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Irã afirma que EUA quer um acordo sobre seu programa nuclear 'o quanto antes'
Os Estados Unidos querem um acordo sobre o programa nuclear do Irã "o quanto antes, disse Teerã após uma reunião entre os dois países em Omã neste sábado (12), apesar da ameaça de Washington de lançar uma operação militar se as negociações fracassarem.
Esses são os primeiros contatos desse tipo entre os dois países desde 2018, quando o primeiro governo de Donald Trump retirou os Estados Unidos do acordo de 2015 entre o Irã e as principais potências para limitar seu programa nuclear em troca do levantamento de sanções econômicas.
O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, disse que as negociações seriam retomadas no próximo sábado, sem especificar onde. As negociações deste sábado ocorreram a portas fechadas em Mascate, capital de Omã, com a participação do enviado especial de Trump, Steve Witkoff.
O chanceler de Omã, Badr al Busaidi, atuou como mediador nas negociações, embora os negociadores tenham se falado diretamente por "alguns minutos", segundo o Ministério das Relações Exteriores iraniano.
"O lado americano também disse que um acordo positivo é aquele que pode ser alcançado o quanto antes, mas que não será fácil e exigirá a vontade de ambos os lados", disse Araqchi na televisão estatal iraniana.
"Na reunião de hoje, acredito que estamos muito próximos de uma base para negociações", continuou ele. "Se conseguirmos finalizar isso na próxima reunião, teremos avançado muito", enfatizou. Nenhum dos lados quer negociações que "continuem para sempre".
O objetivo dessas reuniões é que Estados Unidos e Irã definam um novo pacto, depois que Teerã renegou seus compromissos e se aproximou dos níveis de enriquecimento de urânio necessários para fabricar uma bomba atômica.
- "Atmosfera construtiva" -
As negociações deste sábado ocorreram em uma "atmosfera construtiva baseada no respeito mútuo", informou a Chancelaria iraniana.
Washington e Teerã romperam suas relações diplomáticas há 45 anos e se envolveram em um confronto verbal antes do anúncio surpresa de Trump na segunda-feira de que haveria negociações.
Dois dias depois, o presidente americano alertou, no entanto, que uma ação militar contra o Irã é "absolutamente" possível se eles não chegarem a um acordo.
O Irã respondeu ameaçando expulsar de seu território os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que supervisionam o desenvolvimento de suas atividades nucleares. Washington disse que tal medida constituiria uma "escalada".
No entanto, especialistas acreditam que o Irã está interessado em negociar.
O país está enfraquecido por sanções que estrangulam sua economia e sua força regional está em jogo, após os golpes infligidos por Israel a seus aliados palestinos e libaneses, Hamas e Hezbollah.
O enviado dos EUA, Witkoff, que visitou a Rússia na sexta-feira, disse ao The Wall Street Journal que a "linha vermelha" de Washington é a "militarização da capacidade nuclear do Irã".
"Quero que o Irã seja um país maravilhoso, grandioso e feliz. Mas eles não podem ter uma arma nuclear", alertou Trump na sexta-feira à noite a bordo do Air Force One.
Para os Estados Unidos e outros países ocidentais, o objetivo final de Teerã são as armas nucleares, embora o país negue isso e alegue que se trata de um programa civil.
- "Pressão máxima" -
Desde que Washington se retirou do acordo de 2015, o Irã enriqueceu urânio a 60%, bem distante do limite de 3,67% imposto pelo pacto. Para fazer uma bomba atômica, é necessário um nível de 90%.
Ali Vaez, especialista do think tank International Crisis Group, acredita que o Irã "pode se comprometer a tomar medidas para limitar seu programa nuclear" em troca do alívio das sanções, "mas não para desmantelá-lo completamente".
Os Estados Unidos adotaram uma política de "pressão máxima" contra Teerã e impuseram novas sanções esta semana contra seu programa nuclear e setor de petróleo.
As tensões entre Irã e Israel, alimentadas pelos conflitos em Gaza e no Líbano, também estarão em pauta. Pela primeira vez, os dois países lançaram ataques diretos um ao outro após anos de confrontos por meio de terceiros.
Karim Bitar, professor da Universidade Sciences Po em Paris, acredita que o acordo "incluirá o fim do apoio do Irã aos seus aliados regionais", como o Hezbollah e o Hamas.
Segundo ele, "a única prioridade do Irã é a sobrevivência do regime e, idealmente, obter algum alívio, algum alívio nas sanções, para reanimar a economia, porque o regime se tornou bastante impopular".
Ch.Campbell--AT