Arizona Tribune - OBS reconhece dificuldades na produção televisiva da cerimônia de abertura dos Jogos

OBS reconhece dificuldades na produção televisiva da cerimônia de abertura dos Jogos
OBS reconhece dificuldades na produção televisiva da cerimônia de abertura dos Jogos / foto: François-Xavier MARIT - AFP

OBS reconhece dificuldades na produção televisiva da cerimônia de abertura dos Jogos

Questionada sobre a transmissão da cerimônia de abertura para as emissoras de televisão, a unidade do COI responsável pela geração de imagens dos Jogos Olímpicos negou, nesta terça-feira (30), que o evento tenha sido um fracasso, mas reconheceu dificuldades ligadas à chuva e à dimensão do espetáculo.

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"Em produções ao vivo de complexidade semelhante, pode haver circunstâncias imprevistas, especialmente devido a condições meteorológicas adversas, como as da tarde de sexta-feira", defendeu a OBS (Olympic Broadcasting Services) em um comunicado escrito transmitido à AFP.

No entanto, a agência de produção audiovisual do COI mostrou-se "extremamente orgulhosa da cobertura oferecida às emissoras de todo o mundo" para a abertura dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

No domingo, o diretor artístico da cerimônia, Thomas Jolly, afirmou que o diretor britânico Simon Staffurth "perdeu muitos momentos".

Questionada pela AFP sobre o assunto, a OBS garantiu que apenas uma das cenas previstas para o programa de quatro horas não foi incluída na transmissão.

Segundo a empresa, trata-se da passagem dos aviões da 'Patrouille de France' sobre o Grand Palais, inicialmente prevista no final da Marselhesa cantada pela mezzo-soprano Axelle Saint-Cirel.

No entanto, outra sequência em que a 'Patrouille de France' desenhou um coração de fumaça vermelha no céu foi registrada como estava planejado, afirmou a OBS, embora esta sequência tenha sido alvo de críticas nas redes sociais.

"É verdade que devido às más condições climáticas o desenho do coração não permaneceu idealmente no céu", lamentou a empresa.

"Os programas ao vivo não são filmes e não oferecem o luxo de repetir tomadas, ter um timing perfeito, alcançar condições climáticas ideais ou fazer modificações na pós-produção", argumentou a OBS.

Criada em 2001, a empresa é responsável por filmar os Jogos e fornecer as imagens às emissoras de televisão de todo o mundo que adquiriram os direitos de transmissão.

A cerimônia de abertura no Sena, a primeira fora de um estádio, foi, segundo a empresa, a maior cobertura ao vivo já realizada.

O.Ortiz--AT