha permanecido abaixo dos máximos anteriores.
- Grande Depressão -
Em 1929, o professor de Harvard George Roorbach escreveu: “Desde o final da Guerra Civil (1865), período durante o qual os Estados Unidos estavam sob um sistema protecionista quase sem interrupção, nosso comércio de importação se expandiu enormemente”.
“As flutuações que ocorreram parecem estar relacionadas principalmente a fatores distintos das variações das taxas aduaneiras”, acrescentou.
Um ano depois, a jovem nação voltou a endurecer suas tarifas, desta vez sob o presidente republicano Herbert Hoover.
A Lei Tarifária Smoot-Hawley de 1930 é principalmente lembrada por “desencadear uma guerra comercial global e aprofundar a Grande Depressão”, segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais.
“O que gerou a depressão [...] foram muitos fatores complicados, mas o aumento das tarifas é um deles”, explicou Maskus, da Universidade do Colorado.
O final da Segunda Guerra Mundial marcou o início de uma nova era no comércio, definida pela ratificação em 1947 por 23 países - inclusive os Estados Unidos - do acordo de livre comércio GATT.
O pacto criou as condições para o desenvolvimento do comércio internacional ao impor tarifas alfandegárias mais moderadas.
O impulso foi mantido com o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês) entre os Estados Unidos, México e Canadá, que entrou em vigor em 1994.
Além do Nafta, o livre comércio nos Estados Unidos se expandiu ainda mais com a criação da Organização Mundial do Comércio em 1995 e um acordo de livre comércio em 2004 entre os Estados Unidos e vários países da América Central.
Durante seu primeiro mandato, Trump apelou às tarifas e decidiu aplicar novas medidas contra a China, muitas das quais mantidas por seu sucessor, Joe Biden.
Mas, apesar dessas tarifas, o déficit comercial americano com a China continuou crescendo até 2022, quando o gigante asiático sofreu uma forte desaceleração econômica que não teve relação com esses impostos.
Para Keith Maskus, as tarifas para Pequim não ajudaram muito a frear o crescimento das importações chinesas.
A.Taylor--AT