
-
Imersos na guerra, a dura vida dos idosos de um abrigo na Ucrânia
-
Papa recebeu e agradeceu equipe do hospital onde foi atendido
-
Centro para soldados russos feridos na Ucrânia no auge de sua capacidade
-
Definição legal de 'mulher' é baseada no sexo biológico, decide Suprema Corte britânica
-
Relógio de bolso de vítima do Titanic vai a leilão no Reino Unido
-
China pede a Trump que pare de 'ameaçar e chantagear'
-
Diretor de hospital de Gaza está preso em condições 'desumanas' em Israel
-
Presidente da China prossegue com ofensiva diplomática ao visitar a Malásia
-
China diz que 'não tem medo de lutar' na guerra comercial contra EUA
-
Polícia sul-coreana faz operação de busca em escritório de ex-presidente
-
OMS anuncia acordo histórico para prevenir e combater futuras pandemias
-
China registra crescimento acima do esperado antes da guerra tarifária de Trump
-
Trump abre caminho para novas tarifas sobre minerais e eletrônicos
-
Biden critica 'destruição' causada por Trump em primeiro discurso como ex-presidente
-
OMS anuncia acordo histórico sobre combate a futuras pandemias
-
Com Lautaro e Kane, Inter-Bayern tem duelo de matadores nas quartas da Champions
-
Responsável por boate dominicana se coloca à disposição da Justiça
-
Governo Trump se choca novamente com a Justiça por salvadorenho expulso por engano
-
Argentina recebe primeira parcela de novo empréstimo do FMI
-
Nvidia prevê perda de US$ 5,5 bilhões no envio de chips dos EUA à China
-
EUA diz que "bola está com a China" em relação às tarifas
-
Mavericks defendem transferência de Doncic: "Não há arrependimento"
-
Paramilitares anunciam governo rival no Sudão, após dois anos de guerra
-
Centenas de caminhoneiros estão parados no Paraguai por falta de pagamento de combustíveis pela Bolívia
-
Justiça argentina confirma julgamento de Fernández por violência de gênero
-
PSG perde para Aston Villa (3-2) mas avança às semifinais da Champions
-
Entre a inflação e os novos gostos, consumo mundial de vinho é o menor desde 1961
-
Barça perde na visita ao Dortmund (3-1), mas vai às semis da Champions
-
Hermès desbanca LVMH e se torna o grupo de luxo mais valioso do mundo
-
Mbappé só ficará de fora de um jogo por cartão vermelho contra Alavés
-
Real Madrid aposta em Mbappé para virar contra Arsenal
-
Ryanair avalia atrasar recepção de aviões da Boeing por causa do 'tarifaço'
-
Observadores da OEA e UE rejeitam denúncia de fraude eleitoral no Equador
-
Ex-presidente do Peru Ollanta Humala pega 15 anos de prisão por caso Odebrecht
-
Hamas diz que 'perdeu contato' com grupo que mantém israelense-americano refém
-
Luka Modric se torna coproprietário do Swansea, da 2ª divisão inglesa
-
Autoridade eleitoral do Equador refuta denúncia de fraude de candidata presidencial
-
Trump intensifica ameaças a Harvard, que se recusa a atender às suas exigências
-
Escritora relembra dia em que Vargas Llosa nocauteou García Márquez
-
EUA insiste em não "facilitar" retorno de imigrante deportado por engano
-
"É preciso jogar com cabeça, coração e colhões", diz Ancelotti
-
Negociações para trégua na Ucrânia 'não são fáceis', afirma chefe da Otan
-
Trump prevê cortar quase 50% do orçamento do Departamento de Estado (imprensa)
-
Trump repete que 'adoraria' mandar americanos para megapresídio em El Salvador
-
Mark Zuckerberg volta a depor para defender Meta
-
China ordena que suas companhias aéreas suspendam recebimento de aviões da Boeing
-
Xi Jinping começa visita à Malásia sob a sombra das tarifas de Trump
-
Weinstein volta a ser julgado em Nova York após anulação da primeira condenação
-
Guerra civil no Sudão completa dois anos sem paz à vista
-
Desarmamento do Hezbollah passa a ser opção sobre a mesa no Líbano

Empresas de videogames veem seus atores como 'dados' para a IA, diz sindicato em greve
A inteligência artificial (IA), tema central das greves de Hollywood no ano passado, provoca agora uma segunda paralisação de atores de uma indústria muito maior e no coração da tecnologia: os videogames.
