
-
Rebeca Andrade vence categoria do Prêmio Laureus; Duplantis, Biles e Yamal também brilham
-
Governo mexicano pede retirada de anúncio dos EUA contra migração na TV
-
O mundo de luto pela morte do papa Francisco
-
Leeds e Burnley conquistam acesso à Premier League
-
Liverpool pode conquistar Premier League na quarta-feira sem precisar jogar
-
Trump, o presidente 'não cristão' aos olhos do papa Francisco
-
'Conclave', 'Dois Papas', 'Amém': quando o Vaticano inspira o cinema
-
Papa Francisco, um ativista da luta contra as mudanças climáticas
-
Messi se despede do papa Francisco: 'Distinto, próximo, argentino...'
-
Os últimos dias do papa Francisco
-
Rússia retoma bombardeios após trégua de Páscoa
-
Leverkusen admite 'acordo' com Xabi Alonso caso receba proposta de ex-clube
-
San Lorenzo se despede de papa Francisco, seu torcedor mais ilustre
-
Futebol, a grande paixão do papa Francisco
-
Francisco, um papa na era das redes sociais e da IA
-
As viagens do papa Francisco na América Latina
-
Governo mexicano pede retirada de anúncio dos EUA contra a migração na TV
-
Bach lembra que papa Francisco o inspirou a criar a equipe de refugiados nos Jogos Olímpicos
-
Líderes mundiais rendem homenagem ao falecido papa Francisco
-
Veja quem são os cardeais mais destacados para o conclave que elegerá o próximo papa
-
O que faz o papa?
-
As principais medidas adotadas pelo papa Francisco
-
Francisco, alvo de oposição ferrenha dentro da Igreja
-
As frases do papa Francisco
-
Carnaval afro-brasileiro celebra laços culturais na Nigéria
-
Argentinos lamentam a morte do papa
-
Abusos sexuais no clero: o desafio mais espinhoso do papa Francisco
-
O que acontece após a morte do papa Francisco?
-
Ostapenko vence Sabalenka e conquista WTA 500 de Stuttgart
-
Zverev ultrapassa Alcaraz e é 2º no ranking da ATP
-
Flores, futebol e favelas: as marcas do papa Francisco em Buenos Aires
-
Dez momentos importantes do papado de Francisco
-
A Basílica de Santa Maria Maggiore, a última morada do papa no centro de Roma
-
Francisco, um papa reformista que ouviu os marginalizados
-
Estupor e devoção na Praça de São Pedro: 'um grande papa' se foi
-
Os 100 dias de um chefe da Casa Branca que governa 'por instinto'
-
Datas importantes na vida do papa Francisco
-
Papa Francisco morre aos 88 anos
-
Saint-Étienne vence Lyon (2-1) em dérbi marcado por paralisação de 45 minutos
-
Real Madrid vence Athletic Bilbao (1-0) no fim e segue vivo no Espanhol
-
Leverkusen empata com St Pauli (1-1) e praticamente dá adeus ao título do Alemão
-
Igreja Católica pede que El Salvador não vire uma prisão como Guantánamo
-
Oscar Piastri (McLaren) vence GP da Arábia Saudita de F1; Bortoleto é 18º
-
Inter perde para Bologna no fim (1-0) e luta pelo título da Serie A fica mais acirrada
-
Oscar Piastri (McLaren) vence GP da Arábia Saudita de F1
-
Exército israelense admite 'erro' após morte de socorristas em Gaza
-
Liverpool rebaixa Leicester (1-0) e fica a um passo do título da Premier League
-
Zverev comemora seu aniversário com título do ATP 500 de Munique
-
Rune vence Alcaraz e conquista ATP 500 de Barcelona
-
OMS alerta para efeitos dos cortes de fundos dos EUA em áreas de conflito

Após reeleição, Noboa tem o desafio de apaziguar um Equador dividido
Daniel Noboa, reeleito presidente do Equador, enfrenta o desafio de apaziguar um país abalado pela violência do narcotráfico e dividido após uma eleição na qual sua rival denunciou fraude.
Observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da União Europeia (UE) descartaram irregularidades no segundo turno de domingo, que Noboa lidera com uma vantagem de 11 pontos percentuais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou nesta segunda como "grande líder" o seu colega equatoriano, com quem se reuniu no final de março. "Ele não vai decepcionar vocês!", disse aos equatorianos através de sua plataforma Truth Social.
Vários países, como a Espanha, parabenizaram Noboa. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, enviou seus cumprimentos a Noboa pela rede social X e assinalou que o "Brasil seguirá trabalhando com o Equador em defesa do multilateralismo, pela integração sul-americana e o desenvolvimento sustentável da Amazônia".
A vitória de Noboa, de 37 anos, foi festejada no domingo nas ruas de Quito e Guayaquil com fogos de artifício e carreatas ao ritmo de buzinas e música.
Contudo, a candidata de esquerda Luisa González questionou o resultado e não reconheceu a derrota, em sua segunda tentativa de se tornar a primeira presidente eleita do Equador.
"O Equador está dividido, mas, em geral, acredito que os equatorianos entendem que estamos em uma situação onde a união é o que nos ajudará a seguir em frente, seja quem estiver liderando o governo", disse à AFP Camila Medina, uma estudante de Arquitetura de 21 anos.
- Resultados 'corretos' -
Noboa, que se define como de centro-esquerda, permanecerá no poder até 2029 com o compromisso de intensificar suas apostas para enfrentar os cartéis do narcotráfico com pulso firme.
Dolarizado, com portos estratégicos no Pacífico e localizado entre os dois maiores produtores de cocaína do mundo — Colômbia e Peru —, o Equador se tornou um cenário de violência sem precedentes.
Em média, uma pessoa foi assassinada a cada hora entre janeiro e fevereiro, o começo de ano mais violento já registrado no país.
Com 99% dos votos apurados, Noboa supera González (44,39%) com 55,61%. Esse resultado é uma surpresa, após um primeiro turno acirrado e previsões de uma vitória apertada. A advogada de 47 anos acusou o governo pela "mais grotesca fraude eleitoral" e pediu a recontagem dos votos.
Segundo o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, os dados de seus observadores e da autoridade eleitoral equatoriana "coincidem". Ele parabenizou Noboa "por sua vitória" na rede X.
Para a equipe da UE, os resultados "estão corretos", disse o ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel Albares, durante uma reunião de chanceleres europeus em Luxemburgo.
A polarização ficou ainda mais intensa na campanha do segundo turno, com embates frequentes entre os candidatos e a desinformação.
"Me nego a acreditar que exista um povo que prefira a mentira à verdade", afirmou González, herdeira política do ex-presidente socialista Rafael Correa (2007-2017), uma figura divisora no Equador.
Correa está exilado na Bélgica, onde evita uma condenação por corrupção que, segundo ele, tem motivações políticas.
- 'São muito surpreendentes' -
Os resultados "são muito surpreendentes para os dois lados [...] ainda existe um enorme sentimento anticorreísta que não se havia imaginado que fosse tão potente e significativo", explicou Pedro Labayen Herrera, analista do Centro para Pesquisa Econômica e sobre Políticas em Washington.
Esta é a pior derrota para as forças de Correa desde que o ex-presidente deixou o poder. Seu movimento disputou todos os segundos turnos desde 2017.
Noboa terá o desafio de governar com boa parte do país contra sua administração, enquanto enfrenta uma crise de segurança.
Filho de um magnata do setor bananeiro, Noboa é um dos presidentes mais jovens do mundo, imagem que explora nas redes sociais.
Embora tenha começado como um desconhecido na política, ele reuniu apoio ao liderar grandes operações militares, com colete à prova de balas e medidas implacáveis contra os cartéis.
Ele colocou o Exército nas ruas, anunciou a detenção de chefes do tráfico de drogas e abriu as portas para os Estados Unidos enviarem forças especiais. Não descarta a instalação de bases militares estrangeiras em território equatoriano, atualmente proibidas por lei.
É provável que a vitória de Noboa alimente ainda mais sua aproximação com Trump.
Organizações de defesa dos direitos humanos afirmam que suas políticas de segurança ocultam abusos.
"A situação é complexa e não há ventos favoráveis para o país", disse Andrés Maldonado, um trabalhador do setor privado de 37 anos.
P.A.Mendoza--AT