
-
Trump toma medidas contra 'cidades-santuário' dos EUA
-
Procurador acusa Wikipédia de permitir manipulação de informação
-
Urnas começam a ser fechadas no Canadá em pleito marcado por ameaças de Trump
-
Venezuela acusa EUA de sequestrar criança durante deportação
-
França diz na ONU que não hesitará a retomar sanções contra Irã por programa nuclear
-
Esquerda proclama candidatura de Arce à reeleição na Bolívia
-
Justiça rejeita pedido de Neymar para 'censurar' podcast
-
Quatro ex-parlamentares de Hong Kong presos por subversão são libertados
-
Anistia denuncia 'ataques' do governo Trump ao direito internacional
-
Milhares de indígenas chegam a Bogotá para marchar em apoio ao governo
-
Amazon lança seus primeiros satélites de internet para rivalizar com Starklink
-
Eletricidade volta progressivamente a Espanha e Portugal, vítimas de um apagão maciço
-
À frente do Brics, Brasil defende multilateralismo perante conflitos
-
Canadenses votam para eleger premier sob novas ameaças de Trump
-
Ancelotti será o próximo técnico da Seleção Brasileira, segundo imprensa espanhola
-
Crime organizado freia crescimento econômico na América Latina, afirma BM
-
Lillard, do Milwaukee Bucks, sofre ruptura no tendão de Aquiles
-
Acnur e PAM anunciam cortes drásticos após perderem verba
-
Final da Libertadores de 2025 será disputada em Lima
-
Atriz Halle Berry e cineasta Hong Sangsoo estão entre membros do júri de Cannes
-
Os abusos sexuais na Igreja, um tema presente na agenda do conclave
-
William e Kate viajam à Escócia para comemorar 14º aniversário de casamento
-
Cardeal condenado desiste do conclave, segundo imprensa italiana
-
Luis Enrique-Arteta, admiração mútua e rivais na Liga dos Campeões
-
'Débora do batom', o emblema da luta do bolsonarismo pela anistia
-
Apagão elétrico paralisa torneio de tênis de Madri
-
Putin anuncia trégua de 8 a 10 de maio na Ucrânia
-
O que se sabe do conclave
-
Canadenses votam para eleger primeiro-ministro sob novas ameaças de Trump
-
Apagão afeta toda a Península Ibérica
-
Kim Kardashian, a influencer absoluta no século XXI
-
Canadenses comparecem às urnas para eleger primeiro-ministro
-
Começa em Paris o julgamento do roubo de Kim Kardashian
-
Representante palestino na CIJ acusa Israel de usar o bloqueio da ajuda como 'arma de guerra'
-
Capital chinesa do chá passa a produzir café diante da preferência dos jovens
-
Gastos militares registram aumento sem precedentes desde o fim da Guerra Fria
-
Cardeais se reúnem para definir data do conclave que escolherá sucessor de Francisco
-
Rússia condiciona negociações de paz ao reconhecimento internacional das regiões anexadas na Ucrânia
-
Putin agradece ajuda das tropas da Coreia do Norte na retomada de Kursk
-
Bombardeio americano mata 68 em centro de detenção de migrantes no Iêmen
-
BRICS defende multilateralismo em plena guerra comercial de Trump
-
IA, regulação e desafios comerciais em debate no Web Summit Rio
-
Sporting e Benfica goleiam e seguem empatados no topo da tabela
-
Salah, Van Dijk, Mac Allister... os destaques do título do Liverpool
-
Napoli vence Torino e assume liderança isolada do Italiano com derrota da Inter
-
Olympique de Marselha vence Brest e segue em 2º no Francês; Lille sobe para 3º
-
Ódio 'não tem lugar na França', diz Macron após ataque a muçulmano
-
Barça goleia Chelsea (4-1) e vai enfrentar Arsenal na final da Champions feminina
-
Líder supremo iraniano ordena 'investigação exaustiva' de explosão que deixou 40 mortos
-
Sabalenka vence Mertens e vai às oitavas do WTA 1000 de Madri

Trump e Bukele blindam aliança contra gangues
"Estamos muito dispostos a ajudar", afirmou nesta segunda-feira (14) na Casa Branca o presidente salvadorenho, Nayib Bukele, a um Donald Trump encantado ao ouvir o que lhe dizia seu melhor amigo da América Latina, que prendeu centenas de imigrantes deportados pelos Estados Unidos sob a acusação de serem membros de gangues.