O Sindicato dos Atores de Cinema(SAG-AFTRA) começou na sexta-feira (26) sua segunda greve em nove meses, desta vez contra os gigantes dos videogames, a frente de uma indústria que movimenta mais de 100 bilhões de dólares (R$ 565 bilhões na cotação atual) por ano.
Embora várias das reivindicações sejam semelhantes, como o consentimento e a compensação dos atores, cujas vozes e movimentos são utilizados pela inteligência artificial (IA) para moldar as personagens dos jogos, as negociações mais recentes trazem desafios particulares, segundo os negociadores.
As empresas de tecnologia, por sua natureza, tendem a ver os atores como “dados” para a IA, disse Ray Rodriguez, chefe das negociações contratuais.
“As atuações são equilibradas, determinadas pela psicologia da personagem e pelas suas circunstâncias. É isso que o torna atrativo”, disse Rodriguez à AFP.
Entretanto, “o fato de se verem como empresas tecnológicas” está diretamente relacionado com “a sua falta de vontade de perceber o valor da atuação”, acrescentou.
- "Sigilo" -
As discussões englobam cerca de 2.600 artistas que dublam vozes para videogames, ou cujos movimentos físicos são gravados para animar personagens gerados por computadores.
A medida ocorre após mais de um ano e meio de negociações infrutíferas entre o sindicato e empresas do setor, como a Activision, Disney, Electronic Arts e Warner Bros. Games.
As conversas são esporádicas. As companhias não nomearam negociadores em tempo integral e estão “absolutamente obcecadas com o sigilo”, disse Rodriguez.
Os personagens de videogames muitas vezes combinam atuações. Por exemplo, um personagem pode ter a voz de um ator e os movimentos de outro.
É uma forma “realmente agradável” de colaborar, disse Sarah Elmaleh, que está à frente do comitê de negociações do sindicato.
Entretanto, as empresas de videogames exploram esta ambiguidade criando atalhos legais nas suas contrapropostas, alertou.
Isto porque estas companhias podem utilizar a IA não só para reproduzir um ator, mas para criar “novas” vozes ou movimentos corporais a partir de um compilado de atuações humanas.
Conhecida como “IA generativa”, esta técnica pode dificultar os atores de rastrear seu trabalho e sua remuneração.
“É possível tentar ser evasivo nesta área de várias maneiras”, disse Elmaleh à AFP na Comic Con, que acontece nesta semana em San Diego, Califórnia.
- "Travar esta batalha" -
No ano passado, os bloqueios na porta dos estúdios de Hollywood, com a presença de algumas celebridades, chamaram a atenção para as greves.
O protesto da indústria dos videogames pede uma abordagem mais “surpreendente e diversificada”, disse Elmaleh, que sugeriu estratégias como visar “os criadores de conteúdos e o cenário virtual, bem como o presencial”, sem entrar em detalhes.
Para os locutores e dubladores de videogames, como Lindsay Rousseau, as ações na indústria não podem esperar, uma vez que a IA absorve rapidamente o seu trabalho.
“Faço personagens auxiliares, os NPCs (non-playing characters) que te dão missões, personagens com quem lutam e morrem, muitas vozes de criaturas”, explicou. “Esse é o primeiro trabalho que vai desaparecer”, completou.
Sem proteções contra a IA, apenas os dubladores famosos, no topo da indústria, ganharão a vida, enquanto estreantes ou aqueles com menos fama serão deixados de fora, alertou Rousseau.
Para os atores em situação vulnerável, que ainda estão avaliando o impacto das greves de Hollywood, a ideia de passar mais tempo de braços cruzados é assustadora.
Entretanto, “a forma como a greve aconteceu no ano passado nos deu razão”, disse Rodriguez.
“Não nos desencorajou de ir para outra luta por causa da IA. De fato, isso realçou o direito de travar esta batalha e a necessidade de travá-la agora”, completou.
P.Hernandez--AT