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Bombardeio russo na cidade ucraniana de Sumy deixa mais de 30 mortos
Um bombardeio russo com mísseis matou mais de 30 pessoas, incluindo duas crianças, no centro de Sumy, uma cidade no nordeste da Ucrânia, em pleno Domingo de Ramos.
O ataque, realizado com mísseis balísticos, é o mais mortal em meses na Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em fevereiro de 2022.
Também ocorreu dois dias após a visita de um enviado dos Estados Unidos à Rússia. Os dois países retomaram os contatos desde o retorno de Donald Trump à Casa Branca.
"A Rússia atingiu o centro da cidade com mísseis balísticos. Justamente quando havia muita gente nas ruas", disseram os socorristas nas redes sociais.
O último balanço, divulgado às 14h10 (08h10 no horário de Brasília) pelos serviços de emergência ucranianos, informou 32 mortos, incluindo duas crianças. Outras 84 pessoas ficaram feridas, entre elas 10 crianças.
As pessoas ficaram feridas "na rua, em veículos, transporte público e em casas", disseram os serviços de emergência.
As autoridades locais em Sumy, na fronteira com a Rússia, publicaram imagens de corpos caídos nas ruas e pessoas correndo para se abrigar do bombardeio. Também divulgaram fotos de veículos em chamas e civis feridos.
O ataque ocorreu "em um dia em que as pessoas vão à igreja: Domingo de Ramos (...). Só uns canalhas conseguem fazer isso", reagiu o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, que pediu uma "resposta firme" da Europa e dos Estados Unidos.
"Sem uma pressão realmente forte, sem apoio adequado à Ucrânia, a Rússia continuará travando esta guerra", declarou ele em uma mensagem no Telegram, acusando seu homólogo russo, Vladimir Putin, de ter "ignorado a proposta americana de um cessar-fogo total e incondicional".
- Pressão crescente -
O bombardeio é "um exemplo horrível da intensificação dos ataques da Rússia enquanto a Ucrânia aceitou uma trégua", denunciou a chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas.
O presidente do Conselho Europeu, Antonio Costa, também denunciou no X o "criminoso ataque com mísseis russos no centro da cidade de Sumy".
"A Rússia continua sua campanha de violência, provando mais uma vez que esta guerra existe e continua apenas porque ela escolheu", acrescentou.
O primeiro-ministro trabalhista britânico, Keir Starmer, escreveu no X que "este último ataque mortal é um lembrete brutal do contínuo banho de sangue perpetrado por Putin".
O ataque ocorreu dois dias após uma reunião em São Petersburgo entre o enviado dos EUA, Steve Witkoff, e Putin.
Washington propôs um cessar-fogo em março, mas Putin não se convenceu, e a proposta de trégua de 30 dias, aceita por Kiev, não se concretizou.
Kiev e as potências ocidentais suspeitam que a Rússia, cujo exército é maior e melhor equipado na linha de frente, esteja prolongando deliberadamente as negociações.
A Rússia tem atacado implacavelmente a Ucrânia nas últimas semanas, apesar da pressão de Trump para acabar com o conflito.
"Conversar nunca impediu mísseis balísticos e bombas", afirmou Zelensky.
Outro bombardeio russo deixou 18 mortos no início de abril em Kryvyi Rih, no centro da Ucrânia. Nove crianças morreram naquele dia no ataque, que chocou o país inteiro.
Sumy está localizada perto da fronteira russa e recentemente tem sido alvo de ataques repetidos, especialmente desde que Moscou repeliu grande parte das tropas ucranianas da região russa de Kursk.
Até agora, a cidade evitou a intensidade dos combates que se desenrolaram mais ao sul, na região de Donetsk. Mas Kiev vem alertando há semanas que Moscou poderia lançar uma ofensiva lá.
A Rússia reivindicou esta semana o controle de um povoado na região de mesmo nome, um avanço raro nesta área do nordeste da Ucrânia, da qual suas tropas foram forçadas a se retirar na primavera de 2022.
O comandante das forças armadas ucranianas, Oleksandr Sirsky, disse na quarta-feira que os russos começaram ofensivas "há alguns dias" nas regiões de Sumy e Kharkiv, também no nordeste, para criar "zonas-tampão" e, assim, evitar novas incursões ucranianas.
bur-oc-am-rco/sag/mb/aa
Th.Gonzalez--AT