A sintonia entre o presidente salvadorenho e o americano ficou evidente durante o início do encontro no Salão Oval, de longe o mais descontraído até agora do segundo mandato do republicano.
A visita começou com um aperto de mãos e terminou com Bukele fazendo o sinal de positivo ao ser questionado pelos jornalistas sobre como foi a reunião.
"Estão nos ajudando. Agradecemos por isso", disse Trump cercado pela alta cúpula de seu gabinete, incluindo o chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, e a procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi.
"Estamos muito contentes e muito dispostos a ajudar", afirmou Bukele.
"Na verdade, senhor presidente, o senhor precisa libertar 350 milhões" de americanos dos criminosos, mas para isso "precisa prender alguns. É assim que funciona, não é?", opinou o mandatário salvadorenho, que assim como Trump trava uma guerra contra as gangues.
Trump concordou. Também houve acordo sobre o destino do imigrante salvadorenho Kilmar Ábrego García, deportado "por engano", segundo reconhece a administração americana.
- "Não tenho esse poder" -
A Justiça americana pede que o governo facilite seu retorno, mas a Casa Branca discorda.
Trump deu a palavra a vários membros de seu gabinete para que explicassem por que não querem.
"Nenhum tribunal dos Estados Unidos tem o direito de dirigir a política externa dos Estados Unidos. É simples assim, fim de papo", decretou Rubio.
O líder democrata no Senado, Chuck Schumer, criticou a declaração do secretário de Estado.
"É um completo absurdo. A lei é clara, o devido processo foi violado e a Suprema Corte declarou claramente que a administração Trump deve facilitar e realizar o retorno de Kilmar Ábrego García", afirmou em um comunicado.
Os jornalistas questionaram Bukele sobre o caso.
"Como posso enviá-lo de volta aos Estados Unidos? Como se estivesse entrando com ele clandestinamente nos Estados Unidos? (...) Não tenho o poder de enviá-lo de volta aos Estados Unidos", respondeu o presidente salvadorenho.
O governo enviou centenas de imigrantes em situação irregular, sobretudo venezuelanos, para uma megaprisão de segurança máxima em El Salvador, invocando a Lei de Inimigos Estrangeiros de 1798, que até então só havia sido usada em tempos de guerra.
A administração Trump acusa-os, sem provas, de fazerem parte de gangues.
Pelo primeiro grupo, com mais de 200 pessoas, o governo americano pagou seis milhões de dólares (R$ 35 milhões) a El Salvador, segundo a Casa Branca. O último, com 10 pessoas, chegou no fim de semana.
Vai enviar mais? "Quantos for possível", respondeu Trump, que também não descarta expulsar cidadãos americanos.
"Sou a favor, porque podemos fazer coisas com o presidente por menos dinheiro e ter uma grande segurança. E temos uma população carcerária enorme", explicou o magnata republicano, embora tenha ressaltado que a viabilidade legal está sendo examinada.
Ambos os presidentes concordaram em impedir que atletas transgênero participem de competições femininas.
"Vocês permitem que homens participem em esportes femininos? Permitem que os homens lutem boxe com suas mulheres?", questionou Trump.
"Isse é violência", respondeu Bukele.
Houve momentos para piadas.
- "Parece um adolescente" -
"Tenho a melhor das relações com ele. Nós nos conhecemos. Conheço-o desde que era muito jovem, como eu disse, muito, muito jovem. E ele me impressionou. Eu disse: olha esse cara. Na verdade, parece um adolescente", comentou Trump sobre Bukele, que certa vez se descreveu como um "ditador descolado".
Bukele é o primeiro presidente latino-americano a pisar no Salão Oval da Casa Branca durante o segundo mandato de Trump, que já recebeu outros, mas em sua residência privada na Flórida.
O encontro acontece em meio ao 'tarifaço' de Trump, do qual El Salvador não escapou. Paga os 10% mínimos universais impostos por Washington a todos os seus parceiros para reduzir o déficit comercial, sanear as finanças públicas e relocalizar muitas atividades industriais.
Os Estados Unidos são o principal destino das exportações de El Salvador, um país ultrasseguro, segundo o Departamento de Estado, que este mês elevou sua classificação do nível 2, que compartilhava com países como a Espanha, para o nível 1, o melhor.
Os 2,5 milhões de salvadorenhos que vivem nos Estados Unidos são um pilar para a economia do país centro-americano por meio das remessas que enviam (23% do PIB em 2024).
R.Lee--AT